segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Obesidade versus Desnutrição: duas faces do mesmo problema

Dia 24 de janeiro foi entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um documento elaborado pelo Grupo de Trabalho Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva (GT/ANSC), da Associação Nacional de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), com sugestões de medidas efetivas para o enfrentamento dos principais problemas alimentares e nutricionais que, atualmente, acometem a população brasileira. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer o processo de implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, que faz parte da Política Nacional de Saúde. Em suas considerações, o documento ressalta o fato de o Brasil ainda possuir focos de desnutrição, principalmente em regiões como Norte e Nordeste, bolsões de pobreza em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, e entre povos indígenas e comunidades tradicionais, mesmo com um declínio favorável do problema nos últimos vinte anos, ao passo que, por outro lado, verifica-se um aumento progressivo do excesso de peso em homens e mulheres no país. ESCRITO POR RODRIGO DE OLIVEIRA ANDRADE E SAMUEL ANTENOR 04 de fevereiro de 2011 Rodrigo de Oliveira Andrade e Samuel Antenor são jornalistas http://www.poterkin.blogspot.com/; http://www.espacocult.wordpress.com/

XXVIII Congresso da ALAS

PARTICIPE!!! O XXVIII Congresso da ALAS, Fronteiras abertas da América Latina, ocorrerá em Recife, no campus da Universidade Federal de Pernambuco entre os dias 06 a 10 de setembro de 2011. Maiores informações no sete: www.alas2011recife.com

Fórum Social Mundial. 10 anos depois

Dez anos depois da sua primeira edição, o Fórum Social Mundial (FSM) volta à Africa, em um cenário mundial muito diferente daquele de 2001. Naquele momento a hegemonia do modelo neoliberal ainda era grande, a economia mundial não havia entrado em crise e, principalmente, a América Latina ainda era dominada por governos neoliberais – naquele momento com a exceção dos da Venezuela e de Cuba. Passada uma década, o mundo mudou. A crise econômica, nascida no centro do capitalismo, levou as maiores potencias à estagnação, da qual ainda não conseguem sair, enquanto os países do Sul do mundo, que privilegiam a integração regional e não os Tratados de Livre Comércio (TLCs) com os Estados Unidos, já a superaram e voltaram a crescer. O modelo neoliberal perdeu legitimidade, embora siga dominante, mesmo se com afirmações em contrário e com adequações. Apesar disso tudo, por fraqueza de alternativas à esquerda, o mundo se tornou mais conservador ainda do que há uma década. Mesmo a vitória de Obama e o fim desprestigiado de Bush não alteraram essa tendência. A Europa de Merkel, Berlusconi, Sarkozy, Cameron, das agudas crises com os respectivos pacotes do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Grécia, Irlanda, Portugal, virou ainda mais à direita.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=5374