quinta-feira, 30 de junho de 2011

Número de vistos de trabalho a portugueses aumenta

O governo brasileiro concedeu 209 autorizações de trabalho para cidadãos portugueses no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Coordenação Geral de Imigração, do Ministério do Trabalho e Emprego. O número representa um aumento de 29 por cento em comparação com os três primeiros meses de 2010, quando 162 portugueses foram autorizados a trabalhar no Brasil. Este crescimento vem reforçar a tendência dos últimos anos, o governo brasileiro deu a cidadãos portugueses 679 autorizações de trabalho em 2008, 708 em 2009 e 798 em 2010. Considerando todas as origens, o Brasil deu visto de trabalho a 13.034 imigrantes entre Janeiro e Março, número 13 por cento superior ao do primeiro trimestre de 2010. Do total de vistos, 12 mil são para trabalhadores temporários. QUINTA-FEIRA, 30-06-2011
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=271919

MÃO DE OBRA ESTRANGEIRA

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/aumento-de-vistos-de-trabalho-para-estrangeiros-no-brasil

terça-feira, 21 de junho de 2011

Migração e meio ambiente

A frase da Carta de São Paulo aos Romanos – "a criação geme em dores de parto” (Rm 8,22) – serviu de lema à Campanha da Fraternidade de 2011, que teve como tema Fraternidade e a Vida no Planeta. A Semana do Migrante retoma essa temática, sob o enfoque da mobilidade humana, na esperança de que os sonhos e lutas dos migrantes, como formas de "dores de parto” nos conduzam cada vez mais à Jerusalém celeste, simbolizada na expressão "novo céu e nova terra” (Ap 21, 1). As catástrofes se multiplicam por todo o planeta. Algumas exibem uma carranca de tempestade avassaladora, tais como terremotos, furacões, tornados, tufões, inundações, tsunames que tudo varrem e devastam... Outras primam pela ausência de sinais borrascosos e por um silêncio que mais parece indiferenças dos céus: é o caso das secas ou estiagens prolongadas, da progressiva desertificação do solo, do desaparecimento de rios perenes, que se tornam temporários... Mas há também a agressão do ser humano, ou de seus modelos socioeconômicos e político-culturais, que avançam indiscriminadamente sobre as florestas, comprometem os biomas e causam o desequilíbrio dos ecossistemas... E ainda a contaminação crescente do ar, pela emissão de gás carbônico ou outras formas de poluentes, contribuindo para o aquecimento global, para o degelo dos pólos e das montanhas, para a elevação do nível dos oceanos e para a destruição da camada protetora de ozônio... Por fim, a poluição dos rios, lagos e mares, deixando as águas cada vez mais impróprias para o consumo e reduzindo cada vez mais a quantidade de água potável sobre a face da terra... continue a leitura. Pe. Alfredo J. Gonçalves, Assessor das Pastorais Sociais. São Paulo, 20 de junho de 2011 http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=57577

Aumenta número de refugiados no Brasil

Angola, Colômbia e República Democrática do Congo são os países com maior número de refugiados no Brasil. As guerras e a instabilidade política em várias regiões do mundo estão no centro dos debates do Dia Mundial do Refugiado, celebrado nesta segunda-feira pela agência da ONU Acnur. Segundo a organização norueguesa Conselho Norueguês para Refugiados, o mundo conta atualmente com 44 milhões de pessoas deslocadas, a metade delas no interior de cinco países: Colômbia, Sudão, Iraque, República Democrática do Congo e Somália. O Brasil tem sido cada vez mais procurado por colombianos que fogem dos grupos armados e do narcotráfico. Angola, Colômbia e República Democrática do Congo são os países com maior número de refugiados no Brasil, segundo os dados do Ministério da Justiça. Eles formam um grupo de 4.401 pessoas, de 77 nacionalidades diferentes. Os angolanos representam 38% deste total, seguidos pelos colombianos, que são 14% dos refugiados no Brasil oficialmente. Mas um estudo da ONU estima que eles sejam pelo menos 17 mil vivendo ilegalmente no país. O Brasil é o principal destino dos que tentam escapar da guerra do narcotráfico. Congoleses representam 10% dos refugiados. Liberianos e iraquianos aparecem em quarto e quintos lugares. Outra leva migratória importante é a de refugiados vindos do Haiti. Desde novembro de 2010, ao menos 75 haitianos entraram no Acre por Brasileia, segundo a Gerência de Articulação Institucional do Governo do Estado. Eles fogem da miséria que assola o país, onde 90% das pessoas estão desempregadas um ano após o terremoto de janeiro 2010 que matou mais de 200 mil pessoas. Segundo Luiz Paulo Barreto, secretário-executivo do Ministério da Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados, "O Brasil é um país acolhedor e generoso e o status de refugiado dá ao indivíduo os mesmos direitos do brasileiro, de moradia, trabalho, saúde e outros". Mas, uma vez no Brasil, os refugiados se deparam com problemas que são comuns aos brasileiros: dificuldade em conseguir emprego, acesso à educação superior e aos serviços públicos de saúde e moradia, por exemplo. Segundo dados da ONU Acnur, cerca de 44 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar por causa de conflitos e perseguições em todo o mundo. http://www.portugues.rfi.fr/brasil/20110620-aumenta-numero-de-refugiados-no-brasil

