quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas

Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto, data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%. A região Sudeste segue sendo a região mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. Entre 2000 e 2010, perderam participação as regiões Sudeste (de 42,8% para 42,1%), Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Por outro lado, aumentaram seus percentuais de população brasileira as regiões Norte (de 7,6% para 8,3%) e Centro-Oeste (de 6,9% para 7,4%). Entre as unidades da federação, São Paulo lidera com 41.252.160 pessoas. Por outro lado, Roraima é o estado menos populoso, com 451.227 pessoas. Houve mudanças no ranking dos maiores municípios do país, com Brasília (de 6º para 4º) e Manaus (de 9º para 7º) ganhando posições. Por outro lado, Belo Horizonte (de 4º para 6º), Curitiba (de 7º para 8º) e Recife (8º para 9º) perderam posições. Os resultados mostram que existem 95,9 homens para cada 100 mulheres, ou seja existem mais 3,9 milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. Em 2000, para cada 100 mulheres, havia 96,9 homens. A população brasileira é composta por 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens. Entre os municípios, o que tinha maior percentual de homens era Balbinos (SP). Já o que tinha maior percentual de mulheres era Santos (SP). O Censo 2010 apurou ainda que existiam 23.760 brasileiros com mais de 100 anos. Bahia é a unidade da federação a contar com mais brasileiros centenários (3.525), São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597) O Censo Demográfico compreendeu um levantamento exaustivo de todos os domicílios do país. Foram visitados 67,6 milhões de domicílios e ao menos um morador forneceu informações sobre todos os moradores de cada residência. A partir do dia 4 de novembro, o IBGE realizou um trabalho de supervisão e controle de qualidade de todo material coletado, em conjunto com as Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE,) em todas as 27 Unidades da Federação e nos municípios brasileiros. As comissões funcionaram como um canal de comunicação entre o IBGE e a sociedade e participaram de todo o processo de realização do Censo. Do total dos 67,6 milhões de domicílios recenseados, os moradores foram entrevistados em 56,5 milhões de domicílios. Foram classificados como fechados 901 mil domicílios, em que não foi possível realizar as entrevistas presenciais, mas havia evidências de que existiam moradores. O Censo Demográfico encontrou ainda 6,1 milhões domicílios vagos,ou seja, aqueles que não tinham morador na data de referência, mesmo que, posteriormente, durante o período da coleta, tivessem sido ocupados. Iniciado em 1º de agosto de 2010, os 191 mil recenseadores percorreram os 5.565 municípios brasileiros e as entrevistas implicaram no recenseamento da população por meio de três métodos: entrevista presencial, questionário pela Internet e a estimação do número de moradores em domicílios fechados. Em suma, o Censo Demográfico 2010 consiste na visita exaustiva de todos os domicílios e entrevistas. O IBGE agradece aos participantes das Comissões Censitárias Estaduais (CCE) e das Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE) e à população pelas informações prestadas. O IBGE espera que os dados coletados sirvam de base para o planejamento público e privado, em favor da melhoria das condições de vida da sociedade brasileira.29 de novembro de 2010. Site do IBGE, www.ibge.gov.br.

IBGE: tendência é metrópole ter crescimento 'pequeno'

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, disse que "há um processo continuo" de queda do índice de crescimento da população do Brasil desde a década de 1960. Para Nunes, a tendência revelada pelo Censo 2010 "é que daqui para frente as grandes metrópoles tenham crescimento pequeno". "Quem deve crescer mais são os municípios de porte médio ou grande, com população abaixo de 2 milhões de pessoas", disse. O índice médio geométrico de crescimento anual da população passou de 2,39 no período de 1940 a 1950 para 2,99 de 1950 a 1960, decrescendo a partir dai ate chegar a 1,02 de 2000 a 2010. Ele também destacou que mais de 160 milhões de pessoas vivem hoje em áreas urbanas no País. Nunes destacou também a redução na média do total de moradores por domicílio nesta década, passando de 3,75 em 2000 para 3,3 em 2010. Segundo ele, essa queda está diretamente relacionada à diminuição da taxa de fecundidade. O Censo 2010 do IBGE visitou 56.541.472 domicílios ocupados. Houve 901.169 domicílios fechados com evidência de moradores, mas nos quais "não houve oportunidade de responder questionário ou não foram encontrados em casa". Neste caso, o numero de moradores foi estimado. No Censo 2000 foram visitados 45.021.078 domicílios ocupados e, naquele ano, havia 528.683 domicílios fechados. Em 2010 havia 6.071.568 domicílios vagos, sem moradores, no Brasil. JACQUELINE FARID - Agência Estado
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ibge-tendencia -e-metropole-ter-crescimento-pequeno,647015,0.htm

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

CONVITE! Unidade nesta data...

