terça-feira, 23 de junho de 2015

Relatório do ACNUR revela 60 milhões de deslocados no mundo por causa de guerras e conflitos


quinta 18. junho 2015 11:30 Tempo: 5 days GENEBRA E BRASÍLIA, 18 de junho de 2015 (ACNUR) –Relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) divulgado hoje mostra que o deslocamento global provocado por guerras, conflitos e perseguições atingiu um nível recorde e está acelerando rapidamente. A nova edição do relatórioTendências Globais (ou Global Trends) revela um claro crescimento no número de pessoas forçadas a deixar suas casas. Ao final de 2014, este número atingiu o nível recorde de 59,5 milhões de pessoas, comparado com os 51,2 milhões registrados no final de 2013 e os 37,5 milhões verificados há uma década. O crescimento desde 2013 (8,3 milhões de pessoas) é o maior já registrado em um único ano.
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/relatorio-do-acnur-revela-60-milhoes-de-deslocados-no-mundo-por-causa-de-guerras-e-conflitos/

Imigrantes na fronteira entre Itália e França: “Não voltaremos atrás!”

Sua única propriedade é um papel com letras desbotadas. Um documento oficial que, em inglês e árabe, explica a quem quiser ler que seu portador, Abhim Sindy, tem 21 anos e viveu como refugiado de guerra em um acampamento de Darfur (Sudão) até que, há três meses, mataram o último familiar que continuava vivo e decidiu partir para a Europa. Agora está aqui, a ponto de passar sua quarta noite ao relento na orla do povoado italiano de Ventimiglia, a poucos metros da fronteira com a França, hermeticamente fechada para os refugiados da África.

Abhim está sozinho no mundo, mas não aqui. São já mais de 200 os imigrantes – sudaneses como ele, mas também da Somália, Eritreia, Senegal e Etiópia – que se depararam com a decisão da França de fechar suas fronteiras à imigração que chega da Itália.  
No início da manhã de terça-feira, uma grande operação da polícia antidistúrbios conseguiu transferir alguns deles para dependências anexas à estação de Ventimiglia. Houve gritos, enfrentamentos e ferimentos leves. Mas a maioria conseguiu resistir, à espera de que as autoridades francesas recebam a ordem de deixá-los passar. Abhim, e sua história terrível, está entre eles.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/16/internacional/1434479843_051240.html

terça-feira, 16 de junho de 2015

Irmã Terezinha Lúcia Santin


Missionária brasileira presencia na Sicília, o êxodo contínuo de milhares de refugiados




Mais de 1.750 imigrantes e candidatos a refúgio, já morreram em 2015, em uma das travessias mais perigosas para esta população: as águas do Mediterrâneo. A travessia forçada já desembarcou na costa italiana, mais de 50 mil imigrantes apenas neste ano. Aos milhares, eles fogem de guerras, conflitos civis, perseguição política e religiosa, da fome e dos desastres naturais. A Igreja busca responder ao apelo do papa Francisco, como relata a Missionária Scalabriniana, Terezinha Santin (MSCS) que está em Siracusa, na Itália, desde o final de 2014


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Caminho dos Senegales para o Brasil


Caminhos dos imigrates para o Brasil


Como chegam os migrantes via Mediterrânio, quando não ficam à deriva.


Haitianos no Brasil

Haitianos no Brasil
A imigração de haitianos que deixaram a terra natal com destino ao Brasil ganhou força em 2010, quando um forte terremoto deixou mais de 300 mil mortos e devastou parte do país. Eles vêm ao Brasil em busca de uma vida melhor e de poder ajudar familiares que ficaram para trás.
Para chegar até o Acre, eles saem, em sua maioria, da capital haitiana, Porto Príncipe, e vão de ônibus até Santo Domingo, capital da República Dominicana. Lá, compram uma passagem de avião e vão até o Panamá. Da cidade do Panamá, seguem de avião ou de ônibus para Quito, no Equador.
Por terra, vão até a cidade fronteiriça peruana de Tumbes e passam por Piura, Lima, Cusco e Puerto Maldonado até chegar a Iñapari, cidade que faz fronteira com Assis Brasil (AC), por onde passam até chegar a Brasiléia, também no Acre.      Zero Hora

Pedidos de refúgio ao Brasil crescem mais de 2.000% em 5 anos



Pedidos de refúgio ao Brasil crescem mais de 2.000% em 5 anos
3/6/2015
País recebeu o maior número de solicitações de refúgio na América Latina em 2014
e pedidos de refúgio de 2.131% nos últimos cinco anos, conforme números levantados por Paulo Guerra, diretor adjunto do Departamento de Estrangeiros, Representante do Conare (Comitê Nacional para Refugiados).
De acordo com dados divulgados pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), o País recebeu 25.996 solicitações em 2014, um número maior do que o de todos os países da América Latina juntos, com exceção do Equador.
Atualmente residem no Brasil 7.700 refugiados reconhecidos, de 81 nacionalidades. Os sírios representam a maioria, com 23% do total, seguidos pela Colômbia, Angola e a República Democrática do Congo. Os dados do Conare ainda destacam populações de refugiados vindos do Líbano, Palestina, Libéria, Iraque, Bolívia e Serra Leoa.

http://noticias.r7.com/internacional/pedidos-de-refugio-ao-brasil-crescem-mais-de-2000-em-5-anos-03062015