terça-feira, 31 de maio de 2011

O caminho se faz caminhando...

"Óh! Abençoados os passos dos Missionários que levam a Boa Nova aos irmãos abndonados! Quanto é necessária a sua obra diante do céu. Quanto é bela e comovente perante a terra"! "As migrações alargam o conceito de pátria para além das fronteiras nacionais, fazendo do mundo a pátria dos homens". Porto Alegre - 2011

1º de Junho - Festa de Scalabrini

Estimadas Irmãs, Leigos Scalabrinianos e Formandas,
"A verdadeira vida de uma pessoa não se descreve: admira-se".
(Scalabrini)
Que nosso querido fundador seja cada vez mais conhecido e amado.
João Batista Scalabrini, rogai por nós!

Fraternalmente, nosso abraço,
Irmãs - CEMCREI

VII Encontro Nacional das Redes de Proteção

Nos dias 2 e 3 de junho na Sede do Ministério da Justiça e no Centro Cultural de Brasília, Brasília –DF, acontecerá Encontro Nacional das Redes de Proteção, com o tema: “Integração local de refugiados e migrantes na sociedade brasileira: oportunidades e desafios". O objetivo é discutir as principais questões enfrentadas pelas entidades que atuam na acolhida, proteção e integração de refugiados e migrantes no Brasil, e contribuir com a capacitação dos agentes que atuam na área, facilitar a troca de experiências e incentivar o avanço de ações, como a inclusão da população migrante e refugiada em políticas públicas. O Encontro, é promovido pelo Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e Pastoral da Mobilidade Humana da CNBB, integra as comemorações do ACNUR em 2011, que celebra os 60 anos da Convenção da ONU sobre o Estatuto do Refugiado e criação do ACNUR, os 50 anos da Convenção da ONU sobre a Redução dos casos de Apatridia e os 150 anos de nascimento de Fridtjof Nansen, o primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações. Segundo Ir. Rosita Milesi, diretora do IMDH, "espera fortalecer a articulação e parcerias e, acima de tudo, contribuir para maior e sempre mais eficaz ação para a acolhida e integração das pessoas que buscam nosso País para reconstruir suas vidas e sentir-se em situação de segurança e respeito à sua dignidade". O Brasil abriga hoje aproximadamente um milhão de imigrantes e cerca de 4.400 refugiados, estes últimos de 77 nacionalidades. A programação completa do “VII Encontro Nacional das Redes de Proteção” pode ser consultada no site http://www.migrante.org.br/
Instituto Migrações e Direitos Humanos - IMDH Data: Quinta e sexta-feira, 2 e 3 de junho de 2011 Locais: Ministério da Justiça (Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Edifício sede) Centro Cultural de Brasília (SGAN 601, módulo B, Asa Norte) Ir. Rosita Milesi,mscs

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A migração como herança nas Américas

A palavra migração é contemporânea das primeiras migrações transatlânticas que seguem a “descoberta” da América no final do século XV. As Américas, cuja denominação de “Novo Mundo” remete desde o princípio a uma temporalidade atravessada por experiências migratórias, conheceram múltiplas ondas migratórias, transoceânicas e intra-americanas, que fizeram dos continentes americanos o lugar de encontro, instalação e confrontação, mas também de intercâmbio entre populações que vinham de diferentes partes do mundo. À escala do continente, cabe observar a “longa duração” do fenômeno migratório, para não dizer seu caráter constitutivo. De certa forma, as Américas receberam “a migração como herança”. As questões migratórias ocupam há muito tempo os pesquisadores em ciências sociais, mas, na ocasião deste colóquio interdisciplinar, gostaríamos de abordar o tema posicionando-nos o mais perto possível das experiências, individuais ou coletivas, dos migrantes, qualquer que seja a época, geração, lugar de origem e de destino e itinerário. Enfim, após um período marcado por debates que renovaram as teorias da migração (etnicidade, identidade, transnacionalismo, globalização), este colóquio, sem ignorar esses aportes importantes, pretende colocar o migrante no centro da análise. Enfocaremos quatro eixos que traçam perspectivas mas não correspondem necessariamente à organização das sessões do colóquio. Colóquio internacional Paris Diderot, 6, 7, 8 de junho 2012 Email: colloquemigrations2012@institutdesameriques.fr

