segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sem avisar, Acre envia quatro ônibus com haitianos ao RS



Convênio prevê que, no total, oito viagens sejam feitas até Porto Alegre com imigrantes que entraram no Brasil pela Brasileia
O governo do Acre enviou quatro ônibus com haitianos para o território gaúcho. É a primeira vez que Porto Alegre recebe imigrantes a partir de viagens fretadas pelo poder público. O governo do Rio Grande do Sul alegou não ter sido informado previamente da chegada dos caribenhos.

No total, deverão ser oito viagens para a capital gaúcha (passando antes por Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Florianópolis, onde parte dos haitianos é deixada) e outras 16 viagens até São Paulo. O investimento, fruto de um convênio entre o governo acriano e a União, é de quase R$ 1,2 milhão. Pelo contrato, a empresa vencedora deve oferecer ônibus com ar condicionado, poltronas reclináveis e cortinas, além de alimentação aos passageiros.
Os imigrantes caribenhos ingressaram ilegalmente no Brasil e estavam num abrigo em Brasileia (AC). Não houve comunicação oficial ao governo do RS sobre o envio previamente. Só depois de uma semana de insistência é que a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) confirmou a chegada dos estrangeiros.

EUROPA - realidade atual


Itália volta a registrar forte migração interna

Relatório mostra que Emilia-Romana é a região preferida do país  05 Novembro, 20:54•ROMA•ZGT(ANSA) -
 A Itália voltou a ser um país com forte migração interna: mais de um milhão e meio de pessoas mudaram de região em 2012, informou um relatório feito pelo Instituto de Estudos sobre as Sociedades no Mediterrâneo, ligado Conselho Nacional de Pesquisas (CNR).
 Movimento parecido foi visto na segunda metade do século XX, mas dessa vez, as áreas que mais recebem esse fluxo de pessoas são Emilia-Romana e Trentino. No século passado, Piemonte e Lombardia lideravam nessa estatística. Por outro lado, a região que mais perdeu moradores foi Campânia.
 O relatório também evidenciou a altíssima mobilidade dos estrangeiros dentro da Itália, pois 250 mil deles trocaram de cidade em 2012. Além deles, as mulheres entre 50 e 64 anos são as que mais apresentam taxas de mobilidade. Depois delas, aparecessem os estudantes e os professores.
 Outra evidência do estudo é a importância das políticas públicas nos novos locais de residência. A Emilia-Romana é considerada uma área privilegiada na criação de empregos e pela qualidade dos serviços públicos e privados que oferece. (ANSA)
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