terça-feira, 12 de maio de 2015

Novos imigrantes mudam o cenário do Rio Grande do Sul


Novos imigrantes mudam o cenário do Rio Grande do Sul


Novos imigrantes mudam o cenário do Rio Grande do Sul



Nova migração é um movimento recente, mas suficientemente forte para causar modificações econômicas, étnicas e culturais

por Carlos Rollsing e Humberto Trezzi
16/08/2014 | 13h02min
No Brasil, imigrantes podem ganhar até seis vezes mais Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Um novo processo migratório, formado sobretudo por africanos e caribenhos, começa a vingar no Rio Grande do Sul – onde imigrantes italianos, alemães e poloneses se instalaram aos milhares no século 19. Muitas daquelas famílias europeias se fixaram em matagais despovoados na Serra, no Vale do Taquari e no Norte, dando início às principais colonizações do Estado.
As regiões cresceram, cidades como Caxias do Sul, Lajeado e Passo Fundo se tornaram pujantes polos industriais e hoje são ponta de lança do ciclo encabeçado por 11,5 mil estrangeiros negros – vindos não de zonas rurais, como seus antecessores, mas do meio urbano, e com pelo menos o Ensino Médio no currículo escolar.

Fogem da pobreza: no Brasil, podem ganhar até seis vezes mais do que no seu país de origem. O território gaúcho é um dos principais destinos de senegaleses e haitianos, principalmente o Interior, pois em Porto Alegre o custo de vida é mais alto, e a demanda por essa mão de obra, menor. Nas pequenas cidades, eles mudam o retrato da massa trabalhadora. Em Encantado, fundada por italianos, os migrantes negros já representam 2% da população – e 30% dos funcionários de um frigorífico da Dália Alimentos.
O sonho de todos é o mesmo dos colonos que chegaram há quase 200 anos: conseguir um lugar ao sol. Produzir. Vencer no Brasil.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/08/novos-imigrantes-mudam-o-cenario-do-rio-grande-do-sul-4576728.html

domingo, 10 de maio de 2015

Migração traz haitianos e muçulmanos ao Brasil



Migração traz haitianos e muçulmanos ao Brasil  / 12/04/15
Dois fenômenos de características distintas, mas resultados por vezes similares, caracterizam os novos fluxos migratórios que já são acompanhados com atenção e crescente preocupação em muitas cidades brasileiras. De um lado estão os haitianos e, de outro, africanos e asiáticos numa mescla de motivações econômicas, de luta pela sobrevivência e de bases religiosas. O Brasil, transformado em player internacional e reconhecido pela tolerância para com os estrangeiros que por aqui aportam, é cada vez mais e apesar da distância um atrativo para quem decide mudar de país e não se arrisca a enfrentar a xenofobia e a discriminação hoje tão em voga em terras europeias.
Estima-se que já são 50 mil haitianos que depois de entrarem no país por Brasileia e Epitaciolândia no Acre (fronteira com Cobija na Bolívia) ou Tabatinga no Amazonas (tríplice fronteira, frente a Letícia na Colômbia e Santa Rosa no Peru), buscam oportunidades nos centros maiores do sudeste ou mesmo do sul. É uma longa jornada que os traz de Porto Príncipe ao Panamá, dai ao Equador e Peru para então cruzarem a região amazônica de ônibus ou em vans providenciadas por coiotes agenciadores da viagem internacional. A pressão exercida sobre as pequenas localidades limítrofes acreanas carentes de infraestrutura, fez com que em 2014 – quando ficaram isoladas do centro pela enchente do rio Madeira - o governo estadual decidisse fechar o precário abrigo emergencial de Brasiléia para simplesmente despachar os migrantes em ônibus fretados para a capital de São Paulo.

sábado, 9 de maio de 2015

Maior parte dos migrantes do Brasil sai do Nordeste, segundo o IBGE



O IBGE fez projeções sobre o fluxo migratório entre os estados, que está diminuindo. Mas ainda é do Nordeste que sai a maioria dos migrantes. E a Bahia aparece no topo da lista.

O IBGE fez projeções sobre o fluxo migratório entre os estados, que está diminuindo. Mas ainda é do Nordeste que sai a maioria dos migrantes. E a Bahia aparece no topo da lista.

Jonas deixou o interior baiano em busca de emprego e passou 20 anos em São Paulo. Trabalhou no comércio e estudou enfermagem. Há um mês foi para Salvador por causa da família, mas pretende voltar para a capital paulista.

"Emprego aqui é mais difícil. Já coloquei currículo em vários hospitais e ninguém me chamou. Lá é mais fácil", conta.

A Bahia foi o estado que mais perdeu população para outras regiões do país. Segundo o IBGE, em 2013 sairão mais 50.700, a maioria do semi-árido, que sofre com a seca, onde ficam mais da metade municípios.


http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/08/maior-parte-dos-migrantes-do-brasil-sai-do-nordeste-segundo-o-ibge.html

Imigração: cresce número de estrangeiros no Brasil; há menos brasileiros no exterior



Imigração: cresce número de estrangeiros no Brasil; há menos brasileiros no exterior
Movimentos de imigração para o Brasil se intensifiracaram em 2012, especialmente de haitianos, bolivianos, espanhóis, franceses e americanos. Segundo dados do Ministério da Justiça, em seis meses, a imigração cresceu 50%, em comparação com o total de entradas verificado no final do ano de 2010. Atualmente, o país conta com 1,5 milhão de imigrantes legalizados.
Entre os fatores para o aumento da presença de estrangeiros no país está a crise internacional que atingiu a zona do euro e levou imigrantes europeus para países da América Latina e Caribe. A conclusão está em um estudo da Organização Internacional de Migrações (OIM). 

http://www.ebc.com.br/noticias/retrospectiva-2012/2012/12/retrospectiva-imigracao

segunda-feira, 4 de maio de 2015

De onde vêm os imigrantes que chegam à Europa


Papa pede resposta global à migração no Mediterrâneo


Francisco agradeceu a Itália ao trabalho feito para salvar imigrantes. Acredita-se que 900 pessoas morreram este ano em travessias da Líbia. 
Quero expressar minha gratidão pelo trabalho que a Itália faz para receber muitos imigrantes que buscam refúgio arriscando suas vidas", disse Francisco durante sua primeira reunião oficial com o novo presidente italiano, Sergio Mattarella.
 "É evidente que as proporções do fenômeno exigem maior participação. Não devemos nos render em nossa tentativa de solicitar uma resposta maior a nível europeu e internacional", acrescentou. 
A mensagem do papa veio após uma semana em que se teme que mais de 450 pessoas tenham morrido no mar Mediterrâneo após os naufrágios de seu barcos e outros 11 mil imigrantes foram salvos pela guarda costeira italiana ao tentar chegar à Europa, em um drama que provocou forte crítica da operação de patrulhamento das fronteiras marítimas da União Europeia.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/papa-pede-resposta-global-a-migracao-no-mediterraneo.html