Brasil na rota dos imigrantes africanos

Muito se tem publicitado no Brasil que este entrou na rota dos imigrantes africanos. O Brasil, país cuja gênese da população está na “ mistura de raças”, dentro das quais se destacou, desde os primórdios, a raça negra dos escravos oriundos de África – agora é visto como o país que acolhe muitos africanos que fogem da guerra e da fome e vão em busca de melhores oportunidades de estudo e de trabalho. Hoje, 65% dos refugiados no Brasil são africanos e já existe até um programa de distribuição de alimentos no Rio de Janeiro que beneficia refugiados e imigrantes angolanos e congoleses. Trata-se de um programa do Governo Federal que compra produtos ( frutas, verduras e peixes) de pequenos produtores para doar às comunidades necessitadas. Por isso, apesar do continente europeu ainda ser o principal destino dos africanos, o Brasil também começa a estar na rota de quem quer deixar África. Conta a história que foi no final dos anos 70 que chegaram ao Brasil os primeiros imigrantes do Congo. Nos últimos dez anos esta imigração tem-se intensificado. Muitos congoleses saíram das áreas nobres no seu país, têm formação universitária e ainda assim têm dificuldade em conseguirem trabalho no Brasil. Atraídos por programas de intercâmbio em universidades públicas e privadas, cinco mil cabo-verdianos vivem no Brasil. Destes, dois mil são estudantes universitários e a maioria deve regressar ao seu país de origem quando concluir os estudos. Ainda assim, há sempre quem opte por ficar, pois, mesmo que exista um “racismo não declarado”, neste momento há muitas oportunidades de trabalho em terras brasileiras. Diário de Notícias, 02/04/11

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Plano de trabalho do Conselho...

Conheça o plano de trabalho do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE) juntamente com o Itamaraty e... as comunidades. Precisaremos da colaboração de todas e todos para tornarmos realidade esse projeto. Entre no site oficial do CRBE http://www.crbe.info/ ou consulte o documento em versão "pdf", no portal "brasileirosnomundo":
http://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/BRMundo/pt-br/file/Plano%20de%20Ação%2020MRE%20_%20%20CRBE%20para%202011%20e%202012.pdf Mônica Pereira Conselheira titular do CRBE para a Europa Abraço asbl 199 Chaussée de Forest 1060 Bruxelles 0494/99.78.97 info@abraco-asbl.be http://www.abraco-asbl.be/ A Abraço faz parte da Coordenação da Rede de Brasileiras e Brasileiros na Europa: http://www.rede-brasileira.eu/ Acompanhe as atividades do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior http://www.crbe.info/

Workshop - Imigração Brasileira na Itália

Dia 04 de Junho, no Auditorium Terzani da Biblioteca San Giorgio de Pistoia, será realizado um workshop sobre a imigração brasileira na Italia. Reflexão dos seguintes emas: O que fazer para que a adaptação ao país hospedeiro seja o menos traumática possível? Que caminhos percorrer para um processo de integração bem-sucedido? O Workshop será conduzido pela Dra. Sarah Baia, psicológa, mestre em teoria e pesquisa do comportamento. Atuação profissional na área da defesa dos direitos humanos, docência do ensino superior pela Universidade Aberta do Brasil e Mediadora Cultural Brasil-Italia. Local: Auditorium Terzani da Biblioteca San Giorgio de Pistoia,Toscana(a Biblioteca fica há 2 minutos a pé da estação ferroviária de Pistoia. Inscrição: €25,00 (inclui taxa de inscrição, almoço e coffee break). Vagas Limitadas! Inscrição e demais informações: E-mail: info@brasilelinguaecultura.itTelefone: 333 9462970 ou 0573 545981 [lista brasileiras e brasileiros na europa] Enviado por: "Cristiane Sinatti" crissinatti@yahoo.it

Padre mexicano é ameaçado de morte por defender imigrantes no México

Pe. Alejandro Solalinde participar de um encontro com defensores de direitos humanos no México. O sacerdote de 65 anos, se define como “um homem de fé, apaixonado por Deus e pelo ser humano, e vive tratando de seguir o que Jesus ensinou”, foi ameaçado de morte várias vezes nas últimas semanas por suas denúncias sobre o seqüestro de centenas de migrantes centro-americanos por parte de delinqüentes em conluio com autoridades. Finalmente suas denúncias foram ouvidas: as Embaixadas dos países centro-americanos fizeram uma importante defesa de seus patriotas e os deputados assumiram o caso modificando a legislação. O que significa para você o trabalho de defesa dos direitos dos migrantes? Significa Páscoa. A morte está representada pelo sistema atual de justiça. A morte é a dor dos migrantes, uma cegueira, a corrupção, o holocausto dos migrantes assassinados... E vislumbro com muita esperança o passo seguinte, a Vida. A Vida vem depois: vivemos uma transição dolorosa, uma Páscoa. O país não pode continuar desse jeito, afundando-se. 2012 está aí e vamos começar a ver a luta pelo poder, que não é uma luta pelo serviço. Vão começar os choques e temos que desenvolver uma nova sensibilidade, onde o Espírito Santo atua com os pobres, com os que estão sofrendo. A história está sendo escrita aí, com eles.
Veja na íntegra a entrevista de Pablo Romo que está publicada no sítio da revista espanhola Vida Nueva, 13-05-2011.

