segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Censo aponta 190,7 milhões de brasileiros em 2010

Censo aponta 190,7 milhões de brasileiros em 2010 População cresceu 12% nos últimos dez anos, segundo o IBGE. Número de mulheres aumentou para 97.342.162. Somos 190.732.694 pessoas em todo o Brasil. Esse é o resultado do Censo 2010 divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dez anos, o aumento da população foi de 12,3%, em números absolutos isso significa 20.933.524 pessoas. O crescimento foi inferior ao observado na década anterior. Entre 1991 e 2000, a população brasileira aumentou 15,6%. O IBGE divulgou a população de todas as 5.565 cidades, com a variação verificada entre 2000 e 2010 .
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/11/censo-aponta-1907-milhoes-de-brasileiros-em-2010.html

Migrações

Cenário de guerra começa a ser desmontado no Complexo do Alemão

No primeiro dia útil após a retomada do Complexo do Alemão das mãos do crime organizado, a vida no conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro parece começar a voltar ao normal. O barulho dos blindados, as rajadas de tiros e o clima de guerra declarada deram espaço para uma relativa calmaria nesta segunda-feira. Na banca de jornal, os periódicos da cidade exibem manchetes como “Vencemos” e “A reconquista”. “Vim comprar pra guardar. Vai ser uma recordação. Alguns blindados ainda podem ser observados fazendo rondas nas principais avenidas do Complexo. O número de policiais militares, no entanto, foi reduzido drasticamente, apesar de 90 homens do Bope terem passado a noite dentro do Alemão. Alguns moradores reclamam da falta de luz, mas os problemas de abastecimento não chegam a atingir todos os endereços das favelas. Já “no asfalto”, os pontos de ônibus estão lotados. Muitas escolas municipais da região continuam fechadas. Foram retomados também alguns serviços públicos. Por todo lado, o volume de lixo é grande. Muitas vezes os próprios traficantes proibiam a entrada de caminhões de coleta de resíduos. Em uma volta que a reportagem fez pela comunidade já ocupada, encontrou vários pontos usados como lixão, locais em que o cheiro forte chega a ser insuportável. Rio de Janeiro, 29/11/2010 - 07h33

Tramas da exploração: a migração boliviana em São Paulo

Os registros do Serviço Nacional de Migração da Bolívia, ao final de 2004, indicavam que pouco mais de 14% dos bolivianos viviam fora do país. Dos 9,8 milhões de bolivianos estimados mais recentemente (população total), cerca de 3 milhões estão no exterior em caráter permanente, o que elevaria a porcentagem a 23%. Os bolivianos têm emigrado a destinos conhecidos, como Estados Unidos e Argentina, e outros mais recentes, como Espanha e Brasil. Estas são as quatro principais rotas migratórias traçadas nas últimas décadas. Quanto ao destino, as rotas indicam que, antes de 1995, o principal destino eram os EUA, mas nos últimos cinco anos tem sido a Espanha. Mesmo assim, destinos regionais, como Argentina e Brasil, se mantêm como abrigo de migrantes de menor nível de instrução formal, menor renda e menos possibilidade de mover-se intercontinentalmente.
http://passapalavra.info/?p=31342

COMITÊ GAÚCHO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

Em face do agravamento da situação do Povo Palestino nos territórios ocupados da Palestina e da necessidade de inscrevermos no quotidiano de cada um a luta de um povo que resisti, se formou em todas as partes do mundo comitês de solidariedade. Dia 29 de Novembro lembramos da necessidade de reafirmarmos está solidariedade, destacando nesta lembrança que Gaza continua confinada , menos que um território , um presídio a céu aberto . Estado de exceção , povo sem direito de ir e vir . Povo sem direito à auto determinação , tutelado , vigiado , fichado como perigoso e terrorista . Crianças sem amanhã , crescendo no ódio. Cisjordânia encolhendo a cada dia , hoje , amanhã onde está o território para devolvermos ao seu povo uma Nação. Entendemos que a questão Palestina é por demais sensível em tempos de engenharia política baseada em múltiplos interesses , onde o mais poderoso bélicamente ditam as regras e onde ao dominado cabe tão somente gestos reactivos a uma agressão que não pode ser respondida na mesma linguagem e tão pouco no mesmo campo. Nossa solidariedade ativa deve chamar atenção da população Gaúcha para a situação dos refugiados palestinos que vivem aqui no Rs em situação precária. Venha participar deste dia de mobilização e solidariedade ao Povo Palestino. Dia : 29 de Novembro as 19 hs Plenarinho da Assembleia Legislativa do RS. Convidados : Embaixada da Autoridade Palestina na Republica Federativa do Brasil. Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). comitepalestinars@gmail.com

