A emigração é um direito natural e inalienável, que é uma válvula de segurança que estabelece o equilíbrio entre riqueza e o poder produtivo de um povo, que é fonte de bem-estar para quem parte e para quem fica, aliviando o solo da super-população e
valorizando a mão-de-obra de quem fica, que pode, enfim, ser um bem ou um mal individual ou nacional, dependendo do modo e das condições de como se realiza,
mas que é quase sempre um bem humano, porquanto abre novos caminhos ao comércio, facilita a difusão das descobertas da ciência e das indústrias, funde e aperfeiçoa as civilizações e alarga o conceito de pátria para além dos fins materiais, tornando o mundo a pátria do homem...
Migração
Movimento de pessoas, grupos ou povos de um lugar para outro. Se optarmos por uma definição de dicionário, verificaremos que migrar é mudar, passar de uma região a outra, de um país para outro.
A migração é um fenômeno antigo e que se repete, com variada freqüência e intensidade, ao longo da história. Os grandes movimentos migratórios ocorridos em outras épocas tiveram sua causa nas invasões, conquistas, êxodos, mudanças sazonais, fome, superpopulação de determinadas regiões, entre outras.
Motivos semelhantes, às vezes agravados, aos das acentuadas correntes migratórias no passado, caracterizam as migrações atuais: a globalização, questões demográficas de certos países ou regiões, a violação de direitos, o desemprego, a desorganização das economias tradicionais, as perseguições, a discriminação, a xenofobia, a desigualdade econômica entre os países e entre o hemisfério norte e o hemisfério sul são algumas causas das grandes migrações da atualidade.
Migrante é, pois, toda a pessoa que se transfere de seu lugar habitual, de sua residência comum para outro lugar, região ou país. É um termo freqüentemente usado para definir as migrações em geral, tanto de entrada quanto de saída de um país, região ou lugar, não obstante existam termos específicos para a entrada de migrantes – Imigração – e para a saída – Emigração. É comum, também, falar em "migrações internas", referindo-se aos migrantes que se movem dentro do país, e "migrações internacionais", referindo-se aos movimentos de migrantes entre países, além de suas fronteiras.
Migração clandestina
A expressão se refere àquelas pessoas que, independentemente da razão porque migram, entram ilegalmente, sem portar qualquer Visto ou permissão, num país diverso do de sua nacionalidade ou residência legal. Embora seja difícil individuar as motivações exatas que induzem as pessoas a migrar clandestinamente, a própria realidade demonstra, de certo modo, que os migrantes assim procedem prioritariamente por motivos econômicos e movidos pela necessidade, em busca de emprego, de saúde, muitas vezes de oportunidades para estudar, para unir-se a familiares que residem no país, para fugir de situações de violência ou devido a violações dos direitos humanos, e, acima de tudo, sonhando sempre com melhores condições de vida. Leis restritivas e medidas excludentes por parte dos países acentuam significativamente o universo de migrantes clandestinos e migrantes em situação irregular ou ilegais. É comum usarmos como sinônimos os termos clandestino, ilegal, estrangeiro em situação irregular ou indocumentado. Não o são. Insiste-se, até mesmo por questões de considerar o estado emocional e a dignidade do ser humano, na distinção entre as várias situações. Em breves palavras, clandestino é o que entra num país sem portar Visto ou autorização para tal. Ao passo que, ilegal é o estrangeiro que se encontra num país em condições não condizentes com a legislação daquele país, embora, não necessariamente tenha entrado de forma clandestina. E, indocumentado ou em situação irregular, é o que não providenciou sua documentação ou que, após haver entrado legalmente no país, ali permaneceu além do período de autorização que recebera.
Migrante forçado
É assim chamado o que migra para um país que não o de sua nacionalidade ou residência por causas alheias à sua vontade. A origem destas causas pode ser econômica, política, social, desastres naturais, busca de sobrevivência. A Igreja denomina a estes migrantes de "refugiados de fato".
