sábado, 24 de abril de 2010

Os pobres não são estúpidos ao migrarem para as cidades.

Os pobres não são estúpidos. Ao migrarem do campo para as cidades, tendência mundial, que muitos analistas veem como irreversível, fazem isso após avaliarem suas condições de vida em áreas rurais e compararem com o que encontrarão nas cidades. Folha de S.Paulo / 29/03/2010 Entrevista Williun Cobbetti-Diretor geral da Aliança de cidades

Migração Internacional

No cenário mundial, é possível dividir os emigrantes em 2 grupos: a) Voluntários b) Forçados O 1º grupo, majoritário, é formado pelos que se dirigem a outros países em busca de trabalho, estudo ou para se ajuntar a familiares. O 2º grupo é composto dos que têm de deixar o país de origem em virtude de desastres ambientais, conflitos ou perseguições: são os refugiados. Segundo o Relatório de desenvolvimento humano de 2009, realizado pelo PNUD, - cerca de 195 milhões de pessoas vivem fora do país de origem; - os EUA é o país que mais possui habitantes de outras nacionalidades, em torno de 39 milhões de pessoas. - do total de imigrantes no mundo, em torno de 14,2 milhões são refugiados. Segundo o relatório do PNUD, estima-se que, em 2010, 60% das migrações ocorram entre países em desenvolvimento. Mas os países desenvolvidos ainda são o destino de muitos imigrantes. Sob grande pressão migratória, essas nações - como Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e as da Europa Ocidental – tomam medidas para restringir a entrada maciça de imigrantes. Estes, aceitam refugiados e parentes de imigrantes já estabelecidos, mas tentam evitar a mão de obra desqualificada. Buscam, ainda, atrair profissionais mais qualificados de cada área, o que provoca a “fuga de cérebros” dos países em desenvolvimento. Almanaque Abril 2010 Página 125

Emigrante volta e remessa cai 34%

Retorno de brasileiros em razão da melhora da economia local e crise em países ricos reduzem envio de recursos. Segundo o BID(Banco Inter-americano de desenvolvimento) os brasileiros mandaram 34% menos dinheiro que em 2008, ou US$ 4,7 bilhões, o segundo maior montante na região, só atrás do México. Motivo: Os brasileiros começaram a retornar antes da crise e dois destinos dos brasileiros (EUA e Japão) enfrentam uma das piores crises econômicas da história. No Japão, o governo ofereceu incentivos para que os migrantes retornassem aos seus países. O Brasil, além de receber menos dinheiro do exterior, está se tornando um pólo de atração para os trabalhadores estrangeiros. No ano passado, os imigrantes (bolivianos, paraguaios, chineses, entre outros) enviaram US$ 669 milhões para seus países de origem, o maior montante histórico e 7% mais em em 2008. http://www.folha.uol.com.br/ B8 Dinheiro, 05 de março de 2010

Tráfico de pessoas

Somos conscientes de que só com muito trabalho e, acima de tudo, muita dedicação para com os cidadãos, sejam eles brasileiros ou não, é que iremos avançar no combate a um crime tão cruel como é o tráfico de pessoas.
Romeu Tuma Júneor- Delegado da Polícia civil/ Secretário Nacional de Justiça e responsável pelo departamento de tráfico de pessoas do Ministério da Justiça. Folha de São Paulo 16/02/2010 Pg.Opinião A3

Suriname afugenta brasileiros

Suriname - Garimpo cobre 80% do país. Proporciona a prostituição e tráfico de mulheres. A língua que mais cresce é o português. Há Bairros só de brasileiros. A mineração artesanal do ouro cresceu. Há 15 a 18 mil brasileiros vivendo no país. São faladas 14 línguas. O território é menor que o estado do Paraná.
Folha de São Paulo A7 / de 30 de dezembro de 2009 Pg. MUNDO

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Brasil atrai grande número de imigrantes bolivianos

Nos jornais brasileiros, não são raras as notícias sobre oficinas de costura que empregam bolivianos em forma de trabalho escravo. Verdade ou exagero, a colônia boliviana cresce na maior metrópole latino-americana. Em alguns trabalhos acadêmicos sobre o assunto, chega-se a falar de "senzalas bolivianas", numa referência a oficinas de costura, onde os imigrantes daquele país ganham por hora e por isso se auto escravizam em jornadas absurdas de trabalho e condições desumanas de moradia. Além do medo de serem descobertos, quando vivem ilegalmente no Brasil. "Como em todo lugar do mundo, os que não têm documento são explorados. Isso acontece em qualquer lugar e aqui é a mesma coisa. Nem sempre no ramo da costura, mas também em outros setores, como nas oficinas mecânicas, por exemplo. Uma empresa formal não vai se arriscar a contratar um clandestino, o que faz com que, quando eles conseguem trabalho, aceitam salários muito mais baixos do que o normal", diz Carlos Sotto, há 39 anos no Brasil e um dos idealizadores da feira da Praça Kantuta. Estimativas extraoficiais, como a citada em texto publicado pelos pesquisadores Renato Cymbalista e Iara Rolnik Xavier, falam de 100 mil bolivianos vivendo na cidade, em sua maioria jovens, de baixa escolaridade, empregados na indústria do vestuário. Há fontes que chegam a mencionar um total de 200 mil. Para o Brasil, essa migração recente é um fato praticamente inusitado. Embora país de imigrantes, as últimas levas de imigração em massa já estão há muito enterradas no imaginário brasileiro. Essa tendência recente reflete, segundo Souchaud, a nova posição geopolítica assumida pelo Brasil na América Latina. "O papel do Brasil na região está crescendo cada vez mais. O Brasil não era um país de imigração muito importante para os vizinhos, ao contrário da Argentina, que assumia no passado esse papel de polo migratório regional. Agora o Brasil está assumindo essa função. Isso engloba vários aspectos: a posição do país na região, a forma como ele se autodefine, as relações que tem com os vizinhos e um conhecimento melhor destes vizinhos", ressalta o geógrafo. Autora: Soraia Vilela Deutsche Welle, 18/03/10 : http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5208328,00.html