Conferência de brasileiros

A III Conferência de Brasileiros no Mundo será realizada no Rio de Janeiro nos dias 2 e 3 de dezembro de 2010. Tomarão posse os membros do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior. Inscrições e maiores informações no site que segue. Enviado por Aloysio Marés DiasGomide Filho.
www.brasileirosnomundo.mre.gov.br.

domingo, 28 de novembro de 2010

Brasil e Japão fecham acordo para Previdência Social de imigrantes

Os governos do Brasil e do Japão fecharam um acordo na área da Previdência Social. Com isso, será permitido que imigrantes usem o tempo de serviço no exterior para o cálculo da aposentadoria nos dois países. A expectativa é que o acordo beneficie cerca de 250 mil trabalhadores brasileiros que vivem no Japão e os 90 mil japoneses que trabalham no Brasil. O pagamento será proporcional ao tempo de serviço prestado e às contribuições pagas em cada país. As informações são da agência BBC Brasil. O acordo, que só deve entrar em vigor em janeiro de 2011, também vale para pedidos de pensão por morte. As medidas fazem parte de um antigo pacote de reivindicações dos brasileiros que moram no Japão. O Brasil já firmou acordos previdenciários com dez países (Argentina, Cabo Verde, Espanha, Grécia, Chile, Itália, Luxemburgo, Paraguai, Uruguai e Portugal). Em fevereiro, fechou mais um, com os Estados Unidos. O Japão tem acordos na área com a Alemanha, a Inglaterra, os EUA, a Bélgica, a França, o Canadá e a Coreia do Sul. 16/07/2010
http://portalctb.org.br/site/movimentos-sociais/brasil-e-japao-fecham-acordo-para-previdencia-social-de-imigrantes

Países latino-americanos se comprometem a ampliar proteção para refugiados e apátridas

O Ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e o diretor da Divisão de Proteção Internacional do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Volker Türk, participam da campanha “Vamos calçar os sapatos dos refugiados e dar o primeiro passo para entender sua situação”. BRASÍLIA, 12 de Novembro (ACNUR) – Dezoito países latino-americanos concluíram uma importante reunião em Brasília com um acordo para ampliar a proteção a refugiados e apátridas na região. O compromisso veio por meio da “Declaração de Brasília sobre a Proteção de Pessoas Refugiadas e Apátridas nas Américas”, adotada nesta quinta-feira na capital brasileira. O Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres, em mensagem divulgada nesta sexta em Genebra, comemorou a declaração, que foi anunciada ao final do Encontro Internacional sobre Proteção de Refugiados, Apátridas e Movimentos Migratórios Mistos nas Américas, convocado pelo Ministério da Justiça do Brasil, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e do ACNUR. Sexta Feira 12. Novembro 2010
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/paises-latino-americanos-se-comprometem-a-ampliar-protecao-para-refugiados-e-apatridas/

Movimentos migratórios mistos mudam perfil do refúgio as Américas

CIDADE DO MÉXICO, México, 9 de novembro de 2010 (ACNUR) – Ameaças, perseguições, seqüestro, extorsões, violência sexual e sérias violações de direitos humanos. Estas são algumas das causas que forçam as pessoas a deixar seus países. Infelizmente, cada vez mais os solicitantes de asilo e os refugiados precisam enfrentar ou correm o risco de sofrer estes atos terríveis ao cruzar fronteiras internacionais. Este cenário desafiador é reconhecido pela agência da ONU para refugiados como os “fluxos migratórios mistos”, nos quais os refugiados utilizam as mesmas rotas e procedimentos que migrantes, enfrentando perigos semelhantes e viajando com outras pessoas cujos motivos para deixar seus países não estão relacionados com a necessidade de proteção internacional.
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/movimentos-migratorios-mistos-mudam-perfil-do-refugio-as-americas

Principais fluxos migratórios no final do sec.XX e início do sec.XXI

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social faz alerta ao governo e à sociedade

O Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Movimentos Sociais e Entidades da sociedade civil parceiras da Misereor - organismo de apoio ao desenvolvimento da Igreja Católica da Alemanha, estiveram reunidos nos dias 16 e 17 de novembro de 2010 em Brasília, Distrito Federal, para discutir as Mudanças Climáticas e temática referentes ao assunto. O Fórum tem como objetivo disseminar informações, gerar consciência crítica e mobilizações da cidadania visando contribuir no enfrentamento das causas estruturais do Aquecimento Global que provoca Mudanças Climáticas. Em manifesto o Fórum deseja também alerta ao governo brasileiro, sobretudo ao Legislativo, sobre a necessidade de toda precaução em qualquer mudança em nossas leis. Sugere um posicionamento do governo quanto ao encaminhamento de propostas mais consistentes e adequadas à vida do planeta e das gerações futuras. Convoca a sociedade civil, particularmente os movimentos sociais, para perceberem e se posicionarem na gravidade desse momento. Terça-Feira, 23 de novembro de 2010 Edital - Notícias

