quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fortaleza (CE) receberá III Seminário Internacional ‘Violência e Conflitos Sociais: Ilegalismos e Lugares Morais’

Com o objetivo de desenvolver e reunir estudos e pesquisas sobre a temática da violência e das violações dos direitos humanos e sociais, o Laboratório de Estudos da Violência (LEV), instituição vinculada ao Departamento de Ciências Sociais e ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), irá realizar entre os dias 06 e 09 de dezembro, o III Seminário Internacional ‘Violência e Conflitos Sociais: Ilegalismos e Lugares Morais’, na cidade de Fortaleza (CE). O evento será organizado em 13 Grupos de Trabalhos (GTs): "Cartografias dos Conflitos Sociais na América Latina”; "Cidadania Sexual, diversidade e direitos humanos: intersecções entre diferença, poder e violência”; "Crianças em situação de risco e vulnerabilidade social: pesquisa e intervenção”; "Culturas e Sociabilidades Juvenis”; "Culturas Juvenis: tempo(s), espaço(s), experiência(s)”; "Cidade, conflitos sociais e moral: etnografia das práticas insurgentes”; "Desigualdades, territórios e riscos sociais”; "Economia, Práticas Solidárias e Segurança”; "Narrativas e Imaginários sobre as Violências e suasVítimas”; "Policiais,bandidose ex-bandidos: concepções de vida, morte, imagens de si e pertencimentos religiosos”; "Redes Criminais, Dispositivos de Classificação e Punição” e "Sociologia e Antropologia da Cidade”. Mais informações através do site http://www.lev.ufc.br/. http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=61637 21.10.11 - Brasil

Seminário aprofunda debate contra trabalho escravo no Nordeste

Seminário aprofunda debate contra trabalho escravo no Nordeste Em situação de pobreza e sem conhecimento da legislação trabalhista, muitos trabalhadores acabam em condições análogas à escravidão. No Brasil, especialmente no Nordeste, o problema é recorrente na zona canavieira. Para pensar espaços de resistência, ocorre nesta terça-feira (25) e amanhã, o II Seminário Regional de Combate ao Trabalho Escravo e degradante: Território de conflitos que grita por justiça social, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realizado peloServiço Pastoral dos Migrantes Nordeste (SPM-NE), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Laboratório de Espaço e Cultura da UFPE (LecGeo/UFPE) e Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB). Coordenador do Programa de Combate ao Trabalho Escravo do SPM-NE, Roberto Saraiva explica que o principal objetivo do seminário é agregar forças para criar um espaço de monitoramento e denúncia da situação. "O seminário vai sensibilizar e estabelecer um fórum de organizações não-governamentais e da Universidade que possibilite monitorar e denunciar situações análogas ao trabalho escravo em Pernambuco e Paraíba, na região canavieira”, conta. O fórum a ser criado pretende atuar com espaço de estudos na Universidade e aprofundamento sobre a questão do combate ao trabalho escravo, além de congregar instituições para formular denúncias e subsidiar inclusive o Estado em suas ações de combate ao problema. Em todo o Brasil, segundo dados oficiais, há 25 mil pessoas em situação análoga ao trabalho escravo, e a zona de plantio de cana de açúcar se destaca como lugar em que o problema é recorrente. "Isso nos preocupa muito e a gente atribui ao fato de as plantações serem em lugares de difícil acesso, dificultando o monitoramento”, esclarece, afirmando que apenas a CPT levantou dados, em anos anteriores, apontando 1.200 denúncias de trabalho escravo somente em Pernambuco. http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=61731 25.10.11 - Brasil