Dia 25 de Janeiro de 2011 - terça-feira, das 16 às 20horas em Gallery 32, Embassy of Brazil, 32 Green Street, London W1K 7AT. É com grande prazer que o GEB, Grupo de Estudos sobre Brasileiros no Reino Unido, lhe convida para o seu 3º seminário "Brasileiros em Londres: Cultura, Identidade e Pertencimento". Dando continuidade ao diálogo com os brasileiros em diáspora, este encontro propõe um debate sobre a cultura, a identidade, o consumo e a construção da idéia de pertencimento entre os brasileiros em Londres. Através de painéis temáticos, o seminário promoverá a discussão e a divulgação de recentes pesquisas acadêmicas que abordam distintos aspectos da experiência de ser brasileiro em Londres, destacando elementos como: linguagem, religião e alimentação; os quais contribuem para a elaboração da identidade e do senso de pertencimento desses imigrantes. Além disso, esta será uma excelente oportunidade para ouvir pessoas e organizações que criam e disseminam a ‘produção cultural brasileira’ em Londres. Confira:
Painel 1: Brasileiros em Londres: Identidade Cultural e Pertencimento Painel 2: Produção e Consumo de Produtos Culturais Brasileiros em Londres.

Medidas para proteger migrantes na Argentina

A Organização Boliviana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento se reunirá nesta segunda-feira para analisar a situação dos migrantes bolivianos na Argentina e também para propor algumas iniciativas que os favoreçam. A reunião foi motivada pelos confrontos entre moradores de classe média do bairro de Villa Soldati, localizado na Grande Buenos Aires, e famílias de sem-teto que ocuparam um parque do local para chamar a atenção das autoridades sobre a precária situação em que vivem. Os confrontos resultaram na morte de dois bolivianos e uma paraguaia. De acordo com o diretor da organização, Victor Vacaflores, a Argentina “tem uma política e reiterada conduta contra os migrantes, especialmente os bolivianos”. Ele também afirmou que o governo da Bolívia, por meio do Ministério das Relações Exteriores, “deve fazer uma representação séria, franca e forte que permita ao governo argentino criar políticas de proteção aos nossos compatriotas”. Da mesma forma, disse Vacaflores, o governo boliviano deve criar políticas que favoreçam a proteção aos cidadãos que se encontram fora do país. Refugees United Brasil, 13/12/2010
http://refunitebrasil.wordpress.com/2010/12/13/organizacao-boliviana-pede-medidas-para-proteger-migrantes-na-argentina/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RefugeesUnitedBrasil+%28Refugees+United+Brasil%29

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COP 16 fortalece a importância do mercado na preservação ambiental’

AQUECIMENTO GLOBAL - Para a pesquisadora Silvia Ribeiro, conferência da ONU sobre o clima assiste a "um avanço enorme na mercantilização da natureza". Por Vinicius Mansur e Viviane Rojas de Cancún (México). COMPARADA COM A Conferência das Partes da ONU sobre Mudança Climática (COP 15) realizada em dezembro de 2009 em Copenhague (Dinamarca), a COP 16, que acontece entre os dias 30 de novembro e 10 de dezembro em Cancún (México), está bastante esvaziada. Pior, depois das frustrações geradas pelo fracasso nas negociações para redução de carbono no ano passado, o encontro deste ano pode caminhar para trás. Em entrevista, a pesquisadora Silvia Ribeiro, do Grupo ETC do México e do Canadá, explica que as conversações da COP 16 avançam no conceito de privatização dos recursos naturais como a principal forma de impedir o aquecimento climático. É a ideia de que é preciso dar valor à "floresta em pé", para que assim o mercado regule a preservação. Ribeiro acredita que tal modelo está orientado somente para o lucro e que as populações serão esquecidas. Na entrevista, a pesquisadora ainda comenta as negociações em Cancún, a importância e os limites dos encontros da ONU e a situação do Brasil no cenário de novas tecnologias e privatização ambiental. Brasil de Fato - Nas negociações nos fóruns da ONU, particularmente aqueles sobre mudanças climáticas, os países costumam atuar em blocos já constituídos há anos. Na COP 16, há alguma mudança nesse cenário? Silvia Ribeiro - O novo é que os países do norte têm novos aliados chamados de Basic, que são Brasil, África do Sul, Índia e China. Esses países atualmente são grandes emissores de gases de efeito estufa, mas historicamente não. Eles têm menor responsabilidade do que os países do norte sobre a crise climática, mas eles têm encontrado convergências.(...) leia mais. Fortaleza - Ceará
agencia@adital.com.br;