Busca de voluntário no Rio de Janeiro

A Refugees United Org. é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos, cujo objetivo é auxiliar refugiados e solicitantes de refúgio a localizarem familiares e entes queridos desaparecidos através de um instrumento único de busca na internet: não possui custos, é fácil de usar e - o mais importante - é possível manter o anonimato. Refugees United Brasil busca voluntário no Rio de Janeiro. Interessados favor encaminhar CV para Heloisa D. Marino no email: hdm@refunite.org Para mais informações: Heloisa D. Marino
Rio de Janeiro
Outreach Officer Refugees United Org.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alemanha lança uma via rápida para captar talentos estrangeiros

El Pais (Espanha), 24/03/11: Alemanha lança uma via rápida para captar talentos estrangeiros Laura Lucchini /Berlim (Alemanha) A Alemanha, em pleno crescimento econômico, busca urgentemente trabalhadores especializados e abre suas portas para que venham de todo o mundo.
O governo alemão decidiu ativar "todo o potencial qualificado" do país, diante das carências detectadas. Todo o potencial significa "mulheres, idosos e imigrantes que já vivem na Alemanha", explicou ontem Schavan. Sua mobilização é considerada capital, como a promoção de uma "cultura das boas-vindas" que mande aos trabalhadores de outros países "um sinal de que suas qualificações e qualidades serão valorizadas". "Para nós está claro que esse tipo de ação só pode ser ativada de maneira bilateral, isto é, no caso de um governo expressar a vontade de mandar jovens qualificados à Alemanha para que se formem em âmbitos que depois possam servir em seu país", afirmou Schavan. "Mas durante as consultas com a Espanha ficou claro que esse não é o caso e desde então não se voltou a falar do tema." A Alemanha fará o possível nos próximos meses para que a nacionalidade deixe de ser um obstáculo. "A cidadania não terá um papel no reconhecimento do título", disse Schavan. Mas o idioma sim, cujo conhecimento é necessário para muitos cargos na Alemanha, embora não seja uma condição para a homologação do título. O Ministério da Educação não soube dar números de quantos profissionais são necessários e em que áreas. Estudos afirmam que a Alemanha precisa cobrir entre 500 mil e 800 mil postos de trabalho especializados. Segundo o Instituto de Mercado de Trabalho e Pesquisa de Emprego de Nuremberg (IAB na sigla em alemão), é necessário importar 34 mil engenheiros, 30 mil motoristas, 21 mil especialistas geriátricos e 20 mil trabalhadores especializados em tarefas administrativas. E, segundo o Instituto Econômico Alemão (DIW), faltam 500 mil imigrantes anuais para manter o ritmo do crescimento econômico. Segundo os números apresentados pelo ministério, 300 mil imigrantes que vivem regularmente na Alemanha não puderam homologar seus estudos. A partir de outubro, estes e os demais imigrantes que chegarem poderão recorrer a um número telefônico no qual lhes será indicada a instituição para seu tipo de qualificação. A questão deverá ser resolvida em três meses. No âmbito da apresentação da lei, a ministra, muito próxima dos representantes da Igreja Católica, reconheceu que o problema também afeta essa instituição. Faltam padres, como também alertou na semana passada a Conferência Episcopal Alemã. Nesse caso, não se discute como resolver o problema através da imigração, mas sim permitir que crentes laicos oficiem a missa.
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/474971-vem-para-alemanha-pepe