domingo, 21 de novembro de 2010

Crise na Irlanda provoca retorno de brasileiros

A crise financeira enfrentada pela Irlanda já levou um grande número de brasileiros a deixar o país. O Itamaraty não tem estatísticas oficiais do numero de brasileiros retornando para casa, mas calcula que há aproximadamente 20 mil brasileiros vivendo na Irlanda. Mas há estimativas que indicam que em Gort, a cidade que um dia ficou conhecida como o 'pequeno Brasil' na Irlanda, mais de 50% população de brasileiros já retornaram para o país natal desde o início da crise, em 2008. Há alguns anos, quase metade da população de Gort era formada por brasileiros. Assista à reportagem de Daniela Gross, da Irlanda para a BBC Brasil. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=26412440 Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 19/11/2010 13:43

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Papa Bento XVI pede "Reforma Profunda"

O Papa Bento XVI defendeu ontem, no Vaticano, uma "reforma profunda" da economia mundial, após o encerramento da cúpula do G20 em Seul e pediu aos países ricos que não se unam contra os países pobres. A atual crise econômica, que foi analizada nestes dias na reunião do G20, tem que ser encarada com grande seriedade-afirmou em seu pronunciamento semanal para milhares de fiéis na praça São Pedro. Segundo Bento XVI, a crise pode ser vista como mensagem firme em favor de "uma reforma profunda do modelo de desenvolvimento global".
Zero Hora, 15 de novembro de 2010, Página 14

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MIGRAÇÃO

As catástrofes se multiplicam por todo o planeta. Algumas exibem uma carranca de tempestade avassaladora, tais como terremotos, furacões, tornados, tufões, inundações, tsunames que tudo varrem e devastam... Outras primam pela ausência de sinais borrascosos e por um silêncio que mais parece indiferenças dos céus: é o caso das secas ou estiagens prolongadas, da progressiva desertificação do solo, do desaparecimento de rios perenes, que se tornam temporários... Mas há também a agressão do ser humano, ou de seus modelos socioeconômicos e político-culturais, que avançam indiscriminadamente sobre as florestas, comprometem os biomas e causam o desequilíbrio dos ecossistemas... E ainda a contaminação crescente do ar, pela emissão de gás carbônico ou outras formas de poluentes, contribuindo para o aquecimento global, para o degelo dos pólos e das montanhas, para a elevação do nível dos oceanos e para a destruição da camada protetora de ozônio... Por fim, a poluição dos rios, lagos e mares, deixando as águas cada vez mais impróprias para o consumo e reduzindo cada vez mais a quantidade de água potável sobre a face da terra... Resulta que nossa “morada terrestre”, de forma às vezes invisível, imperceptível, mas sempre implacável, reduz a possibilidade de gerar e preservar a vida. Enquanto, de um lado, muitos recursos naturais são irresponsavelmente utilizados e desperdiçados, de outro, a pobreza, a miséria e a fome ainda devoram cerca de um bilhão de seres humanos em todo mundo. Pior ainda se olharmos as coisas do lado da biodiversidade, isto é, da vida em suas diversas formas. Cresce a ameaça e o desaparecimento puro e simples de várias espécies da fauna e da flora. Nem precisa lembrar que cada forma de vida que desaparece, diminui a capacidade humana de sobrevivência sobre o planeta. Com frequência temos sentimentos carinhosos e ternos com o globo, chamando-o não raro de “mãe-terra”. Mas, primeiro nos países do ocidente e agora por toda parte, com o passar do tempo vamos impedindo que a Terra seja de fato a mãe da vida. A ação violenta e exploratória dos projetos humanos sobre ela e seus bens, engendra uma espiral de grave esterilidade. Tanto que, hoje em dia, quando falamos de “catástrofes naturais” é quase obrigatório o uso das aspas. Até que ponto as convulsões do planeta, com suas tormentas, ventanias e ondas gigantes, são efetivamente fenômenos naturais? Os cientistas, os ambientalistas e uma série de organizações não governamentais e de movimentos sociais nos alertam que, em não poucos casos, tais catástrofes se originam na agressividade do “progresso técnico” sobre o sistema ecológico. O planeta reage violentamente ao ritmo e à velocidade, igualmente violentos, que sobre ele se abateu particularmente a partir dos séculos XVIII e XIX, com a consolidação da Revolução Industrial. Que o atestem a queima de combustíveis fósseis (carvão, gás e petróleo), a derrubada das matas nativas e a quantidade de dejetos que são jogados no solo e na água. As regras do desenvolvimento são ditadas pelo mercado, com sua voracidade de lucro como motor dos avanços tecnológicos. A ciência trouxe evidentemente melhorias significativas nos transportes, nas comunicações, na medicina e no conforto pessoal e familiar. Mas, aliada à tecnologia de ponta, produziu gigantescas máquinas de matar. De fato, a indústria bélica constitui, em geral, a ponta de lança dos avanços de maior envergadura. Não é à toa que as tensões, os conflitos abertos e as guerras proliferam e se avolumam em capacidade destrutiva e em número de vítimas fatais. Depois de Primeira e Segunda Grandes Guerras Mundiais, um espectro ronda furiosamente nossas portas e janelas: a ameaça de destruição total. Os princípios éticos na prática política, bem como a subordinação da economia a políticas públicas, atualmente parecem uma verdadeira comédia. A fome de acumulação capitalista atropela todo tipo de moral e de prática bem intencionada. Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS
Anexo(s) de Provincia S=?ISO-8859-1?Q?=E3?=o Paulo 1 de 1 arquivo(s)Mudanças climáticas e migração.doc