"Missão e Ecologia" Campanha Missionária de 2011

Dia 7 de dezembro, representantes de organismos ligados ao Conselho Missionário Nacional (COMINA) reuniram-se na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília para dar início a elaboração da Campanha Missionária para o mês de outubro de 2011. Com o tema "Missão e Ecologia" a Campanha Missionária coordenada pelas Pontifícias Obras Missionárias traz como lema "A misericórdia de Deus é para todo ser vivo" (Eclo 18,12b). Fonte: Revista Missões. Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil. agencia@adital.com.br;

O Planeta vai continuar com febre

A COP 16 terminou na madrugada do dia 11 dezembro em Cancún com pífias conclusões, tiradas mais ou menos a forceps. São conhecidas e por isso não cabe aqui referi-las. Devido ao clima geral de decepção, foram até mais do que se esperava mas menos do que deveriam ser, dada a gravidade da crescente degradação do sistema-Terra. Predominou o espírito de Copenhague de enfrentar o problema do aquecimento global com medidas estruturadas ao redor da economia. E aqui reside o grande equívoco, pois o sistema econômico que gerou a crise não pode ser o mesmo que nos vai tirar da crise. Usando uma expressão já usada pelo autor: tentando limar os dentes do lobo, crê-se tirar-lhe a ferocidade, na ilusão de que esta reside nos dentes e não na natureza do próprio lobo. A lógica da economia dominante que visa o crescimento e o aumento do PIB implica na dominação da natureza, na desconsideração da equidade social (dai a crescente concentração de riqueza e a célere apropriação de bens comuns) e da falta de solidariedade para com as futuras gerações. E querem-nos fazer crer que esta dinâmica nos vai tirar das muitas crises, sobretudo a do aquecimento global. Mas cumpre enfatizar: chegamos a um ponto em que se exige um completo repensamento e reorientação de nosso modo de estar no mundo. Não basta apenas uma mudança de vontade, mas sobretudo se exige a transformação da imaginação. A imaginação é a capacidade de projetar outros modos de ser, de agir, de produzir, de consumir, de nos relacionarmo-nos uns com os outros e com a Terra. A Carta da Terra foi ao coração problema e de sua possível solução ao afirmar:"Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Isto requer uma mudança nas mentes e nos corações. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global". (...)Se a humanidade não se acertar ao redor de alguns valores mínimos como a sustentabilidade, o cuidado, a responsabilidade coletiva, a cooperação e a compaixão, poderemos nos acercar de um abismo, aberto lá na frente. Leonardo Boff foi observador na COP-16 em Cancún. Teólogo, filósofo e escritor. Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil
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domingo, 5 de dezembro de 2010

O que é um refugiado?

A convenção de 1951 sobre o estatuto dos refugiados define um refugiado como sendo uma pessoa fora do seu país ou residência habitual, com um medo fundamentado de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, por ser membro de um partido política ou grupo social e incapaz de usufruir da proteção do país.
http://jpn.icicom.up.pt/2008/06/17 /situacao_de_refugiados_e_
deslocados_internos _atinge_nivel_
sem_precedentes_no_mundo.html

Número de refugiados e pessoas semelhantes sob cuidado do ACNUR

Número de refugiados e pessoas semelhantes sob cuidado do ACNUR África 2.498.329 Ásia 6.300.753 Europa 1.569.168 América Latina e Caribe 530.550 América do Norte 456.960 Oceânia 34.910 TOTAL 11.390.670 731 mil pessoas voltaram ao território de origem em 2007
_internos_atinge_nivel_sem_precedentes_no_mundo.html

Fugindo em sua própria terra

Os deslocados internos, pessoas deslocadas dentro de seu próprio país, muitas vezes são erroneamente chamadas de refugiadas. Ao contrário dos refugiados, os deslocados internos (IPDs em seu acrônimo inglês) não atravessaram uma fronteira internacional para encontrar segurança mas permaneceram em seu país natal. Mesmo se fugiram por razões semelhantes às dos refugiados (conflito armado, violência generalizada, violações de direitos humanos), legalmente os deslocados internos permanecem sob a proteção de seu próprio governo, ainda que este governo possa ser a causa da fuga. Como cidadãos, elas mantêm todos os seus direitos e são protegidos pelo direito dos direitos humanos e o direito internacional humanitário. Ao final de 2008, havia uma estimativa de 26 milhões de deslocados internos ao redor do mundo e estavam sendo auxiliados pelo ACNUR cerca de 14,4 milhões deles, espalhados em 22 países, incluindo os três países com o maior número de deslocados internos do mundo: Sudão, Colômbia e Iraque.
http://www.acnur.org/t3/portugues/a-quem-ajudamos/deslocados-internos/