terça-feira, 11 de outubro de 2011

ONU prevê crise de refugiados em 2012

A primavera árabe tem aumentado o número de refugiados no Norte da África e no Oriente Médio. A maioria consegue abrigo em países vizinhos, mas muitos fugitivos, por não se adaptarem e não poderem retornar à terra natal, acabam encaminhados a outras nações. São os “reassentados”. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, em 2012, 173 mil pessoas precisarão dessa ajuda – 90 mil além das vagas oferecidas pela comunidade internacional. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), entre 3 a 5 anos, 780 mil pessoas (até 156 mil por ano) enfrentarão essa situação – e o mundo oferece uma média de 80 mil vagas de reassentamento anualmente. No início do mês, durante reunião em Genebra, o ACNUR e organização não governamentais (ONGs) que tentam solucionar o problema lançaram um apelo para que os governos ofereçam mais vagas para evitar que o déficit se concretize. Em 2009, 85 mil refugiados obtiveram essa ajuda. No ano passado, porém, foram 73 mil – 14,12% a menos. “Em 2011, o volume de retorno dos refugiados aos países de origem tem diminuído. Isso significa que mais pessoas nessa situação enfrentam problemas de integração nos países vizinhos. Precisamos de um maior envolvimento das nações na questão dos reassentados”, disse Luiz Fernando Godinho, porta-voz do ACNUR no Brasil. A maioria dos refugiados consegue se abrigar em países vizinhos, mas muitos, por preconceito da população local ou por falta de possibilidade de adaptação social, política ou econômica, apelam para a ajuda oferecida pela ONU e por ONGs. Entretanto, Godinho ressalta que, ao oferecer as vagas de reassentamento, muitas nações impõem processos burocráticos e controles de segurança que acabam por dificultar, atrasar e até impedir o deslocamento desses refugiados para locais seguros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Refugees United Brasil, http://refunitebrasil.wordpress.com/2011/07/31/onu-preve-crise-de-refugiados-em-2012/

Moçambique oferece concessão de terras a agricultores brasileiros

Moçambique oferece concessão de terras a agricultores brasileiros Brasília - O governo de Moçambique ofereceu a concessão de 6 milhões de hectares de terras a agricultores brasileiros para o plantio de soja, milho e algodão. Os agricultores brasileiros têm experiência acumulada que é muito bem-vinda. Queremos repetir em Moçambique o que fizeram no cerrado há 30 anos", disse o ministro da Agricultura moçambicano, José Pacheco, em declarações ao jornal. Moçambique colocou à disposição do Brasil 6 milhões de hectares em quatro estados do norte do país, para explorá-las em regime de concessão por 50 anos, mediante o pagamento de imposto de R$ 21 ao ano (cerca de 9 euros) por hectare, disse Pacheco. As terras estão nas províncias do Niassa, Cabo Delgado, e Nampula, no norte do país, e na Zambézia, província na região centro. A condição imposta pelo Governo moçambicano para oferecer as terras baratas é que seja contratada no país africano ao menos 90% da mão-de-obra. Segundo a "Folha", a primeira leva de 40 agricultores brasileiros vai viajar em setembro a Moçambique para implantar em terras das províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambezia. Moçambique também vai dar outras facilidades aos brasileiros, como isenção de impostos para a importação de máquinas e equipamentos agrícolas. O presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão, Carlos Ernesto Augustin, disse à "Folha" que as terras moçambicanas são muito semelhantes às do interior do Brasil, com a vantagem do preço e da facilidade de obter licenças ambientais. "Moçambique é um Mato Grosso no meio da África, com terras de graça, sem tantos impedimentos ambientais, com o (custo) do frete à China muito mais barato (...) Hoje, além da terra estar caríssima no Mato Grosso, é impossível obter licença de desmatamento e limpeza de área", declarou Augustin, citado pela Folha.
http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=12261139&canal=402 15/08/11:

O retorno em busca de trabalho

14 de agosto de 2011 - O balanço de pagamentos mostra em que medida a retração das economias dos países desenvolvidos tem afetado milhares de brasileiros que emigraram. O Itamaraty ainda não concluiu um levantamento sobre o número de compatriotas que vivem hoje no exterior, mas as chamadas transferências unilaterais que contabilizam as remessas para o País de brasileiros que trabalham no exterior foram de US$ 1,522 bilhão no primeiro semestre deste ano, um recuo de 45,4% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 2,788 bilhões). Essa é uma consequência direta do encolhimento do mercado de trabalho para os emigrantes, que reduz ou impossibilita a transferência de parte dos seus rendimentos para as famílias no Brasil. A crise de crédito de 2008/2009 afetou os emigrantes e, com a estagnação subsequente da economia dos países industrializados, aumenta o movimento de retorno de milhares de pessoas que foram buscar melhores oportunidades lá fora. O Japão também deixou de ser a meca dos nisseis e de seus descendentes. Até 2008, viviam e trabalhavam no Japão cerca de 320 mil decasséguis de origem brasileira. O número, hoje, não passa de 260 mil. http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-retorno-em-busca-de-trabalho,758272,0.htm