Brasil se sensibiliza e alimenta refugiados

O Governo do Brasil concedeu através do Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas uma doação de US$ 300 mil aos refugiados saaráuis dos acampamentos do sudoeste argelino, anunciou nesta quarta-feira o presidente do Crescente Vermelho saaráui, Bouhubeini Yahia, citado pela agência “SPS”. Trata-se da primeira vez que o Brasil concede uma ajuda deste tipo aos refugiados, segundo Bouhubeini, que destacou que a doação se produz após a visita realizada em abril pelo embaixador brasileiro em Argel, Henrique Sardinha Pinto, aos acampamentos, junto a outros representantes de países doadores. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) explicou que os fundos doados serão destinados à compra de alimentos de primeira necessidade, com o objetivo de tentar garantir a segurança alimentar e colaborar na melhora da nutrição dos refugiados. A ajuda foi entregue ao PAM, organismo ligado à ONU, pela Embaixada do Brasil em Argel. O Brasil não reconhece a República Árabe Saharaui Democrática, ao contrário de outros países latino-americanos, como México, Venezuela, Uruguai, Bolívia, Cuba, Nicarágua, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Equador.

Anexo(s) de Provincia S=?ISO-8859-1?Q?=E3?=o Paulo 1 de 1 arquivo(s) Mudanças climáticas e migração.doc http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/07/28/brasil-doa-us-300-mil-para-ajuda-alimentar-a-refugiados-saarauis/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29

Retorno à casa

Na América do Sul, o estudo da migração de retorno foi pouco considerado devido, num primeiro momento, à natureza dos fluxos. As migrações históricas, oriundas da Europa, Ásia e África, são consideradas como de orientação única. O progresso da abordagem sistemática, por outro lado, fez com que o tema do retorno adquirisse importância. Sem dúvida, o retorno do migrante está incluído no conjunto das modalidades das transferências e impactos nos lugares de origem. Por outro lado, foi se desenvolvendo a construção de uma categoria específica de retorno, designado como “étnico”. Nesse caso, a migração supõe um processo histórico que, atravessando as gerações, vai alimentando um projeto político nacional, e até nacionalista. Ao redor da experiência histórica do afastamento, constrói-se uma identidade coletiva, cristalizada no retorno. Neste trabalho, propomos considerar o retorno em função das próprias características do fluxo de emigração que lhe dá origem. A partir de três casos de estudo atuais, o retorno do Japão, Paraguai e Estados Unidos, colocamos, no primeiro caso, a importância da formação e consolidação histórica do fluxo de ida na organização do retorno. No caso do retorno do Paraguai percebemos a importância do contexto territorial brasileiro, no caso a dinâmica da fronteira agrícola na ativação dos fluxos e contra-fluxos. O retorno dos Estados Unidos, por sua vez, “não tem história”, mas estrutura-se através dos laços sociais fortes que fundamentam a saída inicial do Brasil.
Wilson Fusco e Sylvain Souchaud.
Anexo(s) de Rog=?ISO-8859-1?Q?=E9?=rio Haesbaert 1 de 1 arquivo(s)
retorno emigrantes brasileiros distribuiçao geografica SOUCHAUD FUSCO 2010.pdf