Refugiado
é "Toda a pessoa que, devido a fundados temores de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou opiniões políticas, se encontre fora do país de sua nacionalidade e não possa ou, por causa de ditos temores, não queira valer-se da proteção de tal país". Assim o define o art. 1-A da Convenção de Genebra sobre o Estatuto dos Refugiados, de 1951 e seu protocolo de 1967.
Segundo a legislação brasileira, é, também, considerada refugiada "a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigada e deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país" (Lei 9474/97, artigo 1º, inciso III).
O termo "refugiado" vem sendo também associado à pessoa ou grupos que são forçados a deixar seu país, embora não necessariamente "perseguidos", por fome, desemprego, questões raciais, étnicas, desordem política interna do país, motivos religiosos, e buscam segurança ou perspectivas de vida e sobrevivência em outros países. Quando, nestes casos, não se configuram todos os elementos legais que caracterizam o conceito de refugiado, estes migrantes são freqüentemente chamados de imigrantes econômicos ou refugiados de fato.
Imigração: movimento de pessoas ou de grupos humanos, provenientes de outras áreas, que entram em determinado país, com o intuito de permanecer definitivamente ou por período de tempo relativamente longo.
.......Se o fator econômico é preponderante na definição do país de destino, não devem ser esquecidos outros elementos que têm influência importante, quando não decisiva, na escolha do país em que pretende residir. Quando o fator de expulsão é criado por pressões políticas, perseguições religiosas, discriminações raciais, violação de direitos, torna-se importante ao imigrante encontrar o necessário clima de liberdade, segurança, de ausência de preconceitos e de melhores condições de vida.
.......Literalmente, imigrar significa entrar num país estrangeiro para nele viver.
.......Imigrante é o indivíduo que, deslocando-se de onde residia, ingressou em outra região, cidade ou país diferente do de sua nacionalidade, ali estabelecendo sua residência habitual, em definitivo ou por período relativamente longo.
Emigração: movimento de saída de pessoas ou grupos humanos de uma região ou de um país, para estabelecer-se em outro, em caráter definitivo ou por período de tempo relativamente longo. Além das causas econômicas, outras podem influenciar no desencadeamento de movimentos emigratórios, tais como questões políticas, religiosas, raciais ou ambientais.
Emigrar significa, pois, deixar um país para ir estabelecer-se em outro.
Por emigrante entende-se a pessoa que deixa sua pátria e passa a residir em outro país. As regiões ou países fortemente marcados por emigração são também chamados países ou regiões de origem dos migrantes e, em certas circunstâncias, países de expulsão de migrantes.
Deslocados internos (desplazados)
Entende-se por deslocadas ou desplazadas as pessoas que são forçados a migrar dentro do próprio país por motivos de violência interna, luta armada, violação generalizada e sistemática dos direitos humanos, grave desordem pública, incapacidade dos governos de garantir segurança a seus cidadãos, entre outras causas. Vivem situação semelhante à dos refugiados, mas permanecem no território do próprio país.
Anistia aos estrangeiros
Entende-se, por anistia, o perdão e/ou a definição por parte do Estado de uma ação jurídica que possibilite a regularização migratória, sem penalidades, aos estrangeiros que residem no país de forma irregular. A possibilidade de concessão de uma anistia aos estrangeiros é sempre vista pelos imigrantes como uma esperança de sair da condição de indocumentados ou da clandestinidade, livrando-se da exploração a que ficam sujeitos quando vivem sem a necessária documentação.
A anistia é, outrossim, um passo decisivo para o acesso às condições mínimas para o exercício da cidadania na sociedade em que os imigrantes vivem. O Brasil concedeu anistia aos estrangeiros em situação irregular em 1981, 1988 e em 1998. Na última, 40.909 pessoas se documentaram, sendo 9.229, chineses (República Popular da China), 9.155 bolivianos, 3.177 argentinos, 2.703 uruguaios, 2.462 coreanos, 2.335 libaneses, 2.320 peruanos, 1.784 chilenos, 1.156 paraguaios e 954 portugueses. As outras 120 nacionalidades somaram 6.855 pessoas, e, sem nacionalidade (apátridas) registraram-se 11 pessoas.