Tráfico, exploração doméstica e sexual

Indígenas vítimas de exploração doméstica e sexual e de tráfico humano em Roraima. Nós, representantes da Pastoral Indigenista e da Sociedade Civil Organizada de Roraima, do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e da Comissão Internacional de Encontros de Fronteiras das Igrejas Católicas de Brasil, Venezuela e Guiana Inglesa, defendemos a vida e somos contra todo tipo de violência e escravidão. Apoiamos a iniciativa do Instituto INSIKIRAN e afirmamos que as denúncias que os alunos dessa instituição relatam na carta são verdadeiras. A escravidão e a injustiça contra os povos indígenas ainda existem neste Estado. Nos últimos anos, tem aumentado o número de casos de vítimas da exploração doméstica e sexual e do tráfico humano e existem casos de jovens indígenas que são exploradas, aliciadas por pessoas da Guiana Inglesa e da Venezuela e traficadas para os Estados Unidos da América. O estado de Roraima foi identificado como rota caribenha, onde as meninas são levadas também para a Europa. Afirmamos também a dificuldade das autoridades competentes, quanto à abertura do processo investigativo, seja pela deficiência de estrutura e incompetência, para dar uma resposta efetiva à sociedade roraimense, devido à ausência de provas suficientes. Além de Roraima encontrar-se entre duas zonas de fronteiras, Guiana Inglesa e Venezuela, ambos os países possuem garimpos ilegais, locais de prostituição e drogas, sendo fácil o acesso aos dois países. Não basta ter terra demarcada e homologada sem a garantia dos direitos constitucionais mais fundamentais: a vida e a liberdade das pessoas. Em quarenta anos de luta organizada, o movimento indígena de Roraima tem conseguido a demarcação e homologação da maioria de suas terras, faltado apenas Anaro, Lago da Praia e Arapuá. Porém, ainda há muito caminho a percorrer e novos desafios a enfrentar. "A luta continua!”. 24 de março de 2011. Assinam a nota: Pastoral Indigenista de Roraima Sociedade Civil organizada de Roraima Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes Comissão Internacional de Encontros de Fronteiras das Igrejas Católicas de Brasil, Venezuela e Guiana Inglesa.
Fonte: Conselho Indigenista Missionário – Cimi. http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=54983

Serviço de Migração de Angola expulsa mais de duzentos estrangeiros ilegais em uma semana.

ANGOLA Serviço de Migração de Angola expulsa mais de duzentos estrangeiros ilegais em uma semana. Entre os cidadãos estrangeiros visados constam congoleses, guineenses, português, brasileiro e britânico. Luanda - Duzentos e quarenta e quatro estrangeiros em situação migratória ilegal foram expulsos neste ano do país pelo Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), segundo um relatório da instituição o qual a Angop teve acesso. De acordo com o documento, entre as expulsões administrativas e judiciais, destaque para os cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), Guiné Conacry, África do Sul, Gâmbia, Mali, Namíbia e Mauritânia. Entre os cidadãos estrangeiros visados constam congoleses, guineenses, português, brasileiro e britânico. Quanto ao movimento internacional de passageiros, o SME registrou 23.461 entradas de estrangeiros (menos 8670 em relação ao período anterior) e 9402 saídas (menos 6173).
http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=9440267&indice=0&canal=404

Carta do MSF pede apoio europeu a refugiados africanos

A organização MSF (Médicos sem Fronteiras) divulgou nesta quinta-feira uma carta aberta enviada aos governos dos países da União Europeia e a agências humanitárias da ONU solicitando recepção digna e garantia de asilo para refugiados africanos que entram no continente europeu a partir da Líbia. No documento, a organização afirma que os países da União Europeia se envolveram na guerra da Líbia agora têm que "arcar com todas as consequências decorrentes do conflito, assim como tomar as medidas necessárias para reduzir o impacto na população civil" Segundo a MSF, as potências europeias "se escondem atrás da luta contra a imigração ilegal para impedir que as vítimas da guerra entrem na Europa".
Leia mais (19/05/2011 - 00h01 http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=72699

