quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Distribuição dos refugiados no mundo

O drama de milhões que são forçados
a sair de casa.
De acordo com a ONU, 43,3milhões
de pessoas foram obrigadas a deixar suas cidades ou países.
27 de junho de 2010 http://www.zerohora.com/ Mundo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Moçambique comemora hoje 35 anos como país livre e soberano

Moçambique comemora hoje 35 anos da independência, conquistada cinco séculos depois do domínio português.
Às 00:00 de 25 de junho de 1975, Samora Machel, primeiro Presidente moçambicano, proclamou a “independência total e completa” do país.
As Irmãs Missionárias Scalabrinianas marcam presença em Ressano Garcia /Maputo -Moçambique e
Maputo-Moçambique http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?catogory=Moçambique 25-Jun-2010 - 10:52

Africanos são a maioria dos refugiados que vivem no Brasil

O Brasil possui 4.131 refugiados de 72 países, em sua maioria africanos, revelou neste sábado (20 de junho) relatório oficial apresentado por ocasião do Dia Mundial do Refugiado. O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) afirmou que 67% das pessoas que ganharam esse status no Brasil são africanas, com 42% do total de nacionalidade angolana (1.735 pessoas). O idioma, os laços históricos e a identidade cultural foram a principal causa para que os refugiados da guerra civil de Angola, que durou cerca de 30 anos, escolhessem o Brasil como sua nova moradia. No entanto, o número de angolanos refugiados ficou estável com o fim da guerra, no começo desta década. O número que mais cresce de refugiados no Brasil é o de colombianos, que, com 551 pessoas, representa 13,4%. Em seguida vem os cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), com 359; da Libéria, com 259; e do Iraque, com 188. O Conare e o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) apontaram a "pluralidade cultural" e o "espírito acolhedor" do brasileiro como as principais motivações para que muitos refugiados tenham escolhido o país, e não uma nação desenvolvida, como costuma acontecer. 20-Jun-2009 - 23:12 http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=22829

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Investidores brasileiros estão em pelo menos nove países da África

Empresários brasileiros vão à África plantar soja, algodão, milho e outros produtos.
Atraídos pelo baixo custo de produção e a proximidade com mercados da Europa, da Ásia e do Oriente Médio. Para atrair investidores, governos oferecem isenção tributária e boas condições de financiamento. Investimento no setor agrícola cresce em Angola.
Empresas brasileiras já estão em pelo menos outros seis países da África, cultivando cana-de-açúcar e arroz.
Folha de S. Paulo, 17 de junho de 2010 Mercado pg.B7

sábado, 19 de junho de 2010

O Fenômeno da Mobilidade Humana

XIX Assembléia Plenária do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, dedicada a estudar o fenômeno da mobilidade humana – em transformação e em crescimento – para oferecer respostas, em primeiro lugar, à pessoa.
A Igreja faz uma análise do fenômeno e se interroga sobre a mobilidade humana, chama em causa a corresponsabilidade dos Estados e das organizações internacionais na administração dos fluxos migratórios e não só. Sobretudo, recomenda combater toda forma de discriminação e intolerância e que a dignidade humana seja garantida em todo tempo e lugar. Os trabalhos foram abertos pelo presidente do dicastério vaticano, Dom Antonio Maria Vegliò. O Arcebispo ressaltou os princípios orientadores da solidariedade e subsidiariedade - que favorecem o autêntico desenvolvimento - fazendo votos de uma maior colaboração entre governos, organismos internacionais e comunidades eclesiais. Em seguida, foi a vez do Secretário do organismo, Dom Agostino Marchetto, que pediu aos agentes pastorais que conservem uma comunhão universal, sem fronteiras geográficas, históricas e culturais. Por sua vez, o Secretário-Geral da Comissão internacional católica para as migrações, Johan Ketelers, se deteve sobre as rápidas transformações em andamento nas sociedades atuais, que impõem correções de rota a todos os sujeitos, governos e não, envolvidos em projetos de corresponsabilidade, em contextos complexos e diferenciados. O Diretor do Serviço internacional dos Jesuítas para refugiados, Pe. Peter Balleis, ressaltou que o movimento forçado de pessoas é causado por conflitos, pobreza, desigualdade, injustiça e violações dos direitos humanos, mau governo, ou mesmo, por catástrofes, razão pela qual a gestão dos fluxos migratórios se revelou muitas vezes totalmente inadequada. O representante regional do Mediterrâneo da Organização internacional das migrações (Oim), Peter Shatzer, que abordou o delicado tema dos refugiados privados do direito de exílio, e o vergonhoso tema do tráfico de seres humanos. O Conselheiro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o padre jesuíta Pierre Martinot-Lagarde, falou sobre a crise da indústria da aviação civil e as suas conseqüências sobre os passageiros e trabalhadores do setor. (RL)
Cidade do vaticano, maio de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Acordo em Copenhaga irá evitar migrações forçadas