ACNUR
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - Órgão das Nações Unidas, criado pela Assembléia Geral da ONU, em 1950. Tem sede em Genebra, Suíça. Possui Missões de Representação em 116 países. Tem os objetivos fundamentais de garantir a proteção jurídica internacional dos refugiados e reafugiadas e a busca de soluções duradouras, mediante a viabilização da repatriação voluntária (jamais pode ser forçada), e a atuação, em conjunto com o Governo, para a integração dos refugiados no país de acolhida ou reassentamento em outro país.
As ações do ACNUR têm caráter humanitário, social e apolítico. A proteção é a essência de sua atividade, procurando garantir que aos refugiados se conceda o amparo legal de que necessitam para sua proteção e segurança, assim como a garantia de não serem devolvidos, expulsos ou forçados a retornar a um país onde se exponham à perseguição ou a outras ameaças contra sua vida. Por mandato especial, o ACNUR pode também intervir em benefício de pessoas ou grupos em situações de risco, tais como os apátridas (pessoas sem nacionalidade ou cuja nacionalidade é controversa) e, em certos casos, as pessoas ou grupos "deslocados" dentro do seu próprio país.
VOCÊ SABIA QUE:
1.Dados do Ministério das Relações Exteriores de 2008 revelam que existem aproximadamente cinco milhões de brasileiros vivendo fora do País. Onde estão?
- Estados Unidos e Canadá: 2.200.000
- Europa: 950.000
- América Latina: 820.000
- Japão: 305.000
- África: 110.000
Outros países: 120.000
2 . Cresce número de Refugiados, revela a ONU
Conflitos armados e perseguições têm forçado um número cada vez maior de pessoas a abandonarem suas casas – e, muitas vezes, até mesmo seus países.
As estimativas do relatório (Tendências Globais 2007) mostram que houve um aumento recorde: hoje são 11,4 milhões de refugiados (pessoas que tiveram de deixar seus países e 26 milhões de deslocados (pessoas que tiveram de se mudar dentro do próprio país)- um total de 37,4 milhões.
O Brasil abriga hoje quase 4 mil refugiados de 70 países.
A Colômbia é o país com maior número de refugiados internos: 3 milhões de pessoas
República D.do Congo- 1,3milhão de refugiados internos
São pessoas traumatizadas pela violência que sofreram e chegam com alto índice de sofrimento psíquico e necessidade de atendimento psicológico. (ACNUR 2008
(
3.Trabalhadores Estrangeiros:
Cerca de 800 mil trabalhadores estrangeiros atuam legalmente no mercado de trabalho brasileiro. Outros 400 mil trabalhadores atuam de forma irregular. (Ministério do Trabalho)
4.Estudantes Internacionais:
Segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico de 2006, aproximadamente 22.391 universitários e pós-universitários brasileiros estudam no exterior. Estima-se que há quase 10 mil brasileiros estudando em países da América Latina e do Caribe. Só na Bolívia há algo como 6.000 estudantes.
O número de estudantes estrangeiros no Brasil, segundo dados do Censo 2000 era de 13.897. Mais de 80% desses estudantes encontram-se nas regiões Sudeste e Sul do país.
5.Remessas dos Emigrantes:
As remessas que os emigrantes de países em desenvolvimento enviaram para suas famílias somaram mais de US$ 300 bilhões em 2007. (BID e FIDA)
Os emigrantes brasileiros enviaram US$ 7,3 bilhões. Foi a maior remessa na América do Sul, à frente dos US$ 4.516 bilhões da Colômbia.
