sábado, 24 de março de 2012

Cinco mil uruguaios têm trânsito livre no Brasil

Número corresponde a quem mora, estuda e trabalha legalmente no país.

Desde que Brasil e Uruguai firmaram acordo para regularizar a vida dos habitantes fronteiriços, há 10 anos, foram concedidas quase 5 mil carteiras especiais para que os hermanos, que vivem do lado de lá da fronteira, tenham permissão para trânsito livre nos municípios brasileiros localizados em um raio de até 25 quilômetros. Isso significa uma transferência de mais de 3% de toda a população uruguaia das cidades da fronteira. São uruguaios que, hoje, residem, estudam e trabalham legalmente no Brasil. É como se brasileiros e uruguaios tivessem dupla nacionalidade. A fronteira deixou de ser divisa para virar ponto de união entre as populações. De acordo com a diretora do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Izaura Miranda, a medida fez com que houvesse uma aproximação entre os dois países e que as cidades vizinhas conseguissem, juntas, buscar o desenvolvimento. – Estamos falando de saúde, educação, comércio. Médicos uruguaios, por exemplo, estão preenchendo uma lacuna das cidades da fronteira, prestando assistência onde a oferta de profissionais brasileiros é muito pequena – diz. Os documentos liberados aos uruguaios da fronteira somam quase 10% de todos os vistos para o trânsito no país inteiro, entre permanentes, provisórios e temporários. As carteiras especiais foram liberadas em 2004, dois anos depois de o acordo ser firmado entre os dois países. Brasil e Uruguai deram início à movimentação de um acordo bilateral depois dos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos. O Brasil havia acirrado o controle de fronteiras na busca de terroristas e acabou encontrando uruguaios trabalhando ilegalmente no país. A iniciativa foi mandá-los de volta ao país de origem. A busca de informações por parte do governo do Uruguai desencadeou a regulamentação. Como funciona:
QUEM TEM DIREITO- Uruguaio ou brasileiros que vivem em zona de fronteira. A carteira deixará de ser concedida para aqueles que têm antecedentes criminais.- Uruguaios devem solicitar a carteira nas delegacias de Polícia Federal das cidades brasileiras da fronteira. Brasileiros devem se dirigir à Dirección Nacional de Migraciones.- A carteira permite trânsito livre nos municípios da fronteira e garante direitos civis no país vizinho. Mas, o portador não pode participar das eleições no município, não tem direito a voto.
NO BRASIL DIREITO DE MORADIA- Quem possui a carteira pode residir nas cidades de fronteira do país vizinho e tem acesso aos mesmos benefícios dos brasileiros, como fornecimento de água, luz, telefone e internet. Também está incluído o atendimento à saúde pública.
TRABALHO LEGALIZADO- Quem tem a carteira pode trabalhar legalmente no país vizinho.
O documento possibilita aos uruguaios os mesmos direitos que os brasileiros têm, como acesso à Previdência Social, férias e licença-maternidade.- Em 2010, houve um ajuste para prestação de serviços em saúde. Foi incluída a permissão para que estrangeiros uruguaios fronteiriços, habilitados para o exercício de sua profissão em seu país de origem, possam prestar serviços de saúde.
ACESSO À EDUCAÇÃO- A carteira permite aos estudantes da fronteira frequentarem escolas e universidades públicas e privadas que estiverem localizadas em um trecho de 25 quilômetros do país vizinho. http://www.dpf.gov.br/agencia/pf-na-midia/jornal/2012/marco/cinco-mil-uruguaios-tem-transito-livre-no-brasil 23/03/2012