Um acordo na cimeira de Copenhaga é essencial para evitar uma aceleração da migração forçada, fenômeno que já está afetar os continentes asiático e africano na sequência das alterações climáticas, alertou hoje o secretário-geral da ONU. "Estamos num período crítico", afirmou Ban Ki-Moon, na sessão de abertura do 3.º Fórum Mundial sobre Migração e Desenvolvimento (GFMD), a decorrer em Atenas sob o patrocínio das Nações Unidas. "As populações terão de deslocar-se devido às condições climáticas, nomeadamente por causa de secas prolongadas, tempestades e incêndios", referiu o responsável. Esta ameaça "é já visível em países como o Bangladesh, onde as inundações obrigam o deslocamento de milhões de pessoas, e em países africanos, onde a seca provoca a desertificação das zonas rurais", acrescentou. "Precisamos de uma acção por parte dos governos em Copenhaga e vamos continuar a promover objectivos mais ambiciosos e um acordo o mais ambicioso possível", concluiu Ban Ki-Moon. Durante os próximos dois dias, o GFMD estará reunido em Atenas com representantes de 40 organizações internacionais e regionais para discutir o impacto económico das migrações e debater propostas para melhorar a integração dos migrantes. Esta é a terceira edição deste Fórum, criado em 2006 pelo antigo secretário-geral da ONU Kofi Annan. Na cimeira da ONU sobre o clima em Copenhaga, entre 07 e 18 de Dezembro, a comunidade internacional vai tentar alcançar um acordo para suceder ao Protocolo de Quioto (1997), que expira em 2012. O encontro na capital dinamarquesa é para muitos a última oportunidade para combater as alterações climáticas e definir os papéis dos vários actores internacionais na luta contra o aquecimento global http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1410458&seccao=Biosfera por Lusa /04 Novembro 2009/ONU

Alterações climáticas e as migrações forçadas

As crises mundiais, as alterações climáticas, os conflitos e as violações dos direitos humanos vão conduzir à migração forçada de mil milhões de pessoas até 2050. O número é avançado pela organização Christian Aid, das igrejas cristãs britânicas. No documento, intitulado “Maré Humana – a verdadeira crise migratória”, a organização lembra que o número de migração forçada é já muito elevado – 163 milhões de pessoas. “No futuro, as alterações climáticas vão fazer este número disparar”, refere a Christian Aid, que apela a uma “ação urgente” da comunidade internacional para que adopte “fortes medidas de prevenção”. Segundo a organização, “ao ritmo atual, mil milhões de pessoas serão forçadas a deixar as suas casas até 2050″, e o aquecimento global “vai reforçar os atuais fatores de migração forçada e acelerar a crise migratória emergente”. O relatório explica que 645 milhões de pessoas vão migrar devido a grandes crises, quando atualmente são 15 milhões por ano, 250 milhões vão deslocar-se devido a fenômenos ligados às mudanças climáticas (inundações, seca e fome) e 50 milhões por causa de conflitos e violações dos direitos humanos. O documento diz que as alterações climáticas vão agravar os conflitos e as catástrofes naturais. A organização não governamental alerta para a crescente deslocação de populações no século XXI. Entre os países que deverão ser mais afetados pela deslocação forçada de pessoas estão a Colômbia, o Mali e a Birmânia. Segundo os autores do relatório “a migração forçada é já a maior ameaça para as populações pobres dos países em desenvolvimento”. Mas “o impacto das alterações climáticas é a grande e assustadora incógnita desta equação”. Criada para ajudar os refugiados da II Guerra Mundial, a organização lança este relatório no âmbito da sua 50ª recolha de fundos ao domicílio no Reino Unido e espera com esta ação conseguir 15,5 milhões de libras (22 milhões de euros).
http://geographicae.wordpress.com/2007/05/19/alteracoes-climaticas-e-as-migracoes-forcadas/