6. Itália fecha o cerco aos imigrantes ilegais.
Cerca de 130 mil imigrantes brasileiros- entre legais e ilegais- vivem em território italiano. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados(Acnur), o Vaticano e organizações humanitárias também se mostraram indignados e alegam que a Itália está violando direitos humanos internacionais. Zero Hora, 14 de maio de 2009
7.Imigrantes ilegais que chagam à Itália por barco vindos da África
Em 2004 - 13.600 imigrantes
Em 2005 - 22.900 “
Em 2006 - 22.000 “
Em 2007 - 20.400 “
Em 2008 - 36.000, segundo estimativas do Ministério do Interior Italiano
8) Segundo um relatório de 2008 da Organização Internacional para as Migrações (OIM), atualmente há mais de 200 milhões de migrantes internacionais no mundo, dos quais 25 milhões são latino-americanos. Uma grande quantidade deles emigrou para o Norte, principalmente aos Estados Unidos, onde atualmente existem 12 milhões de imigrantes de origem mexicana, a metade dos quais entrou nesse país (onde residem em situação irregular) uma década e meia a partir da data em que entrou em vigor o Tratado de Livre Comércio da América do Norte; além desses, existem mais 5 milhões de latino-americanos (centro-americanos e sul-americanos) e do Caribe. Outra parcela importante desses latino-americanas/os emigrou para a Europa.
Calcula-se que a meados de 2007 residiam aproximadamente 3 milhões na União Européia, um número importante registrado nos últimos cinco anos. A Espanha é o país que mais recebeu latino-americanos, onde calcula-se que vivem mais de 1 milhão de equatorianos, bem como milhares de colombianos, argentinos e bolivianos.
Fonte: http://www.adital.com.br/Site/noticia.asp?lang=PT&cod=36584 em 18.12.08 - AMÉRICA LATINA.
9) Vários milhões de pessoas emigraram na América Latina há mais de uma década para ocupar parte dos postos de trabalho nos países do norte. O número de imigrantes que se movem intra-regionalmente também aumentou.
Estima-se que 5,6% dos cidadãos estrangeiros que vivem no México vêm da Guatemala. A Colômbia tem 4 milhões de nacionais no exterior e outros 4 milhões de deslocados e migrantes forçados no interior do país. A Venezuela é o terceiro receptor de colombianos depois da Espanha e dos Estados Unidos. Na América Central, a Costa Rica tem 700 mil imigrantes, dos quais 70% são nicaraguenses.
A Argentina é residência oficial para 300 mil paraguaios, 250 mil bolivianos, 200 mil chilenos e mais de 100 mil peruanos. O Brasil tem mais de 4 milhões de emigrantes, dos quais 1,5 milhões estão nos estados Unidos.
10) Crise, migrações e desemprego:
A partir da crise econômica, as taxas de desemprego nos países desenvolvidos aumentaram muito, atingindo a milhares de imigrantes latino-americanos. Os Estados Unidos, em 2008, alcançaram o índice máximo de desemprego nos últimos 14 anos. A Espanha, o maior receptor de imigrantes latino-americanos, alcançou o pior índice de desemprego quando aproximadamente 3 milhões de pessoas estavam desempregadas. Esse desemprego massivo tem dado vez a um debate sobre o retorno de milhões de imigrantes latino-americanos dos Estados Unidos e da União Européia para seus países de origem.
Alguns estudiosos dizem que ainda não há evidência empírica sólida sobre o retorno iminente de milhares de migrantes devido à crise econômica que os países desenvolvidos enfrentam, onde a queda da produção industrial e o consumo minoritário, juntamente com o incremento do desemprego, sem dúvida, causará impacto na vida dos migrantes e de suas famílias, que terão que utilizar recursos e estratégias sociais e econômicas para permanecer nesses países, pois sabem que em seus próprios países estariam em pior situação, porque também lá cresce o desemprego. Porém, esses migrantes permanecerão onde estão não só porque têm maior flexibilidade no trabalho, mas porque ultimamente e de maneira considerável desenvolveram o auto-emprego.
A OIM, em seu relatório de 2 de dezembro de 2008, augura que a migração irregular aumentará com a crise econômica, pelo que recomenda aos governos dos países ricos que apliquem uma verdadeira política de gestão desses fluxos crescentes, uma política eficaz, que permita equilibrar as chegadas de viajantes com a demanda do mercado de trabalho, e que combatam a xenofobia.