sábado, 13 de novembro de 2010

Brasil acolhe mais de 4 mil refugiados de 76 países

Brasília reúne autoridades de 20 países das Américas. O Brasil acolhe atualmente pelo menos 4.311 refugiados provenientes de 76 países, segundo dados de outubro de 2009 divulgados dia 11, em Brasília, pelo Ministério da Justiça, durante a Reunião Internacional sobre Proteção de Refugiados, Apátridas e Movimentos Migratórios Mistos nas Américas. De acordo com o levantamento, os países com mais refugiados no Brasil são Angola, Colômbia, República Democrática do Congo, Libéria e Iraque. Outro grupo representativo no Brasil é o dos cubanos (133). O Ministério da Justiça e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados ACNUR) promovem nesta quinta-feira a reunião internacional. Segundo o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, um dos objetivos da reunião é relembrar aos países da região o compromisso fixado no México, em 2004, de se ter um sistema efetivo de recepção e proteção de refugiados. Ao final do encontro, será divulgada a “Declaração de Brasília”. Outro objetivo da reunião, segundo Barreto, é estimular os países a dividir responsabilidades na questão dos refugiados. Barreto citou como exemplo o caso do Equador, que nos últimos anos recebeu cerca de 500 mil refugiados colombianos. O Brasil e outros países da região se ofereceram para receber parte deste contingente. O Brasil recebeu 592 colombianos. O ministro reconheceu que o número é baixo, mas, segundo ele, isso ocorre porque muitos preferem ficar em países mais próximos da Colômbia, como Equador e Venezuela. O diretor de Proteção Internacional do Acnur, Volker Türk, afirmou que, no caso dos refugiados colombianos, a ajuda brasileira foi muito importante. “O número não é tão grande, mas o impacto político é enorme”, afirmou o diretor. Liberdade De acordo com Barreto, “o Brasil tem hoje refugiados de 76 diferentes nacionalidades. Isso acontece porque nós temos uma cultura de convivência harmônica (…). Aqui qualquer pessoa pode professar a sua fé, manter seus costumes e vai estar integrada e reconstituir sua vida em segurança e liberdade (…) Por isso, o Brasil é considerado pelas Nações Unidas um país estratégico para receber e integrar refugiados”. Barreto explicou que a integração dos refugiados sempre é difícil porque “a pessoa chega muitas vezes fragilizada, com traumas, por ter passado por situação de guerra ou de uma perseguição racial, étnica ou religiosa”. Segundo ele, o Brasil presta aos refugiados assistência médica e psicológica e apoio para o aprendizado do português. O país oferece ainda aos refugiados direito de residência, trabalho e movimentação patrimonial, além de acesso aos serviços públicos de saúde e educação. De acordo com o ministro da Justiça, a principal dificuldade dos refugiados no Brasil é conseguir emprego. “O trabalho muitas vezes é negado por ignorância do empregador, que pensa que o refugiado é uma pessoa que vem provocando confusão, mas não é. Ele é uma vítima de perseguição que está tentando reconstruir sua vida”.
Refugees United Brasil, 11/11/2010 http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/11/11/brasil-acolhe-mais-de-4-mil-refugiados-de-76-paises-diz-governo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Organizações realizam atividades em rechaço à reunião do G20

"20 países não devem decidir o destino do mundo inteiro". É sob esse lema que organizações e movimentos sociais de várias partes do mundo estão, desde o último sábado (6), em Seul, na Coreia do Sul, promovendo protestos contra a Cúpula do G20. Convocada pelo Comitê Coreano de Ação ‘Resposta dos Povos ao G20’, a Semana de Ações Coletivas dos Povos em Seul se estenderá até sexta-feira (12), com um ato final. As ações são em rechaço à reunião dos chefes de Estados e de Governos dos 20 países mais industrializados do mundo (G20), que acontecerá nos próximos dias 11 e 12, em Seul. Nessa edição, o foco das discussões da Cúpula deverá ser as diferenças que os blocos têm em relação à inadequação da correlação das moedas e a importância de proteger a recuperação econômica. As organizações manifestantes, entretanto, acreditam que as decisões devam ser tomadas por todos os países que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU) - inclusive pequenos e médios - e não apenas por um grupo restrito de 20 nações. "Os líderes dos países mais poderosos, que se reuniam no G8, resolveram dar uma nova configuração ao G20 ao convidar os Chefes e Chefas de Estado deste grupo restrito formado pelas economias grandes e ‘emergentes’ para unirem-se a eles e aos ministros de finanças durante as Cúpulas do G20. Autoproclamando-se como o ‘novo fórum para a governabilidade econômica mundial’, o G20 renovado busca se afirmar como centro do poder global, dando as costas aos demais 172 países que integram a ONU que, não por coincidência, são principalmente os mais pobres do mundo", destacam. Além disso, as organizações sociais recordam que o Grupo dos 20 países mais industrializados surgiu para conter a crise e que, agora, tenta também se tornar um espaço de poder político, o qual, na visão das organizações, servirá para definir tanto questões relacionadas à economia mundial, quanto à governabilidade e a temas climáticos.
Karol Assunção. Adital-Notícias retornos@edital.com.br