Seminário visa esclarecer direitos e impedir migrantes de cair no Tráfico de Pessoas

"Brasileiras e Brasileiros no Exterior: migrantes ou vítimas? - Perspectivas de Enfrentamento ao Tráfico Internacional de Pessoas", é o tema do seminário que será realizado amanhã (17) no Ministério Público de Goiás. A iniciativa é do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado (NETP-GO). De acordo com Saulo de Castro Bezerra, coordenador do NETP-GO, o objetivo do evento é fazer com que as pessoas conheçam melhor o trabalho do Itamaraty. "A ideia é esclarecer o que o Itamaraty pode fazer pelos brasileiros que pensam ir ou que já se encontram no exterior", explicou. "Não queremos cercear o direito de ir e vir de cada um, mas é importante que eles (migrantes) saiam do país bem informados sobre seus direitos no Brasil e seus direitos no país que irão morar. Isso é necessário para que não se tenham mais vítimas, mas sim, migrantes legais e bem informados", ressaltou.
http://www.adital.com.br/hotsite_trafico/noticia.asp?lang=PT&cod=48653 Quinta-Feira, 17 de junho de 2010 16.06.10 - BRASIL

Brasil recebeu 4 mil refugiados em 2009

Apesar de estar em uma região sem grandes conflitos, o Brasil deu abrigo em 2009 para 4,2 mil refugiados procedentes de quatro continentes, em sua maioria africanos, revelou relatório das Nações Unidas divulgado ontem, em Brasília. Segundo o estudo Tendências Globais 2009, elaborado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a maior parte dos refugiados no ano passado veio de Angola e da Colômbia. Chegaram ao Brasil refugiados da África (2.798), Américas (959), Ásia (443) e Europa (98). Trata-se do mais elevado número de deslocamentos forçados desde meados da década de 1990. Rumo Brasileiro Os refugiados e suas origens Angola-1.688 pessoas Colômbia- 589 pessoas República Dem do Congo- 420 pessoas Libéria- 259 pessoas Iraque 199 pessoas