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dia Mundial do Refugiado

CONVITE! A Associação Antônio Vieira, em conjunto com o ACNUR – Agência da ONU para Refugiados, com o apoio do Gabinete do Vereador Carlos Todeschini e da Presidência da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, realizará dia 20 de junho,segunda-feira,às 14 horas uma atividade alusiva ao DIA MUNDIAL DO REFUGIADO. O evento é promovido no marco das comemorações dos 60 anos da Convenção de Genebra de 1951 - sobre o Estatuto do Refugiado e dos 60 anos de criação do ACNUR. O evento ocorrerá no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, na Avenida Loureiro da Silva, 255, nesta Capital. Durante todo o dia, no hall de entrada do auditório, ficará em exposição o estande da Campanha Mundial do ACNUR, denominada “SAPATOS”. Publicado por: Alene Passueelo De Oliveira. Porto Alegre, 20 de junho de 2011. alinepassuelodeo@yahoo.com.br; HTTP://ensuszapatos.org

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Veja a rota dos haitianos para deixar o país e chegar no Brasil

terça-feira, 14 de junho de 2011

Em busca de uma vida melhor

Milhares de flagelados ingressam no Brasil fugindo da miséria no país caribenho Terremoto, pobreza, epidemia de cólera, fome e violência. Para haitianos, que fogem de tudo isso, o Brasil se tornou mais que uma miragem, é o paraíso ao alcance. Desde que o interessado consiga no mínimo US$ 2 mil (R$ 3,2 mil). E eles conseguem. Milhares de haitianos ingressaram em território brasileiro nos últimos meses por três portões de acesso: as cidades de Epitaciolândia e Assis Brasil (no Acre) e Tabatinga (no Amazonas). Chegam com fome, sede, sem dinheiro e pedindo de tudo. Um êxodo que atormenta as autoridades e comove entidades humanitárias. Apenas nos quatro primeiros dias de junho, 350 haitianos entraram no Brasil por estas cidades encravadas na selva amazônica. Muitos ficam pela mata, sem documentos, para tentar pedir regularização. Outros avançam um pouco e vão tentar vaga de operários na construção das hidrelétricas de Jirau (Rondônia) e Belo Monte (Pará). Outros se arriscam em São Paulo e Rio de Janeiro e acabam virando mendigos. Conforme o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 2 mil haitianos ingressaram no Brasil desde o início do ano. E a onda de migrantes não para. “Chega um ônibus por dia”, descreve o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS), encarregado pela Câmara dos Deputados de organizar uma comissão externa que fará um diagnóstico dessa nova maré migratória clandestina. Pimenta visitou os centros de recepção a refugiados improvisados em ginásios esportivos pelas prefeituras de Epitaciolândia e Assis Brasil (AC). Nesses locais, os haitianos estão amontoados, mas recebem duas refeições por dia. Visto humanitário Os haitianos chegam de duas formas. De barco até o Panamá, levando então dois meses para chegar de ônibus ou caminhão até o Brasil. Ou de avião, queimando etapas, quando levam 15 dias. No Acre, chegam só homens. Em Tabatinga (AM), começam a chegar famílias. Os coiotes cobram US$ 2 mil por pessoa para fazer a jornada, em péssimas condições. Os migrantes querem ser reconhecidos como refugiados. Com isso, teriam direito a receber auxílio de todos os programas das Nações Unidas. Mas a ONU não prevê esse status para pessoas desalojadas por desastres naturais. Para evitar que morram de fome, o governo brasileiro adotou uma solução intermediária: nega a condição de refugiados aos haitianos, mas concede a eles visto humanitário. Isso lhes dá direito a usar o Sistema Único de Saúde (SUS), ter um CPF e carteira de trabalho. Muitos insistem em querer ser refugiados e recebem um protocolo, pedindo que voltem em 90 dias para ver o resultado do seu pedido. “O problema é que a maioria não volta a entrar em contato. Apenas ingressam no Brasil e somem, virando clandestinos”, diz uma fonte do Acnur. Oficialmente, o Comitê Nacional de Refugiados recebeu 1.377 pedidos de haitianos que desejam status de refugiados. A estimativa, porém, é de que até três mil já ingressaram no País. Os migrantes estão em busca de uma vida melhor e para garantir que quem ficou no Haiti tenha com que viver. Todos estão na faixa etária de 20 a 30 anos. A maioria é de trabalhadores braçais e carpinteiros, mas aparecem também técnicos agrícolas, pedreiros, mecânicos e até teólogos. Falam um francês arrevesado e apenas arranham o espanhol e o inglês. 12 de junho de 2011.

