sexta-feira, 23 de julho de 2010

Brasil tem 4,3 mil refugiados, diz Ministério da Justiça

Em todo o planeta, número de refugiados chega a 15,2 milhões. Conflitos prejudicam volta para o país de origem, diz levantamento. Levantamento divulgado na terça-feira (15 de junho de 2010) pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) revela a existência de 4,3 mil refugiados no Brasil. Em todo o planeta, o número chega a 15,2 milhões, o que é considerado um nível estável pelas entidades responsáveis pelo estudo. No comparativo por continentes, do total registrado no Brasil, 2.789 refugiados são da África, 959 da América, 443 vêm da Ásia e 98, da Europa. As principais nacionalidades são angolanos (1.688), colombianos (589), congoleses (420), liberianos (259) e iraquianos (199). “Aqui [no Brasil] eles se sentem tranquilos em relação a sua raça, religião, grupo social, enfim, o que nos deixa muito felizes, porque é resultado da hospitalidade do povo brasileiro”, justificou o coordenador-geral do Conare, Renato Zerbini. Elaborado anualmente pelo Acnur, o relatório “Tendências Globais 2009”, apresentado junto com os dados da situação brasileira, mostra ainda que até dezembro de 2009, pelo menos 43,3 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar por causa de conflitos e perseguições em todo o planeta: “A maior cifra de deslocamentos forçados desde a metade dos anos 1990”, destaca o relatório.
15/06/2010 11h17 - Atualizado em 15/06/2010 11h55 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/brasil-tem-43-mil
refugiados diz ministério-da-justica.html Robson Bonin Do G1, em Brasília

Brasiguaios acampados em Mato Grosso Sul vivem numa situação dramática

Há 40 anos, agricultores do Sul do Brasil começaram a buscar terras no Paraguai. Eram várias as razões dessa procura. Algumas coincidentes com as que geraram o grande contingente de sem-terra no Brasil: o fim do regime do colonato, os deslocados pelas construções de barragens, o fim do antigo sistema de cultivo de algodão, que empregava muita mão de obra, e por aí vai. O Paraguai, ali do lado, com boas terras, era uma opção. Hoje, vivem lá quatrocentos mil brasileiros agricultores. Só que os sem-terra paraguaios estão incomodados. Hoje você vai ver que, em algumas áreas, eles estão fustigando os brasileiros, obrigando-os a voltar para o Brasil com uma mão na frente e outra atrás. www.globo.com/globorural O Globo Rural do dia 18.07.2010, mostrou matéria sobre os conflitos e questionamentos em torno dos brasileiros que moram na fronteira do Paraguai, os chamados Brasiguaios. O governo do Paraguai calcula que existam hoje cerca de quatrocentos mil brasiguaios vivendo naquele país – o que inclui os filhos de brasileiros nascidos lá.
O site do programa traz longos textos a respeito: - Parte 1/- Parte 2/- Parte 3 http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-341609-1,00.html 18 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Principais rotas da migração no campo

Principais
Rotas
da Migração
no campo.
Origem
e destino.
Início
das Safras
atrai
trabalhadores.
Atividade
dos
trabalhadores
nos
estados.

terça-feira, 13 de julho de 2010

III Colóquio Internacional de Economia Social Solidária

Simpatizantes, professores, pesquisadores, atores sociais e estudantes mexicanos estão sendo convidados a participar do III Colóquio Internacional de Economia Social Solidária, que acontecerá entre os dias 22 e 24 de outubro, no Colégio de Tlaxcala, em Tlaxcala, no México. O objetivo do evento é gerar um espaço de discussão em torno aos fundamentos teórico-metodológicos desta economia alternativa social e solidária, como saber emergente para promover a justiça social e a sustentabilidade. O intuito é difundir o estudo das alternativas viáveis para a consolidação de outra sociedade, baseada na cooperação, autossustentabilidade e solidariedade. "Frente ao reconhecimento do fracasso do sistema econômico atual e a necessidade de oferecer alternativas teóricas e práticas surge a Economia Social Solidária, que se apresenta como um novo paradigma com uma visão heterodoxa da teoria econômica para incluir a problemática socioambiental na análise econômica", declara. A ideia é impulsionar uma discussão mais aprofundada sobre a importância de se buscar perspectivas que favoreçam a compreensão da complexidade social e ambiental na análise económica, promovendo o intercâmbio entre os pesquisadores mexicanos e atores internacionais engajados na Economia Solidária. O evento não tem nenhuma taxa de inscrição ou participação. Mais informações pelo site do evento: www.remiess.org.