Governo angolano vai repatriar cerca de 60 mil refugiados este ano

Bié Kuito - O ministro da Assistência Reinserção Social, João Baptista Kussumua, disse hoje, quinta-feira, no Kuito, província do Bié, cerca de 60 mil angolanos serão repatriados a partir da primeira quinzena do mês de Junho de diversos países para Angola. Destes, segundo João Baptista Kussumua, 43 mil 85 pessoas encontram-se na República Democrática do Congo, oito mil 925 na Zâmbia, cinco mil na Namíbia, 2 mil 652 na República do Congo, enquanto outros 100 pessoas vêm da República de Botswana. Disse que o país controla 137 mil 918 refugiados angolanos vivendo nas repúblicas da Namíbia, Botswana, Zâmbia e as repúblicas Democrática do Congo e Congo Brazzaville. Para a província do Bié, segundo João Baptista Kussumua está previsto a chegada de 14 mil 276 pessoas. Disse ainda que devido o término da clausula de protecção aos refugiados e afastadas as causas que implicavam os angolanos a viverem noutros países, até Dezembro de 2011, o governo e parceiros tudo farão no sentido de reforçar as condições e repatriar todos os refugiados que manifestarem intenção de regressar ao país. Apelou a sociedade do Bié no sentido de auxiliarem os irmãos angolanos vindos de diversos países, isto é, oferendo o carinho, amor, de modo que eles possam se sentir dignificados, respeitados no seu próprio país. Em função do aeroporto da província do Huambo se encontrar em obras de reabilitação e ampliação, a pista do Kuito "Joaquim Kapango", frisou a fonte, será utilizada como ponto de aterragem para muitos refugiados. Pediu ao governo do Bié no sentido de criar mecanismos, métodos de operação práticos no terreno, com vista a apoiar, com eficiência, numa primeira fase, essencialmente, em alimentos, alojamento, entre outros meios. 19-05-2011 20:08
/2011/4/20/

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Migrantes mais vulneráveis por causa dos confrontos nos países árabes

Em todo o mundo existem aproximadamente 214 milhões de migrantes, o equivalente a 3% da população mundial. Destes, 35 milhões são jovens de idades entre os 10 e 24 anos. Falando em Nova York no "Simpósio do Grupo Global sobre Migração", Ban Ki-moon defendeu que os governos devem manter as fronteiras abertas e não restringir a migração assim que começam as crises, informa a rádio ONU. De acordo com Ban, crescem as esperanças no mundo árabe num momento em que são expostas dificuldades em proteger migrantes. Citando o exemplo da Líbia, Ban apontou milhares de migrantes que deixam o país atravessando desertos para chegar ao mar e embarcar em barcos pouco seguros, pondo em risco as suas vidas para chegarem a locais com maior segurança. Ban defendeu que a responsabilidade deve ser partilhada entre os países ricos, vizinhos e os de origem.
http://africa21.achanoticias.com.br/noticia.kmf?cod=11919844&canal=401 África 21 – DF 20/05/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Migrantes, quem são?

A migração é um fenômeno antigo e que se repete, com variada freqüência e intensidade, ao longo da história. Os grandes movimentos migratórios ocorridos em outras épocas tiveram sua causa nas invasões, conquistas, êxodos, mudanças sazonais, fome, superpopulação de determinadas regiões, entre outras. Motivos semelhantes, às vezes agravados, aos das acentuadas correntes migratórias do passado, caracterizam as migrações atuais: a globalização, questões demográficas de certos países ou regiões, a violação de direitos, o desemprego, as perseguições, a discriminação, a xenofobia, o tráfico de seres humanos, a desigualdade econômica entre os países e entre o hemisfério norte e o hemisfério sul, a busca de trabalho, de melhores condições de vida e de segurança, o aquecimento global, as catástrofes naturais, a violência, a intolerância, são algumas causas das grandes migrações da atualidade. Migrante é, pois, toda a pessoa que se transfere de seu lugar habitual, de sua residência comum, ou de seu local de nascimento, para outro lugar, região ou país. “Migrante” é o termo freqüentemente usado para definir as migrações em geral, tanto de entrada quanto de saída de um país, região ou lugar. Há, contudo, termos específicos para a entrada de migrantes – Imigração – e para a saída – Emigração. Há, também, "migrações internas", para referir os migrantes que se movem dentro do país, e "migrações internacionais", referindo-se aos movimentos de migrantes entre países, além de suas fronteiras. Atualmente (2010), uma em cada seis pessoas no mundo é migrante, considerando-se tanto as migrações internas quanto internacionais. De fato, somos um mundo de 214 milhões de migrantes internacionais e, no mínimo, outros 740 milhões de migrantes internos. É difícil saber quantas pessoas se deslocam a cada ano – seja dentro de um país ou para o exterior - mas um relatório da ONU refere que “cada ano mais de cinco milhões de pessoas cruzam fronteiras para viver em um país desenvolvido. O número de pessoas que se deslocam para um país em desenvolvimento ou dentro de próprio país é muito maior, embora seja difícil sabermos com precisão os números exatos”. Devido à imprecisão dos dados, é também difícil saber quem se desloca com a finalidade de permanecer no local e quem se desloca apenas por períodos temporários. [1] Departamento de Economia e Assuntos Sociais das Nações Unidas. [1] Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP); uma “estimativa conservadora” de acordo com o UNDP’s Human Development Report 2009, p.4. [1] UNDP, ibid, p.9, citando também o Banco de Dados da Organização Para Cooperação Econômica e o Desenvolvimento, 2009. Fonte: Instituto Migrações e Direitos Humanos