sábado, 11 de junho de 2011

Haitianos no Brasil

Foto de haitianos em Tabatinga Brasil concede residência permanente a 197 haitianos 900 casos estão sob análise do Comitê Nacional para Refugiados. Cerca de mil haitianos entraram de forma irregular no país desde 2010. 09/05/2011 19h33 - Atualizado em 10/05/2011 17h42 http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/05/brasil-concede-residencia-permanente-197-haitianos.html

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Programa Tribuna Independente aborda a 26a Semana do Migrante

Programa Tribuna Independente aborda a 26a Semana do Migrante hoje Publicado em 10/06/2011 por servicopastoraldosmigrantes Hoje (10/06), a partir das 22h15, o programa Tribuna Independente, da Rede Vida, discute a 26a Semana do Migrante, que será relizada de 12 a 19 de junho neste ano. O presidente nacional do SPM, Dom Demétrio Valentini, será entrevistado e falará sobre o tema deste ano, “Migrações e Mudanças Climáticas: o que temos a ver com isso?”. O programa contará também com a participação especial de José Carlos Pereira (coordenador do setor temporários do SPM) e Sonia Nunes (CPM – Igreja da Nossa Senhora Da Paz – São Paulo).
Você pode participar fazendo perguntas ou colocações pelo email tribunarp@redevida.com.br ou pelo telefone (17) 3355-8432. Não perca!
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Semana do Migrante -2011

A Semana do Migrante de 2011 abordará o tema ”Migrações e mudanças climáticas: o que temos a ver com isso?”. Os preparativos já se iniciam em todo o país. O tema escolhido lida com um tema extremamente atual. As mudanças climáticas produzem deslocamentos em todo o planeta, que devem aumentar nas próximas décadas. Quais são os desafios que se colocam para as pastorais e os migrantes? http://www.pastoraldomigrante.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=856:semana-do-migrante-de-2011&catid=25:igreja-e-migracao

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tráfico de seres humanos: desafios no Brasil

O tráfico de pessoas é um dos grandes problemas a serem enfrentados pelas autoridades globais, pois afronta de forma direta a condição humana. As vítimas são transformadas em objetos e são privadas de liberdade, autonomia e de seus projetos de vida. Trata-se de um drama de dimensão transnacional. O Brasil é um país de origem, de destino e de passagem para as rotas de tráfico internacional de pessoas. Para se viabilizar, o crime organizado globalizado apropria-se dos avnços tecnológicos, da ampliação dos fluxos migratórios, da miséria social, da vulnerabilidade das fronteiras e da precarização das relações de trbalho. José Eduardo Cardoso - Ministro da Justiça e Paulo Brandão - Secretário Nacional da Justiça. FOLHA DE SÃO PAULO, 15 de maio de 2011.