Mais de 2.400 ex-combatentes ruandeses repatriados desde 2009

Mais de 2.400 ex-combatentes ruandeses, dos quais 1.876 das Forças Democráticas de Libertação de Ruanda (FDLR) que se concentravam no leste da República Democrática do Congo (RDC), foram repatriados desde o início de 2009 a março de 2010 pela Missão da ONU na RDC (Monuc), anunciou quarta-feira o seu porta-voz. De janeiro a março de 2010, “312 combatentes das FDLR e 375 dependentes” (membros da sua família) foram repatriados, que “se juntam aos 1.564 combatentes das FDLR e 2.187 dos seus dependentes” já regressados em 2009, ou seja um total de 1.876 repatriados das FDLR, detalhou o porta-voz da Monuc, Madnodje Mounoubai, durante uma conferência de imprensa. Cerca de 500 outros ex-combatentes ruandeses foram igualmente repatriados, vindos de grupos armados congoleses, como o Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), ex-movimento rebelde cujos membros foram integrados no exército de Kinshasa no início de 2009. Desde 2009, o total dos combatentes rwandeses que regressaram ao Ruanda pelo processo DDRRR (Desarmamento, desmobilização, repatriamento, reintegração e re-instalação) da Monuc, estabelece-se em 2.426. Por outro lado, de 2009 e até março de 2010, 16.991 civis rwandeses foram igualmente repatriados pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (HCR). No total, 21.992 ruandeses (combatentes, dependantes e civis) foram assim reenviados ao seu país neste período. Em finais de março, um coronel e chefe de uma facção dissidente das FDLR, Ngoboka Rashidi, acompanhado de seis guarda-costas e uma dezena de dependentes, deslocaram-se à Monuc em Goma (leste, capital da província do Kivu-Norte) para serem repatriados para o Rwanda. Desde 2002, a Monuc assegura o repatriamento voluntário para o seu país de combatentes estrangeiros e suas famílias presentes na RD Congo. O exército congolês, apoiado pela Monuc, leva a cabo desde Janeiro uma importante operação no Kivu Norte e Sul contra as FDLR, dos quais alguns participaram no genocídio de 1994 no Ruanda, que causou segundo a ONU cerca de 800.000 mortos, essencialmente da minoria tutsi. O Ruanda e a RD Congo, dois países vizinhos da região dos Grandes Lagos na África central, tiveram conflitos armados em meados dos anos 1990, favorecendo o deslocamento massivo das populações, de um lado como do outro. O genocídio no Ruanda em 1994 provocou o pico deste êxodo para a RD Congo. Fonte: Angola Press Refugees United Brasil, 08/04/10: http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/04/08/mais-de-2-400-ex-combatentes-ruandeses-repatriados-desde-2009/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29

RDC apela aos refugiados para regressarem ao país

Uma fonte próxima do presidente da República Democrática do Congo (RDC) convidou os 115 mil compatriotas refugiados no norte do vizinho Congo-Brazzaville a regressarem ao seu país, numa declaração difundida hoje, terça-feira, pela rádio pública congolesa. Durante uma visita ao Congo, Louise Mayima Kasendé, diretora adjunta do gabinete do presidente, Joseph Kabila, apelou aos seus compatriotas que tinham fugido dos confrontos inter-étnicos na província do Equador (nordeste da RDC) para regressarem para casa. “Não resta outra solução aos refugiados do que regressarem ao país porque a maior parte das zonas que abandonaram estão agora seguras”, declarou Mayima Kasendé. Em 14 de março de 2009, ela havia participado nas manifestações comemorativas da morte de Edith Lucie Bongo, filha primogénita do presidente Sassou Nguesso e esposa do antigo presidente gabonês, Omar Bongo Ondimba, que faleceu em junho de 2009. Segundo agências humanitárias, desde fim de outubro de 2009, pelo menos 115 mil refugiados da RDC atravessaram o rio Ubangui, fronteira natural entre os dois países, e abrigaram-se em várias zonas de Likouala. As autoridades de região de Likouala fazem alusão ao estado de grande insegurança, provocada pela forte presença de militares e dos insurgentes nas suas zonas de origem. A 12 de março de 2010, as Nações Unidas colocaram no lugar uma ponte aérea entre Ponta-Negra (sul) e Impfondo, capital da Likouala, para encaminhar uma ajuda alimentar aos refugiados. Fonte: Angola Press Refugees United Brasil, 16/03/10: http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/03/16/rdc-apela-aos-refugiados-para-regressarem-ao-pais/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29