IMIGRANTES NAS FORÇAS ARMADAS

Folha de São Paulo/ 05 de julho de 2010/Cad.: MUNDO / Pag. A21

Londres limita número de imigrantes

Medida restringe
a 24.100 autorizações
de entrada no Reino Unido
a trabalhadores de fora
da União Européia.
O objetivo é evitar fluxo de pessoas
ao país
antes de limite permanente
ser estabelecido, em abril
do ano que vem.
Reduzir a rede de imigração
das centenas de milhares
de pessoas.
Folha de São Paulo
29 de junho de 2010
p.A14

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ONU: número de refugiados aumentou em 2009

O fluxo de refugiados e pessoas em fuga de conflitos ou catástrofes no mundo se intensificou devido à insegurança no Afeganistão e Iraque, mantendo uma tendência de elevação em 2009, segundo o relatório anual do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O documento destaca que o número de expatriados, inclusive refugiados (15,2 milhões), deslocados (27,1 milhões) e solicitantes de asilo (983.000), chegou a 43,3 milhões de pessoas em 2009, ou seja, 1,3 milhão a mais do que o ano anterior. “Em 2009 houve 51.000 retornos (para países de origem), em comparação a 275.000 em 2008″, explicou aos jornalistas. Segundo o documento, os países em desenvolvimento se mantiveram como aqueles que recebem o maior número de refugiados. O Paquistão é o país que mais acolhe (1,7 milhão), seguido de Irã (1,1 milhão) e Síria (1,05 milhão). Com relação aos solicitantes de asilo, o número aumentou em 2009, e a África do Sul foi o país que recebeu a maior quantidade (222.000), seguida de Estados Unidos e França.
O alto comissário da ONU para os refugiados, António Guterres
http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/06/14/onu-numero-de-refugiados-aumentou-em-2009/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29

terça-feira, 6 de julho de 2010

Para a ONU, o Congo vive "uma das piores crises humanitárias do mundo"

A população da República Democrática do Congo enfrenta “uma das piores crises humanitárias do mundo”, denunciou na sexta-feira (11) a ONU (Organização das Nações Unidas), cujas agências encaram um “verdadeiro desafio” em razão da violência e de uma falta severa de recursos. “O país vem enfrentando uma das piores crises humanitárias do mundo”, enquanto “os abusos de grupos armados, entre os quais o Exército de Resistência do Senhor (LRA), não param de aumentar”, explicou à Agência France Press, a porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Elisabeth Byrs. “Trabalhar na República Democrática do Congo tornou-se um verdadeiro desafio para os humanitários, tanto por razões de segurança como por falta de financiamentos”, disse Byrs. Somente 30% dos US$ 827 milhões pedidos pela ONU para suas operações no país são financiados atualmente. “Se a ajuda financeira não chegar, seremos obrigados a reduzir nossa assistência a uma população que precisa muito dela”, insiste. Combates, estupros e mutilações Ao mesmo tempo, as operações da ONU “são realmente perturbadas pelos combates, pelos tumultos, pelo banditismo, que não afetam somente os civis, os trabalhadores humanitários também são atacados com frequência”. Segundo o Ocha, a falta de segurança é particularmente problemática nas regiões da Província-Oriental, nos dois Kivus, bem como na província de Equateur. Na Província-Oriental (norte do país), desde setembro de 2008, o LRA “aterroriza a população, ataca, queima os vilarejos, sequestra os civis e especialmente as crianças”, ressaltou Byrs durante uma coletiva de imprensa. A ONU observou que, desde dezembro de 2007, o LRA matou 1.796 civis, sequestrou 2.377 pessoas, entre as quais 807 crianças. “Um certo número de pessoas foram mutiladas, o que já é bem horrível, e cortaram-lhes as orelhas ou os lábios”, explicou a porta-voz, que se preocupa com um aumento da violência. Entre dezembro de 2009 e março de 2010, o LRA matou 407 civis e sequestrou 302 pessoas, incluindo 125 crianças. Nos Kivus e na província de Maniema (leste), também são muitas as violações dos direitos humanos, especialmente as violências sexuais. Em 2009, “houve 8 mil casos de estupros registrados, sendo que a maioria foi perpetrada por homens armados”, segundo o Ocha, que calcula que, em média, “160 mulheres são estupradas a cada semana”. Na província de Equateur (nordeste do país), os problemas são idênticos, onde é difícil o acesso às populações nos arredores de Bozene e Dongo. Em 2009, a ONU distribuiu 2,8 milhões de rações alimentares na República Democrática do Congo onde, desde 2005, vem agindo principalmente no extremo nordeste o Exército de Resistência do Senhor (LRA), uma das guerrilhas mais brutais do mundo.
Le Monde, 12/06/10: [notícia enviada por Rogério Haesbaert]