Tristeza diante da impunidade e violência

Leia este testemunho!!! AOS JOSÉS E ÀS MARIAS.
Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo, trabalhadores rurais, agricultores, extrativistas, ambientalistas, sindicalistas, assentados da reforma agrária de uma área da Amazônia Oriental foram brutalmente assassinados na convergência das ações do Estado brasileiro com a frente de expansão capitalista na Amazônia. A força da experiência foi extinta pela força opressora do poder do Estado e do Capital. Restou-nos, uma vez mais, a indignação diante da injustiça, esta, que forma e transforma o sentido da luta política. A comoção foi geral quando todos que estivemos juntos manifestamos nossa indignação, reavivamos o sentido da luta e, inconformadamente, levamos os corpos de Zé Cláudio e Dona Maria para o cemitério da cidade de Marabá. Éramos muitos os rostos sombrios, apesar do lindo sol da alvorada que nasceu mais quente naquela manhã aquecido pelo protesto feito com o fogo ateado aos pneus e incendiados sobre os trilhos do dragão de ferro da Empresa VALE. Éramos muitos os rostos que denunciavam as paixões vividas na tensão entre a dor e o prazer, entre o sofrimento e a felicidade. Éramos afinal mulheres, crianças, homens, velhos e jovens, negros, índios, não-índios, não-negros (brancos?). Éramos os com/contra aglutinados pelas experiências comuns, herdadas ou partilhadas. Éramos aqueles que sentimos e nos articulamos em torno de interesses comuns: a dignidade, a reforma agrária, a defesa da floresta, o direito ao bem viver de todos os povos em seus territórios de vida. E contra os interesses de nossos opositores que, pelo uso e abuso do poder ganancioso, querem imperar seus domínios sobre tudo e todos na terra. Éramos esses múltiplos rostos que ao longo do cortejo-marcha fomos lentamente formando-nos e transformando-nos em apenas dois rostos, assim identificados como, o de José e o de Maria. Por que das vozes entoadas pelo microfone, animando o espírito da marcha-cortejo, não mais ouvíamos chamar Zé Cláudio e Dona Maria. Os corpos levados por nós, aos poucos, pelo saber da experiência, passaram a ser chamados de José e Maria. Eles perderam as suas individualidades, mas ganharam na necessária generalidade elaborada pela expressão da luta camponesa. Durante as seis horas de duração do cortejo, a experiência vivida foi lentamente e plenamente elaborada pelos nossos sentidos num misto de romaria de fé, procissão pela paz e preparação para a luta. Sendo todos Josés e Marias, o sentido da morte foi transfigurado para o plano da ressurreição: “Mataram mais um irmão, mataram mais um irmão. Mas eles ressuscitarão, ressuscitarão. E o povo não esquecerá, não esquecerá”. A memória, neste momento, passou dos sentidos mais evidentes, da visão e da audição, para ser encarnada na pele, pela dor e pelo prazer de estarmos juntos em luto/a. Testemunho de Eliana Ribeiro da Silva. Marabá, 31 de maio de 2011.

Licença para matar e desmatar

Existe, sim, um nexo efetivo entre a votação do Código Florestal e os novos assassinatos de trabalhadores rurais. Não adianta negar. Por mais que cause irritação em setores do governo, nos donos do agronegócio e nos políticos que lhes prestam serviço no parlamento brasileiro, tal vínculo existe. O método do arrastão com correntes entre tratores abre clareiras quilométricas. Por sua ostensiva visibilidade, só é praticado quando se tem a absoluta certeza da impunidade. O mesmo acontece com o assassinato de trabalhadores com militância ambiental. São crimes conexos e articulados ao estupro do Código Florestal. Quando os conservadores
ostentam maioria em cima, os que barbarizam na base nadam de braçada. Correio da Cidadania. Escrito por Leo Lince aos 04 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Brasil de Bombachas

A migração não para. Acompanhe na ZERO HORA a Reportagem: "a migração não para" nos dias: 10 de junho: Para onde crescer; 17 de junho: Incerteza na Fronteira; 24 de junho: O gaúcho se mistura. Desejas obter as reportagens anteriores? Dia 27 de maio: A nova geração e 3 de junho: Muito além da soja. São novos moradores que hegam todos os dias ao Brasil de Bombachas em busca do sucesso alcançado pelos centerrâneos. É o Rio Grande do Sul, estabilizando-se em Primavera do Leste, Mato Grosso. Em 1991 a população era de 12.523 e 2010 é de 52.066, conforme a Fonte: IBGE. Confira!