Classe C recebeu 2,7 milhões de pessoas em 2011

A classe C recebeu mais 2,7 milhões de brasileiros em 2011, vindos das classes D e E. Além disso, as classes A e B cresceram com a entrada de 230 mil pessoas vindas da classe C, de acordo com a pesquisa O Observador 2012, realizada pelo sétimo ano seguido pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs. Na pesquisa de 2010, os dados mostraram que o desenho da estrutura social do país já tinha mudado de uma pirâmide para um losango. Analisando os números desta edição, foi notada que a mobilidade social continua a ser intensa no Brasil, com aumento significativo da classe C e a incorporação de milhares de pessoas na classe AB. Em 2011, a classe C representava 54% da população brasileira, em comparação a 34% em 2005, quando o levantamento começou a ser realizado no País. Já a classe DE teve movimento inverso, passando de 51% da população em 2005 para 24% em 2011.Otimismo, uma marca do brasileiroA pesquisa mostrou também que os brasileiros continuam otimistas em relação ao futuro da economia. Metade dos entrevistados acredita que o Brasil fechará este ano em situação melhor do que em 2011.Além disso, os brasileiros mantêm a liderança mundial em relação à avaliação da situação do País. Este ano, as notas entre Brasil e Alemanha foram muito próximas, 6.3 e 6.2, respectivamente. Em 2011 o Brasil estava sozinho na liderança, com nota 6,84.Classe C tem mais dinheiro para gastarA pesquisa O Observador 2012 revela que a renda disponível(*) dos brasileiros teve um crescimento de mais de 20%, passando de R$ 368 em 2010 para R$ 449 em 2011. O destaque fica por conta da classe C, que teve alta de quase 50%.A renda média familiar das classes AB e DE se manteve estável em 2011, mas a renda da classe C teve um crescimento de quase 8%.A pesquisa também revelou que os brasileiros estão gastando menos e priorizando investimentos. As classes AB investiram cerca de R$ 735, enquanto a classe C investiu R$ 486.Em 2011 o brasileiro conseguiu economizar cerca de R$ 249 da renda disponível declarada, contra R$ 201, em 2010, aumentando em R$ 48 o saldo positivo dos consumidores.Brasileiro gasta mais com aluguel e serviços domésticosOs gastos dos brasileiros em 2011 refletiram as diferenças na renda das famílias. A Classe C foi a única que teve gasto declarado maior em 2011, em relação a 2010. Nas demais classes, o gasto total da família foi menor. O Observador 2012 revela certa estabilidade em relação aos gastos básicos como supermercado, energia, gás, água, transporte e remédios. Entretanto, a moradia ficou mais cara para aqueles que pagam aluguel: alta de 14% em 2011 em relação a 2010. As despesas com serviços domésticos também registraram aumento, um total de 29%. No último ano, os brasileiros gastaram mais com empregadas domésticas, uma média de R$ 300 contra R$ 232, em 2010. http://www.revistavoto.com.br/site/noticias_detalhe.php?id=3169&t=Classe_C_recebeu_27_milhoes_de_pessoas_em_2011 23/03/2012 Economia

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mapa de Angola

Presença das irmãs Missionárias Scalabrinianas
em Angola.

Irmãs Missionárias scalabrinianas em Uíge

segunda Missão Scalabriana em Angola concretamente na Diocese do Uíge Queridas Irmãs da Rede SMR em África, Com grande alegria comunicamos que, amanhã dia 21 de Fevereiro 2012, será o dia que marca o início da segunda Missão Scalabriana em Angola concretamente na Diocese do Uíge, depois de 11 anos de presença MSCS neste país. As Irmãs Marivane Chiesa e Rita de Cássia Luis, corajosamente assumem esta nova Missão da Congregação sob a responsabilidade da Província Cristo Rei. Partiremos as 4:30 da manhã de Luanda para Uíge. A Caravana será composta pelas Irmãs Rita e Marivane, o Bispo Diocesano D. Emílio Sumbelelo, Ir. Edi Eidt e Ir. Marlene Wildner. A presença naquela Diocese tem como objectivo prioritário uma intervenção sócio/pastoral na fonteira entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC), onde se pretende entre outras, uma acção integrada e transfronteiriça entre as Dioceses de Kisantu e Uíge. Concretamente Ir. Marivane Chiesa nomeada Directora Diocesana da Caritas, irá se dedicar especialmente a projectos sociais em áreas de maior concentração de repatriados, e as situações de mobilidade humana na fronteira RDC/Angola. Ir. Rita de Cássia Luis nomeada Coordenadora Diocesana da Pastoral para os Migrantes irá dar continuidade a Organização e estruturação da Pastoral para os Migrantes naquela Diocese para além de contribuir na formação dos Catequistas na Escola da Diocese e dar aulas de Filosofia no Seminário Maior da Diocese. É importante mencionar que a Diocese do Uíge para além de todas as situações de mobilidade humana, típicas de uma Diocese de fronteira, é também aquela que recebeu, (junto com a Diocese de M’Banza Congo – Província do Zaire), o maior número dos Angolanos expulsos da RDC em 2009 e recebe actualmente milhares de Angolanos provenientes do RDC – parte de uma última fase de repatriamento organizado. Queridas Irmãs agradecemos pela vossa participação à esta nova Missão através da vossa oração, apoio e solidariedade com as Irmãs Rita e Marivane. Agradecemos as Ir. Marivane e Rita pelo espírito e amor missionário para com os Migrantes e, desejamos saúde, força e entusiasmos neste início. Contem connosco na partilha, no apoio e na oração. Não vos deixaremos sós. Que Jesus Cristo que nos Consagrou na Igreja para o “Serviço Evangélico e Missionário aos Migrantes mais pobres e abandonados” vos acompanhe com a sua luz. Temos certeza que o vosso testemunho e a vossa dedicação na fundação desta nova Missão MSCS, irão suscitar maior entusiasmo missionário Scalabriniano a todas nós chamadas a participar e viver o carisma MSCS. um grande abraço a todas. Pela Rede SMR, Ir. Marlene E. Wildner