A repressão e o controle dos fluxos migratórios contribuem para a conformação de um mercado de trabalho global e precarizado.
Não se trata de impedir as migrações de trabalhadores desqualificados; mas de desenvolver os mecanismos para que a mão de obra que chegue aos países desenvolvidos se empregue em condições precárias e regresse a seus países de origem sem gerar gastos adicionais para os países receptores.
No ano de 2005, iniciaram-se os operativos denominados de "Tolerância Zero" ao longo da fronteira entre EUA e México. Essas operações têm como objetivo submeter os migrantes indocumentados a um julgamento federal para ser processados pelo "delito federal" de "ingressar ilegalmente" a esse país.
Por outro lado, depois de várias tentativas para estabelecer um mecanismo maior para regular os fluxos migratórios para a União Européia, no dia 18 de junho de 2008 foi aprovada pelo Parlamento Europeu a chamada ‘Diretiva de Retorno’, mediante a qual se busca criminalizar ainda mais os 6 milhões de imigrantes em situação irregular, ao pretender dar mais poder aos Estados membros para repatriar os "sem documentos", depois de que estas poderiam estar detidos por um período de 6 a até 18 meses.
O certo é que os governos dos Estados Unidos e de várias nações da União Européia, em particular a Espanha e a Itália, estão aproveitando a crise econômica e o desemprego que esta produz para endurecer suas políticas de imigração com a finalidade de estabelecer mecanismos de maior controle e regulação dos fluxos migratórios.
O principal mecanismo que já está sendo instrumentalizado para o controle e regulação dos fluxos é o da contratação de origem dos trabalhadores migrantes por meio de Programas de Trabalhadores Temporários.
A criminalização das/os trabalhadoras/es migrantes mediante leis ou normativas está criando uma maior vulnerabilidade dos que estão em situação irregular que, além disso têm que suportar a discriminação e o assédio e o rechaço de diversos setores sociais dos países de recepção.
10) Alternativas, luta e demanda das/os migrantes por Cidadania Universal e por Um Mundo Sem Muros.
Frente a esta situação, a Aliança Social Continental, o Grito dos Excluidos e outras organizações levantam a bandeira da Cidadania Universal e de uma integração dos povos baseada sobre novos princípios de solidariedade, complementaridade, respeito à dignidade humana e responsabilidade com a natureza, entre outros.
Definimos a Cidadania Universal que reconhece a todo ser humano ser titular de direitos econômicos, sociais, políticos e culturais, com respeito à diversidade, onde estejam. A Cidadania Universal compreende:
-Acesso e pleno desfrute dos direitos humanos e políticos consagrados pelos direitos internacionais e nacionais sobre essas matérias, inclusive o direito ao voto. É imprescindível que todos os governos assinem, ratifiquem e ponham em prática a Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos dos Trabalhadores Imigrantes e de suas Famílias.
-Não criminalização das pessoas migrantes devido à situação administrativa em que se encontrem, pois não existe ser humano ilegal.
-Livre circulação das pessoas migrantes em nossa região, bem como nos Estados Unidos e na Europa (os principais destinos dos migrantes latino-americanas/os).
-Regularização Geral, pois para poder chegar a uma verdadeira integração dos povos é necessário que todas as pessoas tenham asseguradas as mesmas condições de acesso a uma vida digna.
-A partir dessa perspectiva, condenamos a ‘Diretiva de Retorno’, a ‘Tolerância Zero’ e os ‘Muros da Vergonha’ que a EU e os estados unidos erigem como muros visíveis e invisíveis à dignificação das pessoas migrantes.
-A Cidadania Universal é uma urgência atual no mundo no qual acontecem as migrações,
-Que a migração seja uma eleição livre das pessoas e não uma imposição, uma opção forçada.
http://www.adital.com.br/Site/noticia.asp?lang=PT&cod=36584