A geografia do ódio nos Estdos Unidos

O artigo abaixo, de 11 de maio, é de um editor do jornal The Atlantic que também é Diretor doMartin Prosperity Institute na Universidade de Toronto. Ele analisa algumas variáveis (como coloração partidária, no caso Republicanos v.Democratas, religião e nível de formação) para fazer uma radiografia de como os grupos de ódio estão espalhados pelos Estados Unidos. Já em 2007 alguns ativistas de institutos que monitoram as questões de ódio nos EUA (como o Southern Poverty Law Center) falaram sobre o expressivo aumento destes grupos no país. No editorial que escreveram no New York Times, enfatizaram também o aumento doscrimes de ódio – fato que contrasta com a afirmação do texto de Richard Florida, que apontaria, com base num estudo, que os crimes de ódio estariam diminuindo ligeiramente. Talvez a divergência deva-se a questões temporais e mesmo metodológicas da pesquisa, já que esta que é apresentada ao final do artigo é de 2010. Fonte: Richard Florida – The Atlantic. Tradução e Introdução: Luiz Henrique Coletto

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Empresas buscam imigrantes capacitados

Empresas alegam falta de mão de obra e pedem ampliação no número de visão de trabalho para estrangeiros. Entre 2000 e 2005, oito milhões de imigrantes legais e ilegais entraram no país, o maior número na história norte-americana. Nesta semana o presidente Barack Obama interviu e apelou pela reforma de um "sistema inoperante" ainda que tenha admitido que se trata de uma questão "complexa" e que causa fortes emoções. O planeta está se tornando cada vez mais interconectado, bens e capital se movimentam através de fronteiras com facilidade. Mas "o movimento de pessoas e a migração são hoje mais regulamentados que nunca", diz o economista Ian Goldin. Ele conclui que os governos ocidentais deveriam abrir suas fronteiras de acordo com a demanda de suas economias. "Quando o nível da população mundial se estabilizar, nos próximos 50 anos, uma escassez global de mão de obra causará concorrência feroz por imigrantes."
Tradução de Paulo Migliacci Folha de São Paulo, 24 de maio de 2011

Brasil cai para 44º lugar...países competitivos

Em um ano, a baixa produtividade e o alto custo de vida fizeram o Brasil perder seis posições em ranking global de competitividade - só Grécia e África do Sul caíram mais. O país foi ultrapassado por México, Peru, Itália, Filipinas, Turquia e Emirados Árabes e ocupa agora a 44ª posição na lista de 59 países competitivos. Além da infraestrutura falha, projetos de investimento enfrentam erros de planejamento e de gestão no país. Somos um país com um sério viés de anticrescimento por falta de competitividade. E isso gera uma grave armadilha. O crescimento da demanda pressiona a inflação, obriga o Banco Central a elevar os juros e isso, faz com que a alternativa de ganho sem risco no mercado financeiro pareça ainda mais atrativa. Nelson Gonçalves é professor dos MBA da FGV e consultor da FGV Projetos. Folha de São Paulo, 18 de maio de 2011

Expectativa com a aposentadoria

Brasileiros não planejam aposentadoria. Apesar da falta de planejamento, poucos brasileiros associam período após o trabalho com aperto financeiro. Estudo do HSBC mostra que brasileiro e chinês sçao os mais otimistas com relação ao futuro da aposentadoria. Parcela dos entrevistados que associam aposentadoria a situação financeira apertada. Em %. 17% dos brasileiros associam aposentadoria a aperto financeiro; a média mundial é 32%. 49% dos brasileiros não se sentem financeiramente preparados para aposentadoria. 25% dos brasileiros não sabem qual será sua principal fonte de renda no período. As três principais preocupações citadas por brasileiros em relação à vida pós-trabalho são os custos de tratamento de saúde, o baixo valor da aposentadoria paga pelo governo e a falta de recursos poupados.
Fonte: pesquisa feita em 17 países pelo HSBC com base em entrevistas com 17 mil pessoas. O Brasil, foram feitas 1.027 entrevistas. Folha de São Paulo, 30 de maio de 2011