sexta-feira, 16 de março de 2012

Migração de fronteiras

É interessante observar o que acontece em nossas fronteiras.
Buascar melhor qualidade de vida é sempre um desafio.
"As migrações alargam o conceito de pátria para além das fronteiras nacionais, fazendo do mundo a pátria dos homens." (Beato João Batista Scalabrini)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Veja a rota dos haitianos para deixar o país e chegar no Brasil

Observando o caminho
como, quem, ...
em busca das necessidades básicas,...
O que fazer? Como?
São todos nossos irmãos

Migração-refugiados

Saindo da África buscando melhor qualidade de vida na Europa

Os Cinco Compromissos com as mulheres refugiadas

Em 2001 o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, em um processo de consulta com mulheres refugiadas, elaborou cinco compromissos fundamentais para a proteção de mulheres e meninas refugiadas. Os cinco compromissos do Alto Comissariado com as mulheres refugiadas são: (1)Promover a participação ativa de mulheres refugiadas em funções representativas nos campos de refugiados, alcançando uma taxa de 50%.(2) Oferecer registro e documentação individual adequada para todas as mulheres e homens refugiados.(3) Desenvolver estratégias integrais que combatam a violência sexual e de gênero.(4) Assegurar a participação de mulheres refugiadas a distribuição e gestão de produtos alimentícios e não alimentícios.(5)Fornecer assistência sanitária para todas as mulheres e meninas refugiadas. Dez anos depois que os compromissos foram feitos: (1) Um terço dos campos de refugiados informaram que mulheres e homens são equitivamente representados nos seus comitês de gestão.(2) 93% das mulheres refugiadas nos campos são registradas individualmente e 51% recebem a documentação. Em zonas urbanas 91% das mulheres refugiadas são registradas e à 82% foi fornecido a documentação.(3) 83% dos casos reportados de violência sexual baseada em gênero nos campos foram encaminhados para receber assistência. Em zonas urbanas esse foi o caso de 97% das notificações.(4) Na maioria dos campos, pelo menos metade dos representantes para a distribuição alimentícia é composto por mulheres.(5) Mais da metade das mulheres e meninas refugiadas recebe assistência sanitária. O ACNUR fez de seu 5 compromissos parte integral de seu planejamento, programação e monitoramento.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=65057 08 de março de 2012 / Dia Internacional da Mulher