Brasília sedia ações nacionais preparatórias para COP16

De 29 de novembro a 10 de dezembro, representantes e chefes de Estado de várias partes do mundo se encontrão em Cancún, no México, para a 16ª Conferência das Partes (COP16) da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática. Enquanto a data da Conferência não chega, movimentos sociais e organizações públicas realizam debates e ações preparatórias. Uma delas acontece dia (10), em Brasília, organizada pelo GT Clima do Fórum Brasileiro de ONGs (Organizações Não Governamentais) e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS). O encontro tem o objetivo de apresentar análises sobre a COP16 e as posições do Brasil nas negociações internacionais. É um espaço para os presentes compartilhar informações e estudos sobre os desafios da implementação do Plano Nacional de Mudanças de Clima e de outras políticas no Brasil. Outra ação, patrocinada por órgãos públicos, começará dia (11) em Brasília. O "Seminário Internacional sobre as Mudanças Climáticas Preparatório à Conferência Mundial da ONU" se estenderá até a sexta-feira (12) com a presença de pesquisadores e estudiosos nacionais e internacionais. Dentre os conferencistas, estarão: representantes de Brasil, China, Índia e Cuba; Jiang Tong, do Centro Nacional do Clima e do Centro Nacional de Mudanças Climáticas.
Além deles, o seminário ainda contará com a participação de representes de organizações e movimentos sociais, como: Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Fundamentos científicos das mudanças climáticas, Políticas Públicas sobre as Mudanças Climáticas, Políticas governamentais sobre as Mudanças Climáticas - COP16, e Mudanças Climáticas sob a ótima dos movimentos sociais serão os temas das discussões das mesas nestes dois dias. O encerramento está marcado para acontecer às 20h da sexta-feira, com o lançamento do Instituto Nacional de Pesquisas e Defesa do Meio Ambiente (INMA). O "Seminário Internacional sobre Mudanças Climáticas Preparatório à Conferência Mundial da ONU" acontecerá dias 11 e 12 de novembro, no Centro de Eventos e Treinamentos - CET (Av. WS - SGAS, 902, Sul - Bloco C), em Brasília, Distrito Federal.
Por Karol Assunção

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Países com mais Universidades no Ranking

Números do Ranking 15 das 20 melhores Universidades do mundo estão nos EUA. Fundada em 1636, a Líder Harvard é a Universidade mais antiga dos EUA. Entre os países em desenvolvimento, a China é a única com mais de 4 Universidades. Na América Latina, USP é a primeira colocada, aparece em 232º e a Unicamp, em 248º.
Jornal: Folha de São Paulo, 16 de setembro de 2010, C6 cotidiano.

Polícia francesa elaborou arquivo ilegal sobre ciganos

Representantes de quatro associações ciganas apresentaram, esta semana, queixa contra o governo francês por este manter "arquivos de natureza étnica, ilegal e secretos" sobre os "romas" e outros grupos nômades, medida que consideram discriminatória. A Direção Central de Combate à Delinquência Itinerante francesa, órgão que estabelece “a genealogia e os percursos das minorias étnicas não sedentarizadas”, teria constituído, com conhecimento do Ministério do Interior, um arquivo “secreto e ilegal” sobre os ciganos romenos a habitar no país, designado MENS – Minorias Étnicas Não Sedentárias, informou o diário francês Le Monde. A queixa apresentada ao Procurador de Paris pela Associação Nacional dos Nómadas Católicos, Voz dos Roma, União Francesa das Associações Ciganas e Federação Nacional das Associações Solidárias e de Ação com os Ciganos e Nômades indica a existência de um "meio de efetuar a compilação das detenções de roma" fora de França. Segundo estas associações, o documento viola a lei ao armazenar dados sobre a origem racial ou étnica de um grupo específico e é claramente "discriminatório". O ministro do Interior, Brice Hortefeux, já negou a existência de tal arquivo, mas reconhece que a expressão MENS — sigla que designa o documento, referente a Minorias Étnicas Não Sedentárias — foi usada pela Gendarmerie nos anos 1990, e subsiste hoje em dia “uma base de dados com os títulos de circulação entregues às pessoas sem residência fixa”.
Por Redação. Revista Fórum, 10/10/2010 http://www.revistaforum.com.br/noticias/2010/10/10/
policia_francesa_elaborou_arquivo_ilegal_sobre_ciganos/