Zero Hora, 16 de junho de 2010 /Mundo pg 27

sábado, 5 de junho de 2010

Dia Mundial do Refugiado 2010

O Dia Mundial do Refugiado deste ano tem como tema “Casa”, em reconhecimento ao sofrimento de mais de 40 milhões de pessoas que foram forçadas a se deslocar em todo o mundo. Entre elas estão cerca de dez milhões de refugiados sob os cuidados do ACNUR. No ACNUR, ajudamos as pessoas a encontrarem um novo lar e novos futuros por meio do reassentamento, da repatriação voluntária e da integração local. Na maioria das vezes, e quando é possível, os refugiados preferem retornar a seus países de origem. Entretanto, com os conflitos continuando ou se intensificando em muitos países, é cada vez mais difícil encontrar um novo lar para essas pessoas e permitir que elas recomecem suas vidas. Para o Dia Mundial do Refugiado deste ano, estamos organizando eventos em todo o mundo para destacar a situação dos refugiados que estão sob nossos cuidados e advogar em favor dos seus interesses e necessidades. Pedimos a você que pense sobre o que significaria ser um desses milhões de seres humanos. E pedimos a você que contribua da forma que for possível para ajudá-los a reconstruir suas vidas. O Dia Mundial do Refugiado é celebrado nos dia 20 de junho, conforme resolução da Assembléia Geral da ONU que criou a data em expressão de solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado nesta mesma ocasião. No Brasil serão realizados os seguintes eventos: • Rio de Janeiro, 07 a 09 de junho: Feira Acadêmica com refugiados e estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no campus da UERJ • Rio de Janeiro, 11 de junho: Cerimônia de Abertura da Copa do Mundo 2010 – sessão especial para refugiados, na Cáritas RJ • Santos, 17 e 18 de junho: 1º Seminário Nacional Cátedra Sérgio Vieira de Mello, no campus da UNISANTOS • São Paulo, 18 de junho (a confirmar): atividade cultural “Novos caminhos, novas culturas”, no SESC Carmo Para mais informações sobre as atividades do Dia Mundial do Refugiado no Brasil, entre em contato com a Unidade de Informação Pública do ACNUR, no telefone 61.3044.5755 ou pelo e-mail informacao[arroba]unhcr.org
dia-mundial-do-refugiado-2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Um em cada três imigrantes desiste da EU devido à crise

Com o real forte, cerca de 400 mil brasileiros deixaram o exterior e voltaram ao Brasil. A crise econômica na Europa e o rígido policiamento de fronteiras imposto por países como a Itália, derrubaram em mais de 30% o número de imigrantes que tentaram entrar ilegalmente na União Européia no ano passado. Segundo estimativa do Ministério da Fazenda, cerca de 400 mil brasileiros que viviam no exterior retornaram ao país nos últimos anos. É pouco mais de 13% dos 3,02 milhões no exterior- 800 mil deles na Europa Folha de São Paulo, 23 de maio de 2010 Caderno: Mundo. PagA27

DESLOCAMENTOS URBANOS

O mundo passa por um processo de rápida urbanização. Este processo tem sido alimentado por migrantes que lutam para sobreviver longe de suas comunidades de origem e que são atraídos por melhores oportunidades, bens e serviços disponíveis em áreas urbanas. Em muitos países, o processo de urbanização tem sido reforçado por fluxos de refugiados e pessoas deslocadas obrigadas a abandonar suas casas pelas ameaças de conflitos armados, violência política, ausência da lei e desastres naturais em seus países e comunidades de origem. O Brasil abriga cerca de 4.200 refugiados de 75 nacionalidades diferentes, e todos vivem em diferentes cidades do país. O fluxo de solicitantes de refúgio cresceu mais de 40% nos últimos seis(6) anos. A questão do deslocamento urbano se tornou um fenômeno global, que cada vez mais preocupa as autoridades municipais, governos estaduais, nacionais e as organizações humanitárias e de desenvolvimento. Folha de São Paulo, 21 de março de 2010 Caderno:Opinião Pag.A3

Brasil vive um processo de país exportador de mão de obra e de importador de trabalhadores

O Brasil está atraindo muita gente e o mercado formal está avançando. Para especialistas, o país está passando hoje por um estágio que Espanha e Irlanda já atravessaram, de transição entre um país que apenas envia imigrantes para um que também recebe estrangeiros. Reforçada pelo retorno de brasileiros devido à crise nos países ricos e pela menor quantidade de remessas dos que ficaram fora, essa mudança já pode ser sentida. O Brasil virou um pólo de atração. Maiores grupos de estrangeiros vivendo no Brasil: 1º) Portugal 175,8 mil 2º) Japão: 52,5 mil 3º) Itália: 43,7 mil 4º) Espanha: 35,8 mil 5º) Argentina: 20,8 mil 6º) Uruguai: 18,10 mil 7º) Paraguai: 15 mil 8º) Bolívia: 14,6 mil 9º) Chile: 14,6 mil 10º) Alemanha:13,8 mil Fonte: Banco Central do Brasil, IBGE e Polícia Federal Folha de S.Paulo de 10 de janeiro de 2010 Caderno:Dinheiro pg.B1