Fronteiras e diversidades culturais no século XXI

Os deslocamentos humanos na era da globalização e as transformações culturais e territoriais são temas da pauta no mundo contemporâneo e serão debatidos no Colóquio Internacional “Fronteiras e diversidades culturais no século XXI: Desafios para o reconhecimento no estado global”, de 01 a 03 de junho de 2011 no auditório do CFCH da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento é uma parceria entre o programa EICOS/ Cátedra UNESCO de Desenvolvimento Durável da UFRJ e a Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os debatedores convidados são pesquisadores do Brasil, França, Estados Unidos, Canadá, Índia, Angola. Veja em anexo a PROGRAMAÇÃO e inscreva-se. http://colloquiumfronteiras.wordpress.com/

terça-feira, 17 de maio de 2011

Migrantes no Mediterrâneo

Dezenas de migrantes oriundos do norte de África foram ignorados pelas unidades da NATO no Mediterrâneo, quando tentavam chegar à ilha italiana de Lampedusa. Solidariedade Imigrante condena este “crime hediondo” e defende que Governo português deve pronunciar-se sobre o acontecido, uma vez que Portugal é membro efectivo da NATO. Nos últimos quatro meses, mais de 30 mil pessoas arriscaram a vida migrando em embarcações pouco seguras numa tentativa de escapar à instabilidade política que se vive nos seus países de origem, no norte de África.
http://esquerda.net/artigo/nato-deixa-morrer-61-migrantes-no-mediterr%C3%A2neo 10 MAIO, 2011 - 11:56

Trabalho doméstico é eterno refúgio de mulheres pobres

O emprego doméstico é uma das mais antigas formas de trabalho assalariado. É uma tarefa reconhecida como responsabilidade feminina e culturalmente definida como “lugar da mulher”. O que explica a existência dessa categoria de trabalhadoras? A explicação mais plausível talvez seja o enorme desequilíbrio existente na distribuição de renda pessoal na sociedade atual. Isso aliado à difícil conciliação entre família e trabalho, que gera uma demanda permanente por serviços domésticos, especialmente por parte das famílias com crianças pequenas e nas quais as mães trabalham fora de casa. Reflete-se nos 6,7 milhões de trabalhadoras (PNAD 2009) dedicadas à realização dessas tarefas no país. A grandeza desse número dá a dimensão das dificuldades encontradas pelas mulheres para conciliar os mundos do trabalho e da família. Em 2008, depois de ligeiro arrefecimento, a ocupação apresentou 6,2 milhões de pessoas. Mas, no rastro da crise, o desemprego empurrou-as para as residências e a ocupação voltou a crescer. Foram 500 mil postos a mais. Em uma perspectiva histórica, no auge do processo de industrialização, houve uma revoada de mulheres pobres do Nordeste para o Sudeste, com epicentro em São Paulo, todas em busca de melhores condições de vida. Sem qualificação, ficaram nas tarefas secularmente atribuídas às mulheres. Aparentemente, esse movimento, nos dias atuais, foi em parte substituído por outras mulheres migrantes latino-americanas que, atraídas pela pujança da economia brasileira, dirigem-se para as terras paulistas, os Estados fronteiriços e até para o Distrito Federal.

Falta de mulher no campo força "celibato" no sul do país

Comunidades rurais sem casamentos há anos, com poucas crianças e uma profusão de homens solteiros, que cuidam ao mesmo tempo da roça e de afazeres domésticos. Esse é o cenário que vem se tornando cada vez mais comum no interior de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. No ano passado, por exemplo, não houve noivos entre os 2.526 habitantes de Bom Jesus, a 550 km de Florianópolis. Os moradores dizem que nem perceberam o fato, registrado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na região, mais mulheres estão deixando o campo por conta das dificuldades da vida em áreas rurais. Com isso, cresce o número de homens que vivem sozinhos para cuidar da propriedade herdada da família. Acabam em um "celibato" forçado. Santa Catarina tem a maior sobra de homens solteiros. Para cada 100 mulheres solteiras há 122 homens na mesma condição, aponta também o IBGE.
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/850401-falta-de-mulher-no-campo-forca-celibato-no-sul-do-pais.shtml 25/12/2010 - 07h40