Centro de refugiados não pode ser prisão

“Um pedido a Timor-Leste para estudar e considerar a possibilidade de albergar um centro de processamento de refugiados, eu não digo imediatamente não. Digo sim e digo com total sinceridade, mas é um sim em princípio, um sim provisório”, disse Ramos-Horta “A resposta final, quer a minha quer do primeiro ministro (Xanana Gusmão), do governo, vai depender das conversações que tivermos com os australianos”, disse. A construção em Timor-Leste do Centro de Refugiados proposto pela Austrália merece o acordo de José Ramos Horta, mas com duas condições: não pode ser um “centro prisional” e as despesas não serão suportadas pelo orçamento timorense. Em entrevista à Lusa, o Presidente de Timor-Leste adiantou que o projeto poderá custar mais de 100 milhões de dólares (cerca de 74 milhões de euros. “Um pedido a Timor-Leste para estudar e considerar a possibilidade de albergar um centro de processamento de refugiados, eu não digo imediatamente não. Digo sim e digo com total sinceridade, mas é um sim em princípio, um sim provisório”, disse Ramos-Horta. “A resposta final, quer a minha quer do primeiro ministro (Xanana Gusmão), do governo, vai depender das conversações que tivermos com os australianos”, disse. A proposta da primeira ministra australiana Julia Gillard para a criação de um centro regional de refugiados, em julho passado, não entusiasmou as autoridades timorenses e desagradou às indonésias, por recearem que a iniciativa possa atrair mais refugiados para águas indonésias, e para o seu próprio território, devido a permeabilidade da sua fronteira com Timor-Leste. A maioria dos requerentes de asilo que chegam à costa australiana são oriundos do Sri Lanka e Afeganistão, e muitos são intercetados nas águas da Indonésia. Para Ramos-Horta, o ainda projeto australiano tem que ser um “centro de processamento no contexto dos acordos regionais e internacionais” e “não será Timor-Leste a suportar” as despesas. “Os australianos e outros sabem que teriam que construir infraestruturas completamente novas, que custariam para cima de 100 milhões de dólares. Porque não são apenas os edifícios. Teria que haver outras infraestruturas de imigração, de saúde e Timor-Leste diz clara e firmemente: o centro não será um centro prisional”, vincou. Em resultado disto, o centro processaria “rapidamente” as pessoas que aí chegariam, “para apurar se seriam refugiados fidedignos ou falsos. No momento em que forem identificados como sendo refugiados fidedignos, que fogem da violência, do Afeganistão, como por exemplo de perseguição étnica, religiosa ou politica, têm a seguir que ser logo recebidos no país destinatário”, considerou.
Fonte: Jornal da Madeira. Refugees United Brasil, 01/10/2010 http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/10/01/
centro-de-refugiados-nao-pode-ser-prisao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29

Cai a pressão migratória sobre a Itália

De 12% no ano passado, a pressão migratória na Itália passou a representar, nos primeiros oito meses de 2010, somente 4% do total relativo à toda a União Europeia. Até agosto, o número de entradas ilegais teve uma queda superior a 70%, passando de 7.863 registros para 2.233, quase todos por via marítima. As informações foram prestadas pelo diretor-adjunto da Frontex, Gill Arias Fernandez , agência europeia encarregada de coordenar a segurança das fronteiras, em Varsóvia, sede da entidade, onde ocorreu, na última sexta-feira, uma reunião com parlamentares italianos que integram o comitê Schengen. Na Europa como um todo também ocorreu uma queda no ingresso dos ilegais que foram contabilizados pelos órgãos oficiais. De 53.600 dos primeiros oito meses do ano passado, o número caiu para 40.900 no mesmo período deste ano, o que representa uma redução de 24%. Na opinião do dirigente do Frontex, entre os fatores que contribuíram para a redução estão a crise econômica, com a consequente redução de ofertas de trabalho na UE, e as medidas restritivas adotadas pelos países-membros. (mensagem organizada por Helion Póvoa Neto) Revista Oriundi, 25/10/2010 http://www.oriundi.net/site/oriundi.php?menu=noticiasdet&id=15203

Il Nord Italia: la calamita per l’occupazione straniera

Friuli Venezia Giulia, Lombardia e Trentino Alto Adige le regioni dal più elevato indice di attrattività occupazionale degli stranieri.
Le aree del Nord, rispetto a quelle del Sud, sono i territori più fertili per l’insediamento e l’occupabilità degli stranieri. Questo per la migliore “qualità” del lavoro offerto, per i salari più elevati, per la richiesta che proviene dalle aziende, per l’invecchiamento progressivo della popolazione e per la capacità imprenditoriale degli stranieri. Tutto ciò nonostante la crisi abbia aggravato la condizione occupazionale degli immigrati più al Nord che al Sud. Friuli Venezia Giulia, Lombardia e Trentino Alto Adige sono le regioni più attrattive per l’occupazione straniera, addirittura il Friuli Venezia Giulia è quattro volte più attrattiva della Calabria che si posiziona ultima tra le regioni italiane. Capacità imprenditoriale: la fecondità delle aree centro settentrionali è confermata anche dalla capacità degli stranieri di creare attività imprenditoriali autonome. In queste aree infatti la presenza di imprenditori stranieri rispetto al totale si fa più forte in Friuli Venezia Giulia (8,7%) e Toscana (8%) rispetto alla Puglia (3,4%) o alla Basilicata (2,9%). “Nella valutazione dei processi di integrazione” affermano i ricercatori della Fondazione Leone Moressa “l’offerta e la domanda di occupazione straniera rappresentano certamente un peso rilevante. L’attrattività di un territorio nei confronti degli stranieri passa soprattutto attraverso le caratteristiche intrinseche del mercato del lavoro: dove è alta la richiesta delle aziende, dove è migliore la qualità del lavoro, dove i livelli salariali sono più soddisfacenti…, allora lì è più probabile che il territorio diventi la calamita per gli immigrati che nel nostro Paese cercano un lavoro e terreno fertile per i processi di integrazione. Non si dimentichi che l’immigrazione avrà sempre più un ruolo vitale data la necessità di nuovi lavoratori per mantenere crescita e prosperità”.
http://www.fondazioneleonemoressa.org/wrt/1284709737.pdf Revista Oriundi, 20/09/2010 http://www.oriundi.net/site/oriundi.php?menu=noticiasdet&id=14917