ACNUR recupera acesso a 35.000 refugiados na República do Congo

Nos últimos dias as equipes do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados recuperaram o acesso a cerca de 35 mil refugiados congoleses dispersos pela República do Congo ao longo do rio Oubangui, entre Doungou e Liranga, disse hoje em Genebra o porta-voz do ACNUR, Andrej Mahecic. Esse grupo faz parte dos 114 mil refugiados que fugiram dos conflitos gerados por disputas entre pescadores e fazendeiros na província de Equateur, no noroeste da República Democrática do Congo (RDC). As operações militares da RDC contra milícias étnicas de Equateur impediram o acesso aos refugiados durante as últimas cinco semanas. Entretanto, o recente levantamento das restrições de segurança permitiu ao ACNUR retomar a assistência humanitária. Segundo Mahecic, “desde a semana passada nossos funcionários puderam retomar o cadastramento individual dos refugiados. Eles também estão tentando verificar o número de novos refugiados que chegaram de Equateur, onde novos violentos ataques da milícia Enyele foram relatados na cidade de Mbandaka, em meados de abril”. Ataques similares, ocorridos em outubro passado, reanimaram o influxo para a ROC, levando o ACNUR e outras agências da ONU a organizarem, em março, um apelo de emergência de US$ 59 milhões por comida, água, educação, abrigo, cuidados médicos e outras necessidades. A situação dos refugiados nessa parte do Chifre da África configura uma das operações logísticas mais complexas desenvolvidas pelo ACNUR. As 114 mil pessoas que o ACNUR está tentando ajudar nessa região estão dispersas por aproximadamente cem localidades, ao longo de uma faixa de 600 quilômetros do Rio Oubangui, o qual separa a República do Congo da República Democrática do Congo. A maioria dos refugiados da RDC está localizada ao norte de Doungou. Ganhar acesso às pessoas através de uma área tão extensa e remota apresenta enormes desafios. De acordo com o porta-voz do ACNUR, todas as equipes e recursos vão para Impfond, onde são carregados em lanchas rápidas e outras embarcações que navegam pelo rio Oubangi. “Esta é a única maneira pela qual nosso pessoal pode ter acesso aos refugiados e entregar a tão esperada ajuda, embora consuma muito tempo e recursos. Por exemplo, nossas equipes precisaram de mais de dois dias para percorrer em barco os 287 quilômetros que separam Impfondo e Liranga”, afirmou Mahecic Enquanto isso, o ACNUR planeja reforçar sua presença na província de Equateur, onde se estima que outras 30 mil pessoas foram deslocadas internamente.
Fonte: ACNUR Refugees United Brasil, 05/05/10: http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/05/05/acnur-recupera-acesso-a-35-000-refugiados-na-republica-do-congo

País registra chegada de mais refugiados da RDC

O Congo registou nas últimas semanas a chegada a Likouala (extremo norte), de cerca de três mil novos refugiados da República Democrática do Congo (RDC) vizinho, elevando-se para 120 mil o número total de congoleses, afirmou hoje (sábado) em Brazzaville, Emilienne Raoul, ministra congolesa da Ação Humanitária, citada pela France Press (AFP). “Pelo menos três mil pessoas chegaram à vila do Liranga (região de Likouala, norte-Congo), que contava antes com mais de 450 refugiados”, declarou a minista. Esse afluxo surge na sequência dos combates travados em março em Mbandaka, capital da província do Equador, no noroeste da RDC, indicou a governante congolesa. As autoridades de Brazzaville estimam em 120 mil o número total de refugiados, que começaram a chegar a Likouala desde outubro passado, fugindo os confrontos entre as etnias Enyélés e Bobas, que disputam terras arráveis. Região florestal muito encravada, o Likouala faz parte das regiões menos populosas do Congo, com um à dois habitantes por quilômetro quadrado, segundo estimativas oficiais. “Esses refugiados são quase que duas vezes mais do que as populações locais. A sua situação preocupa-nos bastante”, disse a ministra. As intervenções humanitárias são confrontadas não só pela segurança, como também pela baixa do caudal do rio Oubangui, fronteira natural entre os dois Congos, o que limita a movimentação das grandes embarcações, sendo que 90 por cento dos locais onde se encontra os refugiados são inacessíveis por via fluvial.
Fonte: Angola Press Refugees United Brasil, 01/05/10: http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/05/01/
pais-regista-chegada-de-mais-refugiados-da-rdc/

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Família brasileira ganha mais e se endivida menos

Família brasileira ganha mais e se endivida menos.
Impulsionada em grande parte por recursos de programas sociais...
a renda das famílias brasileiras cresceu 10,8% no período de seis anos.
O rendimento médio saltou de R$2.494,25, em 2003, para R$2.763,47, em 2009, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares(POF) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).
24 de junho de 2010 / p.07