Edital de Chamada Pública nº 01/2011-SDH/PR

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – SDH/PR torna público o Edital de seleção de projetos para que os interessados possam apresentar propostas, com objetivos que se coadunem com os programas e ações desta Secretaria, nos termos da Portaria Interministerial n.º 127, de 29 de maio de 2008, dos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do Controle e da Transparência, do Decreto n.º 6.170, de 25 de julho de 2007, da Lei n.º 9.790, de 23 de março de 1999, da Lei n.º 12.309, de 09 de agosto de 2010, e nas condições e exigências estabelecidas neste Edital, aplicando-se ainda, no que couber, os dispositivos da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993. Download dos Anexos: ANEXO 1 - Políticas Públicas de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente ANEXO 2 - Politicas Públicas de Promoção e Defesa dos Direitos HUmanos - Capacitação ANEXO 3 - Políticas Públicas de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos - Educação em Direitos Humanos ANEXO 4 - Políticas Públicas em Direitos Humanos - Implantação de Centros de Referências ANEXO 5 - Políticas Públicas em Direitos Humanos - Registro Civil de Nascimento ANEXO 6 - Políticas Públicas de Promoção dos Direitos da Pessoas com Deficiência ANEXO 7 - Informações Teóricas para Contribuir na Elaboração do Projeto_Termo de Referências, e Modelos de Alguns dos Documentos Necessários Data: 29/04/2011
http://www.direitoshumanos.gov.br/2011/04/edital-de-chamada-publica-no-01-2011-sdh-pr
Download do EDITAL

“Emergência humanitária” perante o fluxo de refugiados

“Os pedidos de asilo aumentam 30% por mês”, é o título de Le Soir, enquanto o secretário de Estado belga para a Integração Social Philippe Courard, fala de “emergência humanitária”. Consequência do aumento dos pedidos: os três mil lugares criados em novembro passado serão absolutamente insuficientes. Muitos desses refugiados são originários do Leste da Europa, especialmente do Kosovo e da Macedónia. “Se não fizermos nada nas próximas semanas, ficaremos com duas mil pessoas na rua”, advertiu Philippe Courard. E a situação pode tornar-se “muito crítica”, sublinha o diário de Bruxelas, se as revoluções árabes provocarem uma chegada de refugiados à Bélgica. Presseurop, 25/03/11:
http://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief-cover/569631-emergencia-humanitaria-perante-o-fluxo-de-refugiados

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Fuga de cérebros refletem em rankings

Com confições melhores de trabalho e remuneração, brasileiros preferem ficar em universidades no exterior. Na área de economia e finanças, as faculdades brasileiras privadas têm tentado reverter o fluxo desses profissionais. A economista Priscila Maziero, após concluir o doutorado na Universidade de Minnesota, EUA optou por lecionar na Universidade da Pensilvânia, nos EUA. Alguns motivos: o professor dá menos aula e conta com o apoio de monitores e sobra mais tempo para pesquisar. A remuneração é outro ponto a considerar e as promoções significativas. A competitividade relativamente baixa das unidades e faculdades faz com que o Brasilsofra em alguma medida o que se chama de "fuga de cérebro" (brain drain). Na área de economia e finanças, as faculdades brasileiras privadas têm tentado reverter o quadro negativo para o país. E isto já se reflete nos rankings de avaliação internacional. Jõao Vitor que é professora da Escola de Pós-Graduação afirma que as faculdades estão melhorando os incentivos para atrair professores com boa qualidade, ou seja em constante formação.
De Érica Fraga FOLHA DE SÃO PAULO São Paulo, 11 de abril de 2011

Latinas buscam vaga de doméstica no país

A descrição, que poderia remeter a épocas remotas, é atual: com a dificuldade de encontrar profissionais para lavar, passar, cozinhar e limpar, empregadores começam a buscar domésticas entre as imigrantes latino-americanas que se concentram na região central da cidade. A maior parte desses empregos é informal, e não há estatísticas sobre o número de trabalhadoras latino-americanas em casas de família. Mas a Folha ouviu imigrantes e agências de emprego que relatam que aumentou o número principalmente de bolivianas e de peruanas atrás de vagas para dormir no emprego.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/878391-latinas-buscam -vaga-de-domestica-no-pais.shtml 20/02/2011 - 10h43