Aumentano gli stranieri in Itália: "Con loro il Paese cresce"

Aumentano i residenti stranieri nel nostro paese, che hanno ormai superato i 4,2 milioni di presenze, tanto da confermarsi decisivi per contenere il calo demografico in Italia. I cittadini stranieri - rende noto l’ Istat in un rapporto - hanno raggiunto (al primo gennaio 2010) il 7% della popolazione residente; un anno prima erano il 6,5%. Gli stranieri sono aumentati dell’8,8% (+343.764) rispetto all’anno prima. Un incremento «molto elevato» ma comunque inferiore però agli aumenti registrati nei due anni precedenti (+16,3% nel 2007, +13,4% nel 2008). Senza gli stranieri, l’Italia sarebbe quindi demograficamente più povera: a fronte di un calo di 75 mila italiani (rapporto nati e morti), la popolazione residente complessiva è aumentata nel 2009 di circa 295 mila persone; e solo per l’apporto degli stranieri. (notícia enviada por Horacio Mato). La Stampa, 12/10/2010 http://www.lastampa.it/redazione/cmsSezioni/cronache/ 201010articoli/59346girata.asp

Italia: di nuovo in crescita la domanda di manodopera straniera

Sono prevalentemente le imprese sopra i 50 dipendenti (41,7%) a ricercare manodopera straniera da impiegare nei servizi alle persone (21,8%), richiedendo lavoratori con esperienza nel settore (54,6%) e qualificati nel commercio e nei servizi (27%). Parma, Forlì-Cesena e Prato sono le province con il maggior peso di assunti stranieri rispetto al totale delle assunzioni previste, con incidenze pari, rispettivamente, a 41,9%, 38% e 32,3%. Questi i principali risultati di un’indagine condotta dalla Fondazione Leone Moressa che ha analizzato i dati Excelsior-Unioncamere sulle previsioni di assunzione per il 2010. Nel 2010 le imprese italiane assumeranno in prevalenza nuova manodopera straniera per ricoprire lavori non stagionali (105mila unità), mentre per le mansioni a carattere stagionale si tratta di 75mila nuovi posti. Ma il peso maggiore delle nuove assunzioni avviene tra i lavori a tempo determinato dove il peso dei contratti stagionali sottoscritti dagli stranieri saranno il 30% del totale, contro il 19,2% delle mansioni non stagionali. La propensione all’assunzione di manodopera straniera è più elevata nelle aree del Nord e del Centro rispetto al Sud: infatti, se in Trentino Alto Adige, Emilia Romagna e Toscana l’incidenza dei nuovi assunti stranieri supera il 25% del totale, in Puglia, Sardegna e Basilicata si tratta appena del 12,8%, 13,6% e del 13,8% (rispettivamente). “La ripresa delle assunzioni di stranieri in Italia” dichiarano i ricercatori della Fondazione Leone Moressa “è il primo ma ancora timido segnale di risveglio dell’attività economica, dopo un 2009 caratterizzato da una flessione nelle assunzioni di manodopera immigrata del -31%. Se si considera che per i 20mila nuovi posti di lavoro disponibili in più rispetto allo scorso anno si preferiranno lavoratori stranieri, allora occorre riflettere sulle reali esigenze del mondo produttivo che non ha smesso di ricercare queste figure lavorative. Tali dati permettono di ipotizzare come le emorragie occupazionali create dalla crisi, che ha fatto emergere le difficoltà di questa parte debole della società, possano essere in parte attenuate quest’anno tramite la creazione di nuove opportunità lavorative.”
www.fondazioneleonemoressa.org/wrt/1282294363.pdf http://www.oriundi.net/site/oriundi.php?menu=noticiasdet&id=14736