Estudo aborda a realidade das migrações internacionais para Brasil

Na tarde do dia (9), o Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC) e a Rede Sulamericana Espaço sem Fronteiras (ESF) lançarão a publicação Políticas Migratórias na América do Sul, capítulo Brasil, Informe sobre a Legislação Migratória e Realidade dos Imigrantes no Brasil. O documento faz um panorama da migração no país e toca em temas como direitos sociais e políticos e a necessidade de uma Política Nacional de Migração. O evento acontece em São Paulo.O objetivo do estudo é mostrar, a partir de um olhar dos movimentos sociais e dos migrantes, a realidade das migrações internacionais para o Brasil, a fim de que se possa avançar na construção de uma política migratória nacional inclusiva e que garanta os direitos humanos de todos e todas que escolham o Brasil para morar e trabalhar. De acordo com Paulo Illes, coordenador executivo do CDHIC, o relatório nasce no marco da necessidade de criar um monitoramento das políticas migratórias e saber mais sobre o posicionamento dos governos sul-americanos sobre a migração. Contudo, Paulo aponta que "para se fazer um monitoramento era preciso saber o que existe de política migratória e como isso se aplica na vida dos imigrantes”.O relatório faz uma análise do padrão de migração brasileiro para identificar quem são os imigrantes que decidem morar e trabalhar no Brasil e faz um histórico. Segundo Paulo Illes, após passar por um período de recebimento de estrangeiros esse processo se estagnou, mas tempos depois o país voltou a ser receptor."A migração para o Brasil é majoritariamente sul-americana, mas estamos vendo uma ascensão da migração asiática e agora africana. Além de saber de onde vêm os imigrantes precisamos saber onde e em que condições estão se inserindo no mercado de trabalho”, afirma.Dados do Ministério da Justiça apontam que o Brasil acolheu 550 mil estrangeiros apenas em 2011. A cifra representa um aumento de 57% no número de imigrantes, que, até dezembro, somava um milhão e meio de pessoas. Continua ...
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=6507908.03.12 -
08 de março de 2012 América do Sul

Mulheres do campo enfrentam as piores desigualdades em vários aspectos

De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, a maioria das mulheres que está no campo é trabalhadora familiar não remunerada, que está constantemente exposta a trabalhos precários. E quando recebe, embolsa cerca de 25% menos que os homens e trabalha mais horas. Estes dados enfatizam que neste 8 de Março – Dia Internacional da Mulher – a data segue sendo de luta, de resistência, de organização em busca de um mundo mais igualitário. O avanço do capitalismo na agricultura, a falta de políticas públicas voltadas para o campo e reconhecimento da força laboral das mulheres neste cenário são alguns dos pontos mencionados pela Via Campesina Internacional para demarcar o 8 de Março. "Reitaramos como condição essencial elevar o nível de consciência de todas e todos, valorizando o grande protagonismo e a importância que tem a participação das mulheres na agricultura camponesa, conservando os saberes ancestrais e cuidando das sementes, garantindo a biodiversidade e a soberania alimentar dos povos. É lamentável que as mulheres rurais que produzem 80% dos alimentos no mundo sejam proprietárias somente de 2% das terras”, afirma o comunicado da Via Campesina. Também nesse contexto, a OIT dedicou o tema das mulheres rurais ao 8 de Março deste ano de 2012. "Empoderamento das mulheres rurais – erradiquemos a pobreza e a fome” é o título do comunicado que homenageia as camponesas de todo o mundo, lembrando a valor da mulher rural, peça chave para alimentar as famílias, aumentar a renda do lar e ajudar no crescimento e desenvolvimento de suas comunidades. Estas mulheres e meninas, empresárias, trabalhadoras agrícolas, autônomas e responsáveis por empresas familiares - que representam uma de cada quatro pessoas no mundo - são as mesmas responsáveis por toda a carga do trabalho doméstico e pelo cuidado com os filhos.
Dia Internacional Desde 1910, o 8 de Março é celebrado como Dia Internacional da Mulher. A escolha da data não foi aleatória. Neste mesmo dia e mês, mas no ano de 1857, operárias de uma fábrica de tecido em Nova Iorque, Estados Unidos, entraram em greve. Elas reivindicavam redução da carga horária de 16 para dez horas diárias, melhores condições de trabalho, tratamento digno e salários iguais aos dos homens, pois elas ganham cerca de um terço do salário deles. A reivindicação não foi tolerada. Após serem reprimidas violentamente, as operárias foram trancadas na fábrica e o prédio incendiado. Cerca de 130 mulheres morreram no atentado. Em 1910, para relembrar o episódio e homenagear todas as mulheres, foi criado o Dia Internacional da Mulher durante Reunião da Internacional Socialista em Copenhague. http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=65075 08 de março de 2012-03-15