Cresce número de domésticas com mais de 40 anos, diz Dieese

O avanço da escolaridade das brasileiras mais jovens e a migração das trabalhadoras para empregos no comércio e na área de serviços fizeram com que aumentasse o percentual de mulheres com mais de 40 anos atuando como empregadas domésticas. Nas seis regiões pesquisadas pelo Dieese/Seade onde é possível comparar dados de 2000 e 2010, a presença de domésticas nesta faixa etária aumentou. Na região de São Paulo, quase um terço das profissionais tinha de 40 a 49 anos em 2010. E o percentual das empregadas de 50 a 59 anos passou de 9,8% em 2000 para 20,7% no ano passado. Em Belo Horizonte e em Porto Alegre também houve crescimento acentuado de domésticas com mais de 50. Mas apesar de tudo isto, dizem as empregadas, os empregadores continuam preferindo trabalhadores mais jovens quando têm a opção de escolher.
Folha de São Paulo/20 de fevereiro de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Cada vez mais as mulheres migram

Área rural sofre com falta de mulheres. Comunidades rurais sem casamentos há anos, com poucas crianças e uma profusão de homens solteiros, que cuidam ao mesmo tempo da roça e de afazeres domésticos. Esse é o cenário que vem se tornando cada vez mais comum no interior de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Cada vez mais as mulheres migram sozinhas para cidades e trabalham no ramo dos serviços. SEM LAZER Na roça, o trabalho é 24 hoas, não tem sábado e nem domingo.. Com 15 anos, eu tinha que lavrar, roçar, carregar cestos, saco de ração. Trabalhava pesado, carregava peso. Esse êxodo também tem relação, com o aumento da escolaridade da população. Mais jovens concluem o Ensino Médio e chegam à Faculdade, o que desencoraja um retorno ao campo.
A mulher vai cuidar de criança, estudar.
25 de dezembro de 2010

Um pedaço da África no norte do estado do Rio Grande do Sul

Que país é esse. SENEGAL é aqui.
Devido a ofertas de empregos, muitos imigrantes resolveram ficar em Passo Fundo-RS.
Passo Fundo surgiu no mapa dos senegaleses devido à Lei da Anistia, que permitiu regularizar a situação dos estrangeiros que vieram ao país antes de fevereiro de 2009. Diante do movimento nos grandes centros, eles encontraram na Delegacia da Polícia federal do município da região norte em trâmite mais ágil.
Entre julho e dezembro de 2009, 380 senegaleses encaminharam a documentação em Passo Fundo. Devido às ofertas de emprego, muitos resolveram ficar. Hoje, a pequena colônia africana cresce, em especial nos municípios de Passo Fundo, Marau, Erechim e Getúlio Vargas.
Do Senegal, vieram desde pedreiros até enfermeiros. Apesar da qualificação diversa, a maioria trabalha na linha de produção de indústrias. São homens com idades entre 23 a 50 anos. No Brasil, seguem à risca a religião muçulmana. Fazem cinco orações por dia, com duração de cinco minutos cada.
Novelas ensinam grupo a falar português.
zerohora.com/07 de janeiro de 2011

A pirâmide do Brasil - A pirâmide do RS - Censo 2010

Observe as pirâmides e identifique aonde se encontra a população e a porcentagem da mesma

Crise reduz fluxo de imigrantes ilegais para EUA

A crise econômica que estourou nos EUA em 2008 teve como consequência uma redução na entrada de imigrantes ilegais no país. LATINOS - Os latino-americanos são maioria dentre a população total de ilegais: quatro de cada cinco. A queda no fluxo total se deve principalmente a uma mudança no comportamento desse grupo.
Entre 2007 e 2009, o número de indocumentados vindos de países do Caribe, da América Central e da América do Sul caiu 22%. Do México, responsável por 60% dos ilegais, estima-se que uma média anual de 150 mil ilegais tenha imigrado entre 2007 e 2009, 70% menos do que a média anual entre 2000 e 2005. Para Passel, é também a crise financeira que explica o paradoxo.

Imigrante envia menos dinheiro ao Brasil

Remessas internacionais.
Melhora na economia e câmbio desfavorável derrubaram em 15% as remessas ao país de brasileiros no exterior. “Para muitos países da região a queda teria sido uma calamidade, mas no caso do Brasil é reflexo de bonança econômica”, afirma o banco. Dois motivos principais explicam a queda: de um lado, a economia forte desestimulou a imigração e diminuiu a necessidade dos envios; de outro, a inflação e a apreciação do real reduziram o poder de compra do dinheiro vindo de outros países.
enviam-menos-dinheiro-para-o-brasil.shtml 14 de março de 2010